Gás obtido a partir de fezes humanas

sexta-feira, 29 de abril de 2011

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Gás obtido a partir de fezes humanas

Produção desse tipo energia alternativa poderá representar 15% do mercado de gás doméstico até 2020


No Reino Unido, população já pode cozinhar e aquecer suas casas com gás gerado a partir de águas residuais.
São Paulo - Algumas empresas britânicas se uniram para produzir energia renovável. A matéria prima usada por elas é o gás metano, liberado pela decomposição de matéria orgânica, e o resultado é energia suficiente para suprir as necessidades de 200 casas.
O projeto transforma a parte sólida do esgoto em biogás pelp processo de digestão anaeróbica. De acordo com um estudo feito pela National Grid esse tipo de produção de energia poderia representar pelo menos 15% do mercado de gás doméstico até 2020.
Nesta terça-feira (5), o secretário de mudanças climáticas e energia, Chris Huhne, disse que "não é todo dia que um Secretário de Estado pode anunciar que, pela primeira vez no Reino Unido, as pessoas podem cozinhar e aquecer suas casas com gás gerado a partir de águas residuais. É um dia histórico para as empresas envolvidas, para a tecnologias de geração de energia por resíduos e para o crescimento da quantidade de energia renovável no Reino Unido".
Existem outros projetos semelhantes a este em todo o país e isto é apenas o começo de uma nova Era em energias renováveis. Martin Baggs, presidente executivo da Thames Water, disse que eles ja produzem 15 milhões de libras por ano de eletricidade pela queima do biogás (metano) produzidas a partir de 2,8 litros de esgoto de seus 14 milhões de clientes.
Transformar o gás metano e encaminhá-lo diretamente à rede de gás é o próximo passo no negócio de "energia de resíduos". O projeto pode ser replicado por todo o país. Todos as redes de coleta de esgoto na Grã-Bretanha são fontes de gás renovável esperando para ser colocado em uso.
http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/lares-britanicos-usam-gas-obtido-partir-fezes-humanas-602268

Reciclagem de lâmpadas fluorescentes tem solução brilhante

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Thiago Romero
Agência FAPESP - 23/06/2006
Reciclagem de lâmpadas fluorescentes tem solução brilhante
No Brasil são consumidas cerca de 100 milhões de lâmpadas fluorescentes por ano. Desse total, 94% são descartadas em aterros sanitários, sem nenhum tipo de tratamento, contaminando o solo e a água com metais pesados.
Para minimizar o impacto ambiental, a Tramppo Recicla Lâmpadas, empresa do Centro Incubador de Empresas Tecnológicas (Cietec) da Universidade de São Paulo (USP), desenvolveu um sistema que recupera os componentes presentes nas lâmpadas, reaproveitando mais de 98% da matéria-prima utilizada na fabricação.
Por meio de um sistema de vácuo associado a alta temperatura, o equipamento separa o mercúrio, metal tóxico com alto risco de contaminação, de outros elementos, como cobre, pó fosfórico, vidro e alumínio.
"A máquina descontamina a lâmpada fluorescente com a extração do mercúrio e possibilita a reciclagem dos outros materiais pela indústria. O lixo é transformado novamente em matéria-prima", explica Gilvan Xavier Araújo, diretor da Tramppo, à Agência FAPESP.
O trabalho de pesquisa que deu origem à solução, intitulado Descarte adequado de fluorescentes que contenham mercúrio, teve apoio da FAPESP no âmbito do Programa Inovação Tecnológica em Pequenas Empresas (PIPE). A engenheira química Atsuko Kumagai Nakazone, da Tramppo, foi a pesquisadora responsável pelos testes com o equipamento.
Araújo aponta que a reutilização do mercúrio representa uma grande economia ao país. "Praticamente todo o volume de mercúrio consumido atualmente no Brasil é importado da Espanha, do México, da Rússia e de outros locais", disse.
A Tramppo já iniciou as atividades comerciais da tecnologia pelo processo conhecido como logística reversa, por meio do qual a empresa vende lâmpadas novas para o cliente a preço de custo e recolhe as usadas para reciclagem. "Desse modo, conseguimos focar o trabalho na venda de matéria-prima para as indústrias que produzem lâmpadas. Isso gera uma sustentabilidade ambiental e econômica em todo o processo", afirma Araújo.
O projeto ganhou certificado do Programa New Ventures Brasil, na categoria Modelo de Negócios em Desenvolvimento Sustentável. O objetivo do programa, iniciativa da World Resources Institute (WRI), sediada na Faculdade Getúlio Vargas (FGV), em São Paulo, é fomentar o desenvolvimento mercadológico de empreendimentos sustentáveis.

RECICLAGEM DE TECIDOS

terça-feira, 12 de abril de 2011

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Existem vários processos de reciclagem, como exemplo, o plástico (sacolas plásticas),
papel, vidros, alumínio, entre outros. O processo de reciclagem ocorre também com o tecido.
Sabe-se que no Brasil existem algumas empresas que reciclam tecidos. Normalmente estas
empresas compram resíduos de tecidos já separados por cor. O processo de reciclagem do
tecido é feito da seguinte maneira:
a) máquina trituradora (rasga o tecido em vários pedacinhos até quase se
desmanchar, ficando sem fibra);
b) adiciona-se poliéster ao tecido em uma nova máquina que mistura os dois
produtos formando fibras mistas;
c) maçaroqueira: máquina que enrola a fibra de algodão em uma bobina;
d) filatório: máquina que faz o fio/barbante.
Nota-se que neste processo de reciclagem, o tecido passa a ser novamente a matériaprima
que dá continuidade ao novo processo de industrialização.
O processo de reciclagem do tecido pode gerar benefícios para a empresa e o meio
ambiente, mas antes de tudo é necessário analisar o custo de todo este processo e verificar a
viabilidade do processo.

CUSTO-BENEFÍCIO DA RECICLAGEM
Todo processo produtivo que gera resíduo pode, muitas vezes, ser reciclado. No caso
das indústrias de confecção (as que compram tecidos para a fabricação de um produto), estes
resíduos podem ser reciclados, de modo a evitar o entulho na fábrica e melhorar o ambiente
de trabalho.
É preciso, antes de qualquer coisa, ser avaliado todo o processo produtivo e verificar
onde acontece o maior desperdício e o por que disto. Depois de averiguado este processo,
deve-se seguir para a nova etapa, verificar os custos: analisar todo o tempo de separação do
resíduo, custo de implantação do processo bem como a compra de lixeirinhos para cada tipo
de resíduo gerado na indústria.
O custo maior está na separação do material, afinal, torna-se mais cômodo jogar o
resíduo em um lixeiro qualquer e esperar o caminhão de lixo passar. Mas sabe-se que isto não
é correto e que necessário se faz a conscientização de todos na separação dos resíduos gerados
dentro da empresa.
A relação custo-benefício da reciclagem pode ser positiva ou negativa, confome
Thomé (2005):

[...] será negativa, por exemplo, quando a reciclagem consumir mais recursos
naturais do que a produção a partir de matérias-primas não recicladas ou quando o
custo operacional de reciclar for muito elevado; existência de empresas recicladoras
nas circunvizinhanças do município, devido ao custo de transporte; entre outras
variáveis a serem consideradas
Há muitas vantagens e benefícios para se reciclar um material, pois quando se recicla
há menos poluição no ar, na água e no solo. Além disto, há a economia de energia elétrica e
matéria-prima, também ajuda a melhorar a limpeza da cidade, gera renda pela
comercialização dos recicláveis, além de gerar empregos.

LEGISLAÇÕES PERTINENTES
Visando regulamentar as atividades ambientais no país, o Conselho Nacional do Meio
Ambiente (CONAMA) instituído pela lei 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do
Meio Ambiente, é o órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do Meio Ambiente –
SISNAMA, e publica suas resoluções aprovadas no Diário Oficial da União e em seu site,
tornando público o embasamento legal para entidades ligadas ao meio ambiente.
De acordo com a resolução número 275 de 25 de abril de 2001, o CONAMA
estabelece o código das cores para os diferentes tipos de resíduos a ser adotado na
identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a
coleta seletiva. O art. 2º desta resolução regulamenta que:

"Os programas de coleta seletiva, criados e mantidos no âmbito de órgãos da
administração pública federal, estadual e municipal, direta e indireta, e entidades
paraestatais, devem seguir o padrão de cores estabelecido em Anexo.
§ 1o Fica recomendada a adoção de referido código de cores para programas de
coleta seletiva estabelecidos pela iniciativa privada, cooperativas, escolas, igrejas,
organizações não-governamentais e demais entidades interessadas."
.
O Quadro 2 mostra o código de cores dos resíduos que a Resolução 275 de 25 de abril
de 2001 estabelece :
Quadro 2 - Código de cores para os diferentes tipos de resíduos
Fonte: Adaptado de Resolução número 275 de 25 de abril de 2001 do CONAMA
Código de cores dos resíduos

Azul -papel/papelão
Vermelho -Plástico
Verde -Vidro
Amarelo- Metal
Preto- Madeira
Laranja- resíduos perigosos
Branco- resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde
Roxo- resíduos radioativos
Marrom -resíduos orgânicos
Cinza -resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de
separação

TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO DO LIXO

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Reciclar economiza energia, reduz o acúmulo de resíduos, além de assumir um papel
fundamental na preservação do meio ambiente, pois diminui a extração de recursos naturais.
O tempo de decomposição do lixo depende do tipo de material que este é feito. Como
exemplo tem-se o chiclete, que leva cerca de 5 anos para se decompor totalmente em vista que
o pano leva em torno de 6 meses a um ano para se decompor.
Segundo Mãe Terra (2005), o tempo de decomposição de alguns materiais são de
acordo com o Quadro 1:
5
LIXO TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO

Quadro 1 – Tempo de decomposição do material na natureza
  1. Papel De 3 a 6 meses
  2. Panos De 6 meses a 1 ano
  3. Pontas de cigarro De 5 a 10 anos
  4. Sacos plásticos De 30 a 40 anos
  5. Latas de alumínio De 80 a 100 anos
  6. Garrafas de vidro 1 milhão de anos
  7. Borracha Tempo indeterminado
  8. Tecidos de algodão 1 a 5 meses
  9. Meia de lã 1 ano

Fonte: Adaptado de Mãe Terra.
<http://www.maeterra.com.br/index.php?secao=13f>. Acesso em 17 set. 2005.
Informações sobre o lixo. Disponível em:

É interessante e vantajoso fazer o processo de reciclagem, afinal, se algum material
pode ser reutilizado, pode-se contribuir com a natureza para que não leve meses ou até mesmo
anos para decompor o material e acumular lixos nos aterros sanitários.

Orientações sobre instalação de gás

quarta-feira, 6 de abril de 2011

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Registro e mangueira devem obedecer às exigências do INMETRO.
O Registro precisa apresentar a inscrição NBR 8473.
A Mangueira deve ser transparente com uma tarja amarela, exibindo a inscrição 8613 e o prazo de validade.
Nunca utilize ferramentas para instalar o regulador no botijão.
Gire a borboleta do regulador para a direita (sentido horário), até ficar firme.
A mangueira só deve ser fixada no regulador com braçadeiras apropriadas, não use arames ou fios.



Sentindo cheiro de gás, feche o registro do botijão;
Abra as portas e janelas;
Não acenda fósforos ou isqueiros;
Não mexa em aparelhos elétricos;
Não acione interruptores;
Abandone o ambiente onde está ocorrendo o vazamento levando o botijão para um local ventilado.

Mercado financeiro se preocupa com lucro social e ambiental

terça-feira, 5 de abril de 2011

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Conheça o projeto da Bovespa 'Bolsa de Valores Sociais e Ambientais', que já inspira iniciativas semelhantes em outros países.

O mercado financeiro preocupado com o lucro não é novidade para ninguém. Mas e se este lucro for, além de econômico, social e ambiental? É assim com a Bolsa de Valores Sociais e Ambientais, um projeto da BM&F BOVESPA que pouca gente conhece, mas que já inspira iniciativas semelhantes em outros países.

A Bolsa seleciona projetos sociais e ambientais de interesse público e capta investidores, pequenos ou grandes, pessoas física ou jurídica, para fazer o que eles chamam de "investimento social" - o retorno do dinheiro empregado vem em forma de justiça social, preservação ambiental e ganhos para toda a sociedade.

Saiba mais:

- Entenda como funciona a Bolsa de Valores Sociais e Ambientais e conheça os projetos beneficiados

- Conheça a Associação Caatinga - Sertão Verde, organização não governamental que atua na preservação deste bioma tão ameaçado no sertão do Ceará

- No site da Aliança Empreendedora, você tem mais informações sobre o projeto Jovem Empreendedor, que ajuda a mudar para melhor a realidade em comunidades de baixa renda da Região Metropolitana de Curitiba

- O Índice de Sustentabilidade Empresarial da BM&F BOVESPA, pioneiro na América Latina, reúne as empresas mais comprometidas com a sustentabilidade no mercado financeiro brasileiro

Internet ajuda no descarte de pilhas, baterias e celulares

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Em São Paulo, o "e-lixo" já tem destino certo. Conheça também a única fábrica da América do Sul que recicla 100% dos seus componentes de geladeiras e freezers.
Muita gente tem pilhas, baterias, celulares, carregadores lotando as gavetas de casa. Sabe que esse "e-lixo" não deve ser jogado no lixo comum, mas não tem informação sobre o que fazer com ele. Veja o serviço que permite aos moradores de São Paulo resolver esse problema em alguns segundos com a ajuda da internet. Conheça também a única fábrica da América do Sul que recicla 100% dos seus componentes de geladeiras e freezers, inclusive o gás CFC.

Saiba mais:

- Conheça o e-lixo.org, o site que ajuda a população de São Paulo a localizar os postos de coleta de lixo eletrônico mais próximos de casa ou do trabalho

- Clique aqui para se informar sobre o trabalho do Cedir, o Centro de Descarte e Reúso de Resíduos de Informática da USP. O Centro é uma das unidades de reciclagem cadastradas no e-lixo.org e promove também a doação de computadores para projetos sociais

- No site da Indústria Fox você encontra mais informações sobre a primeira fábrica da América Latina a reciclar todos os componentes de geladeiras e freezers

- Moradores de outras cidades brasileiras também podem tentar encontrar cooperativas de catadores e recicladoras nos bancos de dados dos sites do Cempre e da Recicloteca

http://globonews.globo.com/Jornalismo/GN/0,,MUL1647972-17665-304,00.html