Limite de aquecimento está em risco sem ação climática até 2017

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

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Nina Chestney   Em Londres
O mundo pode não ser capaz de limitar o aumento da temperatura global a níveis seguros se uma nova ação climática internacional não for tomada até 2017, já que muitas usinas de energia de combustível fóssil e fábricas estão sendo construídas, alertou a Agência Internacional de Energia nesta quarta-feira.
Se o mundo limitar o aquecimento global a 2 graus Celsius -- que segundo cientistas é o nível mínimo de segurança antes que efeitos devastadores das mudanças climáticas ocorram -- os volumes de emissão de gases não devem ter mais de 450 partes por milhão (ppm) de dióxido de carbono.
Com as emissões já chegando a 390 ppm de CO2, está se esgotando o tempo para tomar uma atitude.
A infraestrutura energética existente já está liberando 80% das emissões permitidas sob esse cenário, advertiu a AIE em seu Relatório Mundial de Energia.
Quatro quintos do total das emissões de carbono relacionadas à energia permitida até 2035 para limitar o aquecimento já vêm das usinas, prédios e fábricas existentes, apontou a agência.
"A cada ano que passa sem sinais claros de investimentos em energia limpa, o 'travamento' da infraestrutura de alta emissão de carbono está tornando mais difícil e caro o cumprimento de nossas metas de segurança energética e climáticas," disse Fatih Birol, economista-chefe da AIE .
O alerta vem apenas algumas semanas antes de uma reunião de negociadores internacionais na África do Sul para tentar trabalhar em um novo pacto global para combater o aquecimento global.
São baixas as expectativas de um acordo juridicamente vinculante este ano. A União Europeia está pressionando por um acordo até 2015, mas alguns outros países foram acusados de atrasar um pacto até 2018 ou 2020.
"Se novas medidas rigorosas não forem apresentadas até 2017, a infraestrutura relacionada com energia na ocasião vai gerar todas as emissões de CO2 permitidas... até 2035, não deixando espaço para usinas adicionais de energia, fábricas e outras infraestruturas, a menos que sejam de emissão zero de carbono, o que seria extremamente caro."
"Atrasar uma ação é uma falsa economia: para cada 1 dólar de investimento economizado no setor de energia antes de 2020, um adicional de 4,3 dólares precisaria ser gasto depois de 2020 para compensar o aumento das emissões", acrescentou o relatório.
Melhorias na eficiência energética precisariam responder por metade das reduções adicionais de emissão necessárias, disse a AIE.
Em maio, a AIE informou que as emissões globais de CO2 atingiram seu nível mais alto em 2010, impulsionadas principalmente pelas economias dependentes de carvão.
Se novas políticas climáticas forem implementadas cautelosamente, as emissões de CO2 acumuladas nos próximos 25 anos equivaleriam a três quartos do total dos últimos 100 anos, disse a AIE.
Isso levaria a um aumento de temperatura médio de longo prazo de 3,5 graus Celsius. Se novas políticas não forem implementadas, o mundo estará em um "caminho perigoso" para um aumento de 6 graus.
O objetivo da ONU de dar a todos do mundo acesso à energia moderna até 2030 exigiria 48 bilhões de dólares de investimento -- ou 3 por cento do investimento total de energia até 2030 -- em comparação a 9 bilhões de dólares em 2009, disse a AIE.

Empresa que comprar lixo reciclável de cooperativas de catadores terá desconto no IPI

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Da Agência Brasil   Em Brasília         30/11/2011 - 10h03
As empresas que comprarem resíduos sólidos recicláveis de cooperativas de catadores de lixo terão desconto no Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). O Decreto nº 7.619 determina as condições necessárias para que as empresas tenham acesso à redução do IPI, de acordo com o material utilizado. Já as cooperativas devem ter, no mínimo, 20 cooperados.
Os descontos no imposto variam de acordo com o tipo e a quantidade de resíduos sólidos usados no produto final. Plásticos e vidros vão proporcionar redução de 50%. O desconto para papéis e resíduos de ferro ou aço é 30%, enquanto resíduos de cobre, alumínio, níquel e zinco permitem o abatimento de 10% do valor do IPI.
A emissão da nota fiscal para a comprovar a compra do material reciclável é obrigatória. O valor descontado dos produtos deve ser registrado na nota emitida pela empresa que adquiriu os resíduos para reciclagem. Mas os descontos só serão concedidos caso o produto final não esteja isento, suspenso ou imune de IPI.
A representante jurídica da Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública (ABLP), advogada Simone Nogueira, considera o incentivo fiscal um facilitador para as compras feitas nas cooperativas. “As transações diretas serão mais fáceis e as cooperativas se organizarão melhor para atender à demanda”, explicou. Para a advogada, o incentivo vai reduzir os custos do produto final e melhorar as condições de trabalho dos catadores organizados em cooperativas.                http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/2011/11/30/empresa-que-comprar-lixo-reciclavel-de-cooperativas-de-catadores-tera-desconto-no-ipi.jhtm

Perda de florestas acelerou no mundo, diz ONU

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Área desmatada no Xingu em 2005; conversão de floresta para agricultura é maior na América do Sul Área desmatada no Xingu em 2005; conversão de floresta para agricultura é maior na América do Sul
Novos dados de satélite publicados pela ONU indicam que a perda de áreas florestais acelerou no mundo, passando de uma perda líquida de 4,1 milhões de hectares anuais na década de 1990 para 6,4 milhões de hectares anuais entre 2000 e 2005.
O braço da organização para alimentação e agricultura, FAO, utilizou dados de satélite para avaliar o desmatamento entre 1990 e 2005.
Segundo as novas estimativas, a taxa bruta de desmatamento, ou seja, a conversão de áreas florestais principalmente para uso agrícola, foi em média de 14,5 milhões de hectares nos 15 anos analisados.
A América do Sul liderou a conversão de florestas em áreas agrícolas, seguida pela África.
Entretanto, a ampliação da superfície florestal, seja por expansão natural da floresta ou por programas de reflorestamento, foi maior do que se pensava.
No total, a perda líquida em 15 anos foi de 72,9 milhões de hectares - 32% menos do que a estimativa com a qual a FAO trabalhava, de 107 milhões de hectares.
Os dados colhidos por satélite indicam que em 2005 o mundo possuía 3,69 bilhões de hectares em florestas - cerca de 31% da superfície terrestre do planeta.

Dados precisos
A diferença nos dados colhidos para o relatório deste ano em relação às estimativas passadas se deve à mudança na metodologia de captação: no ano passado, foram compilados dados fornecidos pelos países a partir de uma variedade de fontes.
As variações de um ano para outro ocorreram principalmente nas informações sobre a África, onde muitos governos ainda utilizam dados antigos e desatualizados sobre o desmatamento.
Segundo o porta-voz para assuntos florestais da FAO, Adam Gerrand, a perda de florestas no continente africano foi menor do que se pensava.
A única região do planeta a registrar um aumento líquido de áreas de floresta foi a Ásia, graças a programas de reflorestamento na China e nos países vizinhos.
Para o diretor-geral-assistente para Florestas da organização, Eduardo Rioja-Briales, os dados colhidos com ajuda de satélite oferecem aos países "informação mais acurada em todos os níveis" e evidenciam "a necessidade de parar urgentemente a perda de ecossistemas valiosos".
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienciaesaude/ultimas-noticias/bbc/2011/11/30/perda-de-florestas-acelerou-no-mundo-diz-onu.jhtm

SOL- Características da estrela

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Da Página 3 Pedagogia & Comunicação
Nasa/Divulgação
A fotosfera do Sol

Estrela de quinta grandeza, o Sol possui temperaturas altíssimas. Seu núcleo chega a ter mais de 10.000.000 ºC (10 milhões de graus centígrados). Sua fotosfera (parte que é visível da Terra) chega a alcançar 6.000ºC. Em volta dele, giram os oito planetas do sistema solar
Formado há mais de 4,6 bilhões de anos, o Sol é composto por nuvens de poeira, gás e restos de estrelas (pedaços de rochas). Possui manchas, chamadas de fáculas, que variam de acordo com a temperatura. Mas o Sol é apenas uma das mais de 200 bilhões de estrelas da Via Láctea, que tem uma extensão aproximada de 100 mil anos-luz. (Um ano-luz é igual a 9,4605 bilhões de quilômetros).

Movimentos do sol

O Sol é 109 vezes maior que a Terra e realiza dois movimentos: a translação, que é feita em volta da Via Láctea, leva 200 milhões de anos. E a rotação em volta de seu próprio eixo dura cerca de 28 dias. A luz do Sol demora oito minutos e dezoito segundos para chegar até a Terra.
Quando a Lua se alinha entre o Sol e a Terra e projeta sua sombra no planeta ocorre o eclipse solar. Se a Lua desaparece do céu, o eclipse é lunar, porque ela entra totalmente na sombra da Terra. Na maior parte do tempo, o satélite passa abaixo ou acima da sombra da Terra, devido à inclinação de sua órbita em relação à órbita da Terra em volta do Sol.
O período de maior distância entre o Sol e a Terra, chamado de afélio terrestre, corresponde a primeiro de julho, o inverno no Brasil, quando a Terra está a 152 milhões de km daquela estrela. O Sol está mais próximo da Terra no chamado periélio, em 31 de dezembro, verão no Brasil, quando distância média é de 150 milhões de km entre o astro e o planeta.

Sol da meia-noite

Outro fenômeno que merece ser destacado é o Sol da meia-noite, que ocorre nos pólos da Terra, quando o Sol não se põe durante 24 horas. A órbita terrestre em volta do Sol faz com que os raios solares incidam quase que perpendicularmente sobre os pólos. Essa posição se altera de seis em seis meses. Assim, cada um dos pólos tem seis meses de dia e seis meses de noite constantes.
O equinócio ocorre com a passagem do Sol sobre a linha do equador no dia 21 de março e 23 de setembro (outono e primavera). Quando esse fenômeno acontece os dias e as noites duram doze horas.
O Sol também é responsável pelas estações do ano, produzidas de acordo com sua iluminação, durante a translação da Terra (a volta que o planeta dá em torno do Sol). Como a Terra tem uma inclinação em relação ao Sol, na metade do caminho, o hemisfério Norte está mais próximo e, na metade seguinte, é o Sul. Por isso, o verão e inverno se alternam nos dois hemisférios.
Todos os planetas se movimentam em torno do Sol. O sistema solar está dentro da Via Láctea, uma das galáxias no espaço - que estão em constante afastamento, como constatou o astrônomo inglês Edwin Hubble.

ESSE NÃO É O MEU BRASIL....É SÓ UMA PARTE DELE

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

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Meu coração está aos pulos! Quantas vezes minha esperança será posta a prova? Por quantas provas terá ela que passar?
Tudo isso que está aí no ar: malas, cuecas que voam entupidas de dinheiro. Do meu dinheiro, do nosso dinheiro que reservamos duramente pra educar os meninos mais pobres que nós, pra cuidar gratuitamente da saúde deles e dos seus pais. Esse dinheiro viaja na bagagem da impunidade e eu não posso mais. Quantas vezes, meu amigo, meu rapaz, minha confiança vai ser posta a prova? Quantas vezes minha esperança vai esperar no cais? É certo que tempos difíceis existem pra aperfeiçoar o aprendiz, mas não é certo que a mentira dos maus brasileiros venha quebrar no nosso nariz. Meu coração tá no escuro. A luz é simples, regada ao conselho simples de meu pai, minha mãe, minha avó e todos os justos que os precederam. 'Não roubarás!', 'Devolva o lápis do coleguinha', 'Esse apontador não é seu, minha filha'. Ao invés disso, tanta coisa nojenta e torpe tenho tido que escutar! Até habeas corpus preventiva, coisa da qual nunca tinha visto falar, sobre o qual minha pobre lógica ainda insiste: esse é o tipo de benefício que só ao culpado interessará! Pois bem, se mexeram comigo, com a velha e fiel fé do meu povo sofrido, então agora eu vou sacanear! Mais honesta ainda eu vou ficar! Só de sacanagem!
Dirão: 'Deixe de ser boba! Desde Cabral que aqui todo mundo rouba!
E eu vou dizer: 'Não importa! Será esse o meu carnaval! Vou confiar mais e outra vez. Eu, meu irmão, meu filho e meus amigos.'
Vamo pagar limpo a quem a gente deve e receber limpo do nosso freguês. Com o tempo, a gente consegue ser livre, ético e o escambal.
Dirão: 'É inútil! Todo mundo aqui é corrupto desde o primeiro homem que veio de Portugal!'
E eu direi: 'Não admito! Minha esperança é imortal, ouviram? Imortal!'
Sei que não dá pra mudar o começo, mas, se a gente quizer, vai dar pra mudar o final!

= texto aqui da Elisa Lucinda, chama-se Só de sacanagem.

MEIO AMBIENTE - NOSSO DIA A DIA QUE NÃO LEMBRAMOS

domingo, 27 de novembro de 2011

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  • ESTAMOS TODOS OS DIAS NOS DEPARANDO COM ENCHENTES, GEADAS, QUEIMADAS, DESABAMENTOS DE ENCOSTAS, MUDANÇAS DE CLIMA REPENTINAS E FORA DE ÉPOCA ETC......
  • SERÁ QUE ESTAMOS NOS LEMBRANDO DISSO NOS DIAS,..... MESES......OU ANOS SUBSEQUENTES????
  • SERÁ QUE ESTAMOS NOS LEMBRANDO DE FAZER ALGUMA COISA POR MENOR QUE SEJA, PARA EVITAR ESTAS CATÁSTROFES OU PARTE DELAS, POIS COM CERTEZA FAZENDO PARTE DAS CAUSAS QUE LEVARAM ELAS A ACONTECER.
  • É MUITO FÁCIL ESQUECER.........
  • É MUITO FÁCIL ACHAR QUE NÃO DEVEMOS OU PODEMOS FAZER PARTE DAS SOLUÇÕES,......
  • " Todos os dias depejamos milhões de toneladas de lixo em nossos cestos de coleta e sequer nos preocupamos qual o destino que eles vão ter. Parar para pensar quais as consequencias dos atos insensatos que tomamos toma tempo, melhor assistir a novela, ver o jogo na TV, tomar a cervejinha no bar e solucionar ali todos os problemas e transporte, segurança, saude que nossas cidades tem, porque "ali no bar ou no churrasquinho de final de semana" todos sabem como resolver os mais variados problemas do mundo. Criticar é fácil, difícil é assumir posições e assumir soluções pessoais para os problemas. Se envolver com soluções é ruim, pega mal, alguem que conheço e faz errado pode se indispor. Todos os dias estamos vendo e ouvindo um milhão de atos que foram tomados de forma errônea e  gerando consequencias catastróficas. Vamos continuar não fazendo NADA???? Será que é assim a forma mais ética de viver??? Imaginemos UM DIA somente UM DIA de atos sensatos e corretos neste nosso pais. Congressso sensato, Senado sensato, Prefeitos e Camaras sensatos, o Síndico do meu prédio, o Presidente da Associação do meu bairro, todos agindo de forma correta, sem subornos, fraudes, sacanagens ou atos insensatos tomados em prol de si mesmo ou de um séquito que os seguem. Já imaginaram??? UM DIA ...UM DIA só com toda o nosso destino sendo tratado de forma correta. Com os pais chegando em casa e olhando seus filhos com a certeza do dever cumprido. Acho que só nós, trabalhadores das 8:00hs às 18:00 hs (ou mais), que não temos tempo para ficar pensando em como podemos nos beneficiar de atos em detrimento de outros, podemos fazer isso. Chegar em casa cansados, exaustos, mas encarar nossos filhos de forma decente, tendo o certeza de que mais um dia cumprimos nossa missão."
  • SENHORES QUE CUIDAM DE NOSSOS DESTINOS, PENSEM UM POUCO MAIS ANTES DE ASSINAREM QUALQUER ATO. LEIAM E REFLITAM A CERCA DOS EFEITOS DAQUILO QUE FAZEM.
  •  INDEPENDENTE DE "QUANTO TEMOS GUARDADO NOS BANCOS" VAMOS MORRER UM DIA E QUEM FICARÁ AQUI  SÃO NOSSOS FILHOS E NETOS E DEPOIS NOSSOS BISNETOS. QUE MUNDO ESTAMOS PREPARANDO PARA ELES????!!!!.....

British Airways usará biocombustível feito de lixo a partir de 2014

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

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O Globo

Publicado:Atualizado:
A companhia de aviação British Airways fechou um acordo para a construção da primeira planta europeia de produção de biocombustível para aviões.
Segundo o repórter da BBC Richard Scott, a unidade deverá ser capaz de produzir 60 milhões de litros de combustível para abastecer os jatos da empresa britânica a partir de 500 mil toneladas de lixo.
A planta começará a ser erguida em 2012 na zona leste de Londres pela empresa americana Solena Group e deverá entrar em operação daqui a quatro anos. Pelo acordo, o grupo americano custeará a construção, enquanto a British Airways se compromete a comprar toda a sua produção.
Segundo a companhia, com esses 60 milhões de litros será possível abastecer apenas 2% dos voos que decolam do Heathrow, o principal aeroporto inglês.
Além de ser menos poluente, esse biocombustível é mais benéfico ao meio ambiente por reaproveitar o lixo comum. Normalmente, esse material permanece em aterros sanitários produzindo gás metano, um dos gases causadores do efeito estufa.
Biocombustíveis para aviação
A iniciativa da British Airways vem na esteira de outras medidas adotadas por empresas do setor.
Em fevereiro de 2008, a Virgin Atlantic Airways realizou um voo pioneiro à base de biocombustível entre Londres e Amsterdã. O Boeing 747 voou sem passageiros a bordo e teve um de seus quatro motores movido por um biocombustível produzido a partir de óleo de coco babaçu.
Desde então, diversos voos a partir de outros biocombustíveis experimentais vêm sendo realizados pelo projeto Combustível Sustentável para Aviação, uma iniciativa que inclui companhias aéreas, como a própria Virgin e a Continental Airlines, além de fabricantes de aeronaves como a Boeing.
Em um relatório divulgado em junho do ano passado, o grupo diz que seus biocombustíveis produzem 65% a 80% menos gás carbônico do que os combustíveis à base de petróleo.
"Todas as combinações utilizadas em voos teste atingiram ou mesmo superaram as expectativas de performance como combustível de avião", diz o relatório. "Para todos os voos experimentais, os biocombustíveis não demonstraram qualquer efeito adverso nas aeronaves", completa o texto

Movimento Gota D'água

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

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Indignação contra Belo Monte. Acesse o site http://www.movimentogotadagua.com.br/assinatura e assine a petição, ajude assim a fazer com que o interesse do povo e não dos políticos seja respeitado. "Uma gota move o oceano!" Compartilhe.

RESIDUOS ORGANICOS E HORTA CASEIRA

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

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Empresário ganha dinheiro com lixo eletrônico

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O analista de informática João Batista apostou em uma idéia inovadora e montou uma empresa de reciclagem de material eletrônico
Lixo eletrônico
João teve a ideia de abrir a empresa após assistir uma palestra sobre os problemas ambientais provocados pelo lixo eletrônico quando terminou o curso de tecnólogo em redes
A logística reversa consiste em extrair de bens já utilizados insumos para a produção de novos produtos. Essa é a técnica adotada pelo analista de informática João Batista de Barros, 53 anos, para reciclar material eletrônico. O empresário criou a empresa DIOXL em 2009 e contou com a ajuda do Sebrae no DF para colocar a ideia em prática. Em menos de três anos de existência, o negócio já começa a se expandir.
A empresa que, no início, reciclava apenas as partes de ferro e plástico, já começa a dedicar-se a placas de memória e processadores. “Vamos dar início à nova fase em janeiro. Já temos 12 toneladas de material estocado. O ideal é processar oito toneladas por mês”, explica João.
Por meio da logística reversa, a DIOXL extrai, além do plástico e do ferro, substâncias poluentes como manganês, zinco e cloreto de amônia de equipamentos obsoletos. Essas substâncias podem ser utilizadas na produção de outros produtos. “São materiais muitos pesados que, se não tiverem à destinação adequada, contaminam o meio ambiente, principalmente o lençol freático”, alerta o empreendedor.
João teve a ideia de abrir a empresa após assistir uma palestra sobre os problemas ambientais provocados pelo lixo eletrônico quando terminou o curso de tecnólogo em redes. “A minha monografia foi focada no tratamento de resíduos eletrônicos pelo processo de reverter a matéria prima de um equipamento usado em insumo para outra máquina”, reitera.
O trabalho passou pela banca do curso, mas João não se deu por satisfeito. Apresentou a ideia ao Sebrae no DF que avaliou a possibilidade de execução do projeto. Depois, recorreu de novo à instituição para elaborar o plano de negócios da empresa. “Foi o Sebrae também que ajudou a fazermos o registro da empresa e nos incentivou a alugar um espaço físico para a empresa que, antes, funcionava virtualmente e em salas compartilhadas”, lembra João. Hoje, a DIOXL realiza a reciclagem dos produtos em um galpão alugado em Ceilândia.
“No começo foi tudo muito difícil. Não tínhamos recursos financeiros e nem parâmetros para estruturar a empresa e dar início às atividades de reciclagem. Graças ao apoio do Sebrae conseguimos levar a ideia inovadora adiante”, conta. Atualmente, a empresa tem parcerias com cooperativas de material reciclado e conta com a ajuda de professores das universidades de Brasília e federal do Rio Grande do Sul para dar início à reciclagem de circuitos internos de eletrônicos.

Falta de compradores faz coleta de BOPP fraca em cooperativas e recicladoras

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Noticias / Reciclagem

Material ainda não é lucrativo para cooperativas e não há compradores para recicladoras

O plástico metalizado dos salgadinhos, o tal de BOPP, tem controvérsias quando o assunto é reciclagem. A prefeitura da cidade de São Paulo diz que o material não é considerado reciclável e que, por isso, as cooperativas ligadas à instituição não fazem o recolhimento. No entanto, estudos no exterior apontam que o material é 100% reciclável
Para jogar uma luz na questão, a eCycle entrou em contato com algumas cooperativas e recicladoras paulistanas cadastradas na sessão Postos de Reciclagem. No entanto, a resposta foi a mesma em todos locais.
De acordo com cooperados da Cooperação, localizada na Vila Leopoldina, pacotes de biscoito e salgadinho chegaram a ser reunidos pela cooperativa há pouco tempo, mas o reciclador que fez a encomenda não procurou o material para comprá-lo, como combinado. Atualmente, o material é coletado de forma não sistematizada, caso exista algum comprador eventual.
Na cooperativa Brasil Coleta, localizada no bairro do Sacomã, a resposta é parecida. Esse tipo de plástico não é valorizado pelos compradores, portanto, os cooperados não perdem tempo coletando-o. Quando algum carregamento contando BOPP é despejado para a triagem ser realizada no local, o que ocorre é simplesmente a destinação no lixo comum.
Recicladoras
A conversa, infelizmente, é parecida na recicladora Beca, localizada no bairro do Belenzinho. A recicladora não trabalha com esse tipo de material porque há poucas empresas que o utilizam a fim de constituírem novo produto.
Em São Paulo, existem apenas duas empresas recicladoras de PP que também reciclam BOPP. Tais empresas reciclam apenas BOPP de origem industrial, e informaram que não trabalham com BOPP pós-consumo devido aos problemas de lavagem e separação do material.
De acordo com Centro de Tecnologia de Embalagem e Instituto de Tecnologia de Embalagens para Alimentos (CETEA-Ital), as embalagens de BOPP só não são mais recicladas por falta de informação e coleta seletiva do material. Aldo Mortara, gerente corporativo de tecnologia da Vitopel, menciona que “um grande volume de embalagens pós-consumo direcionado para coleta e reciclagem é descartado por excesso de contaminação e misturado com outros materiais. Em suma, o processo requer iniciativas concretas dos produtores, educação e atitude do usuário, e um sistema de coleta disponível”, segundo entrevista ao site Arca Universal.
Reportagem e texto: Alberto Cerri
Pesquisa: Silvia Oliani

"Rainha" do papelão é a pessoa mais rica da China

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

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O lixo dos Estados Unidos transformou Zhang Yin na pessoa mais rica da China. Em 1990, Zhang começou a coletar papel usado em Los Angeles e a enviá-lo para a China, onde seria utilizado na confecção do papelão necessário para os setores exportadores do país em expansão.
Sua empresa, a Nine Dragons Paper Holdings Ltd., é atualmente a maior fabricante de embalagens da China. As ações da Nine Dragons quadruplicaram de valor desde sua Oferta Pública Inicial (OPI), realizada em março do ano passado, levando a fortuna de Zhang a US$ 4,7 bilhões.
"Outras pessoas viam o papel usado como lixo, mas eu o encarei como se fosse uma floresta cheia de árvores", diz Zhang, de 49 anos. "Eu tive de aprender tudo do zero. O negócio era tocado apenas por mim e por meu marido, e eu não falava uma palavra de inglês", recorda.
Investidores como a Merrill Lynch & Co. e o Baring Asset Management estão apostando em Zhang - que é filha de um oficial do Exército chinês da época da revolução comunista -, pois as empresas chinesas, que fabricam produtos que vão de computadores a bicicletas, precisam cada vez mais de caixas de papelão. Na última década, as exportações da China quintuplicaram, passando a US$ 762 bilhões.
"A empresa de Zhang é a líder do setor", diz Lilian Co, que administra US$ 2,7 bilhões em ativos no Baring Hong Kong China Fund, o quarto maior acionista da Nine Dragons, com 29 milhões de ações da companhia. "O mercado está se expandindo e há escassez de oferta".
Líder entre grandes fortunas
Zhang é a "self-made woman" mais rica do mundo, à frente da apresentadora de talk show norte-americana Oprah Winfrey e da principal executiva do site EBay Inc., Meg Whitman, segundo a Hurun Report, revista de Xangai que produz o ranking das pessoas mais ricas da China.
Em outubro, a Hurun disse que Zhang era a pessoa mais rica da China, após ter superado Huang Guangyu, fundador da Gome Electrical Appliance Holdings Ltd. A revista estimava a fortuna de Zhang em US$ 3,4 bilhões, comparativamente aos US$ 2,5 bilhões de Huang.
Zhang também é membro da Conferência Política Consultiva do Povo da China, órgão que fornece consultoria ao governo chinês e cuja função é parecida com à de uma Câmara Alta do Legislativo.
A empresa registrou lucro líquido de 1,37 bilhão de iuanes (US$ 127 milhões) no período de 12 meses encerrado em 30 de junho do ano passado, o que representa uma alta de 450% em relação à cotação vigente há um ano.
As vendas da empresa corresponderam ao dobro de sua concorrente mais próxima, a Lee & Man Paper Manufacturing Ltd., com ações negociadas em Hong Kong.
Perd
a de emprego dá impulso
 carreira de Zhang acompanha a abertura econômica da China que, desde o início da década de 1980, tem estimulado a produção de bens de consumo para a exportação.
Em 1985, ao chegar à então colônia britânica de Hong Kong, originária da província vizinha de Cantão, Zhang atuava como contadora de uma trading chinesa que foi à falência no período de um ano.
"Quando perdi meu emprego, eu tive que fazer uma escolha", lembra ela, passando com facilidade do idioma putonghua, língua nacional da China, para o cantonês, dialeto da Província de Cantão. "Eu poderia voltar à China ou poderia encontrar um emprego em Hong Kong. Um empresário de Hong Kong chegou a me oferecer um salário de 500 mil dólares de Hong Kong".
Zhang recusou a proposta de emprego não específica - e um salário equivalente a US$ 64 mil, ou 10 vezes a renda per capita de Hong Kong à época - e provou que não era uma desempregada qualquer. O pai de Zhang havia sido tenente do Exército Vermelho à época da revolução comunista, posição que lhe proporcionou relacionamentos com pessoas influentes depois que o Partido Comunista assumiu o poder na China, em 1949, diz Albert Louie, da consultoria de risco A. Louie & Associates, de Pequim.

13 super curiosidades sobre o lixo

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1. Os mais velhos resíduos do mundo foram encontrados na África do Sul e têm cerca de 140 mil anos de idade. Esse lixo milenar - que contém ossos, carvão, fezes e restos de cerâmica - oferece informações preciosas sobre os hábitos de vida do homem antigo 2. No ano 500 a.C., Atenas criou o primeiro lixão municipal, exigindo que os detritos fossem jogados a pelo menos 1,6 quilômetro das muralhas da cidade 3. O inventor inglês Peter Durand patenteou a lata de lixo em 1810 4. Aterros sanitários representam a maior fonte de metano produzido pelo homem. A cada ano, 7 milhões de toneladas de metano vão parar na atmosfera 5. Os americanos produzem 212 milhões de toneladas de lixo por ano, das quais 43 milhões de toneladas são restos de comida 6. Isso significa 711 quilos produzidos por habitante a cada ano 7. No Brasil, são 88 milhões de toneladas de lixo por ano, ou 470 quilos por habitante 8. Das 13.800 toneladas de lixo produzidas por dia na cidade de São Paulo, apenas 1% é reciclado 9. Curitiba é o município brasileiro que mais recicla: 20% de todos os resíduos 10. No mundo, o Japão é um dos países que mais reciclam: 50% do lixo é reaproveitado 11. Os americanos jogam fora 50 bilhões de latas de alumínio por ano. Todas as latas desse material que foram para o lixo nos Estados Unidos nas últimas três décadas valem quase US$ 20 bilhões 12. No quesito alumínio, o Brasil vai bem: é o país que mais recicla latas no planeta. Em 2004, foram 9 bilhões de latinhas reaproveitadas, ou 96% da produção total do país o único problema é que isso é causado por pessoas pobres que coletam as latas de para vendê-las e viver com isso. 13. Em 2002, o oceanógrafo americano Charles Moore vasculhou uma área de 800 quilômetros quadrados do Oceano Pacífico e encontrou 4,5 quilos de resíduos plásticos flutuando no mar para cada meio quilo de plâncton.

Avanços da Política Nacional de Resíduos Sólidos

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09/11/2011
Completou um ano de existência a Lei 12.305 de 2 de agosto de 2010 que criou a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS). Durante esses 12 meses foram realizados vários seminários, eventos, workshops e reuniões para tentar entender e desvendar as diversas questões deixadas pela PNRS.
Cabe então a pergunta: nessas discussões apareceram algumas respostas?

IAP PARANÁ MISSÃO E ATRIBUIÇÕES

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Diante de toda uma crise mundial com os recursos naturais, temos cada vez mais buscar alternativas para conseguir manter o equilíbrio entre o ser humano e seu desejo de crescimento, com a natureza e o bem estar social.
Para buscar esse equilíbrio, existem institutos como o IAP.
O Instituto Ambiental do Paraná – IAP, entidade autárquica, foi instituído em 1992, através da Lei Estadual no 10.066, de 27 de julho com a criação da Secretaria de Estado de Meio Ambiente. É sucessor de instituições que contam com anos de existência, cujas origens remontam quase aos tempos da emancipação política do Paraná.
Há mais de 100 anos, o Estado do Paraná, vem desenvolvendo o seu serviço de cartografia oficial, originariamente através do antigo DGTC – Departamento de Geografia, Terras e Colonização. A intervenção no processo de disciplinamento da ocupação do território foi adotada no ano de 1892, com a edição da LEI DE TERRAS de nº 68.

Origens do IAP – ITCF
  • O Instituto de Terras, Cartografia e Florestas – ITCF, teve sua origem, em 1923 na Inspetoria de Terras e Colonização.
  • Em 1928, passou a ser o Departamento de Terras e Colonização do Estado.
  • Em 1942 evoluiu para Departamento de Geografia, Terras e Colonização – DGTC.
  • Em 1947, mudou seu regime, passando ser a Fundação Paranaense de Colonização e Imigração – FPCI.
  • Em 1972, por força da Lei Estadual nº 6.316 de 20 de setembro foi transformado em Fundação Instituto de Terras e Cartografia – ITC.
  • Em 1985, através do Decreto Estadual nº 5799, de 26 de junho, alterou o Estatuto do ITC, acrescentando as atribuições relativas à proteção florestal, constituindo o Instituto de Terras, Cartografia e Florestas – ITCF.

Missão
“Proteger, preservar, conservar, controlar e recuperar o patrimônio ambiental, buscando melhor qualidade de vida e o desenvolvimento sustentável com a participação da sociedade.”

Atribuições
  • Cumprir a legislação ambiental, exercendo, o poder de polícia administrativa, controle, licenciamento e fiscalização.
  • Conceder licenciamento ambiental prévio para instalação, operação e ampliação de atividades poluidoras ou perturbadoras do meio ambiente; Licenciar empreendimentos florestais e autorizar desmates.
  • Estudar e propor normas, padrões e especificações de interesse para a proteção da qualidade ambiental.
  • Analisar e emitir pareceres em projetos, relatórios de impacto ambiental e de riscos.
  • Elaborar, executar e controlar planos e programas de proteção e preservação da biodiversidade e a integridade do patrimônio genético.
  • Participar da administração de parques e reservas de domínio dos municípios ou da União, mediante convênios.
  • Incentivar e assistir às prefeituras municipais no tocante à implementação de bosques, hortos e arborização urbana e repovoamento de lagos e rios.
  • Executar e fazer executar a recuperação florestal de áreas de preservação permanente degradadas e de unidades de conservação, diretamente ou através de convênios e consórcios.
  • Fiscalizar, orientar e controlar a recuperação de áreas degradas por atividades econômicas de qualquer natureza.
  • Promover, coordenar e executar a educação ambiental formal e não formal.
  • Executar o monitoramento ambiental, em especial da quantidade e qualidade dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos, do ar e do solo.
  • Controlar e fiscalizar os agrotóxicos e afins e produtos perigosos, quanto ao transporte e destinação final de resíduos, nos termos da legislação específica vigente.
  • Cadastrar os produtos agrotóxicos utilizados no Estado, quanto ao seu aspecto ambiental.
  • Definir a política Florestal do estado, observados seus aspectos sócio-econômicos e ecológicos.
http://www.sempretops.com/meio-ambiente/iap-parana/

Responsabilidade Ambiental

domingo, 6 de novembro de 2011

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O que é responsabilidade ambiental
Responsabilidade Ambiental é um conjunto de atitudes, individuais ou empresarias, voltado para o desenvolvimento sustentável do planeta. Ou seja, estas atitudes devem levar em conta o crescimento econômico ajustado à proteção do meio ambiente na atualidade e para as gerações futuras, garantindo a sustentabilidade.

Exemplos de atitudes que envolvem a responsabilidade ambiental individual:
- Realizar a reciclagem de lixo (resíduos sólidos).
- Não jogar óleo de cozinha no sistema de esgoto.
- Usar de forma racional, economizando sempre que possível, a água.
- Buscar consumir produtos com certificação ambiental e de empresas que respeitem o meio ambiente em seus processos produtivos.
- Usar transporte individual (carros e motos) só quando necessário, dando prioridades para o transporte coletivo ou bicicleta.
- Comprar e usar eletrodomésticos com baixo consumo de energia.
- Economizar energia elétrica nas tarefas domésticas cotidianas.
- Evitar o uso de sacolas plásticas nos supermercados.

Exemplos de atitudes que envolvem a responsabilidade ambiental empresarial:
- Criação e implantação de um sistema de gestão ambiental na empresa.
- Tratar e reutilizar a água dentro do processo produtivo.
- Criação de produtos que provoquem o mínimo possível de impacto ambiental.
- Dar prioridade para o uso de sistemas de transporte não poluentes ou com baixo índice de poluição. Exemplos: transporte ferroviário e marítimo.
- Criar sistema de reciclagem de resíduos sólidos dentro da empresa.
- Treinar e informar os funcionários sobre a importância da sustentabilidade.
- Dar preferência para a compra de matéria-prima de empresas que também sigam os princípios da responsabilidade ambiental.
- Dar preferência, sempre que possível, para o uso de fontes de energia limpas e renováveis no processo produtivo.
- Nunca adotar ações que possam provocar danos ao meio ambiente como, por exemplo, poluição de rios e desmatamento.

LEIS AMBIENTAIS

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Principais leis de proteção ambiental no Brasil

- Novo Código Florestal Brasileiro - Lei nº 4771/65 (ano 1965)

- promulgada durante o segundo ano do governo militar, estabeleceu que as florestas existentes no território nacional e as demais formas de vegetação, ...são bens de interesse comum a todos os habitantes do País.

- Política Nacional do Meio Ambiente - Lei nº 6938/81 (ano 1981)

- tornou obrigatório o licenciamento ambiental para atividades ou empreendimentos que possam degradar o meio ambiente. Aumentou a fiscalização e criou regras mais rígidas para atividades de mineração, construção de rodovias, exploração de madeira e construção de hidrelétricas.

- Lei de Crimes Ambientais - Decreto nº 3179/99 (ano 1999)

- instituiu punições administrativas e penais para pessoas ou empresas que agem de forma a degradar a natureza. Atos como poluição da água, corte ilegal de árvores, morte de animais silvestres tornaram-se crimes ambientais.

- Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza (SUNC) - Lei nº 9985/2000 (ano 2000)

- definiu critérios e normas para a criação e funcionamento das Unidades de Conservação Ambiental.

- Medida Provisória nº 2186-16 (ano 2001)

- deliberou sobre o acesso ao patrimônio genético, acesso e proteção ao conhecimento genético e ambiental, assim como a repartição dos benefícios provenientes.

- Lei de Biossegurança - Lei nº 11105 (ano 2005)

- estabeleceu sistemas de fiscalização sobre as diversas atividades que envolvem organismos modificados geneticamente.

- Lei de Gestão de Florestas Públicas - Lei nº 11284/2006 (ano 2006)

- normatizou o sistema de gestão florestal em áreas públicas e criou um órgão regulador (Serviço Florestal Brasileiro). Esta lei criou também o Fundo de Desenvolvimento Florestal.

- Medida Provisória nº 458/2009 (ano 2009)

- estabeleceu novas normas para a regularização de terras públicas na região da Amazônia.

“Lixo não existe. Resíduos sólidos são matéria-prima a ser reaproveitada",

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Ana Lúcia Caldas       Repórter do Radiojornalismo

Brasília - A reciclagem de resíduos sólidos movimenta cerca de R$ 12 bilhões por ano. Tudo que é descartado pode se transformar em matéria-prima para a indústria por meio de uma correta coleta seletiva do lixo.
Para o coordenador do Núcleo de Educação Ambiental do Prevfogo do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Genebaldo Freire, a coleta seletiva pressupõe um planejamento rigoroso e o contato com as cooperativas de catadores, para que todos saibam o que será aproveitado e qual será o encaminhamento adequado para vidros, pilhas, baterias, plástico e metal.
“Em muitos lugares o processo está acontecendo de uma forma natural, tanto que não usamos mais o termo lixo, porque é sinônimo do que não presta. Usamos resíduos sólidos, porque significa matéria-prima a ser reaproveitada. Lixo não existe.”
O interesse pela reciclagem de pneus e eletroetrônicos tem aumentado no país. O tempo médio de utilização de computadores e impressoras, por exemplo, é cinco anos. Para as geladeiras e os fogões, algumas empresas já se especializam na coleta, desmotagem e encaminhamento para as usinas de reciclagem.
A coordenadora de Consumo Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, Fernanda Daltro, diz que este é um dos pontos que está sendo discutido com os setores envolvidos. “Nós temos alguns programas voluntários, como o das operadoras de celulares. Estamos pensando em mecanismos de comunicação para o consumidor saber onde deve devolver os aparelhos e equipamentos.”
Para Severino Lima Júnior, do Movimento Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis, é possível ganhar dinheiro com o material reciclado embora existam alguns problemas. “As cooperativas bem organizadas conseguem um bom preço. No Nordeste, por exemplo, tem poucas indústrias e por isso a garrafa PET é vendida a R$ 0,80. Em São Paulo o preço é R$ 1,30.”
Um estudo feito pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre) mostra que o ganho médio do catador é 1,5 salário mínimo nas regiões Sudeste e Sul e um salário mínimo nas demais regiões.
Joel Carneiro é catador há 20 anos e trabalha no Aterro Sanitário de Brasília. Segundo ele, dá para viver de reciclagem. Carneiro também faz parte de uma cooperativa, o que tem facilitado e proporcionado parcerias com o empresariado.
Atualmente é possível transformar até o resíduo hospitalar. O Hospital Instituto de Medicina e Cirurgia do Paraná instalou um equipamento, o Newster 10, que trata os resíduos através de trituração e esterilização. Depois de meia hora em funcionamento , e de um resfriamento feito com a ajuda de água, os resíduos saem prontos para voltar à natureza sem comprometer o meio ambiente.
“Estamos facilitando a estrutura hospitalar”, explica o médico José Lazarotto de Mello e Souza. A máquina transforma em lixo comum os materiais para diálise, como placas e tubos, e até mesmo os de laboratório, como caixas para cultura de micróbios.
Edição: Andréa Quintiere

RESÍDUOS SÓLIDOS OU MATÉRIA PRIMA ( 02 )

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2. Resíduo: lixo ou matéria-prima

A economia pode ser definida, de modo bem simples, como o estudo da produção e da distribuição das riquezas. Entretanto essa riqueza é o produto da combinação de dois fatores interligados: (1) a inteligência e o trabalho humanos e (2) sua capacidade de exploração das matérias proporcionadas pelo ambiente. Segundo Herrera (1977), ao serem utilizadas no processo de produção essas matérias proporcionadas pelo ambiente podem ser definidas como “recursos naturais”.

Assim, os recursos naturais podem ser entendidos como “aquelas partes da natureza que podem ser aproveitadas num momento dado. É, portanto, um conceito dinâmico, pois são o trabalho e a inteligência humanos que fazem com que a matéria passe à condição de recurso” (BENJAMIM, 1990: 10; apud SILVEIRA, 2000).

Neste sentido, o estudo dos resíduos oferece um rico suporte para a análise das implicações geradas historicamente através da natureza. Se “nada se perde e tudo se transforma”, temos um sistema relativamente fechado onde o resíduo é o resultado da transformação da natureza.

Preferimos usar a palavra resíduos ao invés de lixo pois a palavra lixo vem constantemente carregada de significados ligados ao que não serve mais e, como sabemos, este não servir é carregado de relatividade e dinamismo. Segundo Bérrios (2003), lixo pode ser considerado o produto na saída de um sistema (output), ou seja, aquilo que foi rejeitado no processo de fabricação, ou que não pode mais ser reutilizado em função das tecnologias disponíveis. Assim, na língua portuguesa, o termo resíduo sólido tem substituído a palavra lixo numa tentativa de desmistificar o produto do metabolismo social e urbano.

De uma forma geral, a gestão de resíduos está referida a dois tipos de atitude: (1) aplicação de tecnologias na remediação e tratamento de resíduos pós-consumo e (2) adoção de medidas preventivas para a conservação de recursos e regulação da produção de bens (BÉRRIOS, 2003).

Alguns países desenvolvidos já têm a segunda atitude como plano de gestão obrigatório. Entretanto, para a maioria dos países, é a primeira alternativa que tem motivado o desenvolvimento da reciclagem.

Tecnicamente, a reciclagem pode ser definida como uma forma de tratamento dos resíduos que contribui para a minimização dos impactos causados pela sua disposição final no ambiente. Por este método, diversos materiais que seriam enterrados retornam ao ciclo de vida como matéria-prima de outro produto. De acordo com Ogata (1999), entre os principais benefícios desta atitude estão: (1) a diminuição de áreas reservadas ao destino final, aterros e lixões; (2) a redução da exaustão dos recursos não renováveis; (3) economia de energia e água ao poupar matéria-prima virgem.

Por outro lado, a reutilização e a reciclagem são conceitos carregados de significados subjetivos, muitas vezes calcados em crenças e tabus relacionados aos conceitos de higiene, de morte e de degradação moral. Isto fica evidenciado nas obras críticas do artista alemão Hundertwasser através do seu entendimento da relação natureza-sociedade a partir das cinco peles – epiderme, roupas, casa, identidade, Terra – e do “Manifesto da Santa Merda” que chama a atenção para o tabu do excremento (RESTANY, 1999).

Esses significados subjetivos que envolvem a reciclagem mexem com questões bastante profundas como, por exemplo, nossos sentimentos religiosos. Eigenheer (1989) coloca esta questão sob o ponto de vista das religiões mais antigas como o budismo e taoísmo: a morte (fonte da vida) deverá ser vencida pela “transformação” para a conquista de uma “nova vida”, assim o próprio resíduo - “vida em abundância” querendo “renascer” - é reintroduzido, através da reciclagem, no “ciclo” da natureza, superando assim a “morte”. No mesmo sentido, mas a partir de outra matriz religiosa, se partimos do princípio de que a reciclagem dá aos descartes uma vida eterna, então, segundo Calderoni (1999), a reciclagem implica em “ressuscitar” materiais, permitir que outra vez sejam aproveitados.

Contudo não são estes os motivos que atraem as indústrias a desenvolverem a reciclagem. A preocupação das indústrias está na recuperação das propriedades físicas e químicas dos materiais; além de reincorporar ou economizar de alguma forma a energia despendida na produção. Por outro lado, além da reprodução ampliada do capital empregado na produção, o interesse maior recai sobre a revalorização do trabalho que foi socialmente utilizado em sua produção e que nele continua incorporado. Mais do que recuperar o valor de uso dos materiais, o que interessa nos processos de reciclagem é resgatar o seu valor de troca.

Numa tentativa de relativizar estes conceitos de eterno retorno que abrangem a vida e a morte dos materiais e a reciclagem enquanto superação da matéria e transmutação do valor de uso em valor de troca dos materiais, cabe citar um trecho de Karl Marx da obra “O Capital”, que é seguidamente lembrado por outros autores como Leal et al. (2002). No capítulo 7 do volume I, intitulado “Processo de trabalho e produção de mais-valia”, Marx (1986: 148) escreve que:

“O ferro enferruja, a madeira apodrece. O fio que não se emprega, na produção de tecido ou de malha, é algodão que se perde. O trabalho vivo tem de apoderar-se dessas coisas, de arrancá-las de sua inércia, de transformá-las de valores-de-uso possíveis em valores-de-uso reais e efetivos. O trabalho, com sua chama, delas se apropria como se fossem partes do seu organismo, e de acordo com a finalidade que o move lhes empresta vida para cumprirem suas funções; elas são consumidas, mas com um propósito que as torna elementos constitutivos de novos valores de uso, de novos produtos que podem servir ao consumo individual como meios de subsistência ou a novo processo de trabalho como meios de produção.”


Assim sendo, podemos dizer que, de uma forma geral, resíduos são porções de materiais sem significado econômico aparente em função de sua quantidade ou qualidade, sobras de processamentos industriais, domésticos ou comunitários a serem descartados, ou, ainda, qualquer coisa de que se deseje desfazer-se o mais rápido possível.

Finalizando, e para retornar à questão da determinação histórico-social do conceito de resíduo, é interessante notar que, segundo Silveira (2000), não basta verificar apenas quanto e o que tem sido produzido ao longo dos tempos. Segundo a autora é necessário compreender quais são as relações subjetivas que engendram as formas de produção, bem como as diferentes maneiras de destinação dos resíduos, sejam elas lineares - disposição final em lixões ou aterros - ou cíclicas - reciclagem, reutilização ou compostagem.

Deixamos para outra oportunidade destacar que o conceito de resíduo sólido utilizado está referido aos objetivos de inclusão social dos catadores de materiais recicláveis. Isso é resultado do ponto de vista adotado que privilegia o interesse e a afirmação destes agentes sociais.

RESÍDUOS SÓLIDOS OU MATÉRIA PRIMA (01 )

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1. Geração de resíduos e metabolismo
A geração de resíduos pode ser tratada sob dois aspectos. Primeiro como um importante produto final do metabolismo humano, em função de sua natureza biológica, movida por necessidades primárias como a alimentação. Em segundo lugar, pelo metabolismo social e urbano que caracteriza o homem como ser social e econômico. Segundo Bérrios (1999), um ser impulsionado por motivações culturais, como no seu limite, o consumismo.

O metabolismo social, repleto de significados subjetivos, pode valorizar ainda mais o conceito de material reciclável que procuramos. Nos dias de hoje, as necessidades primárias - motor do metabolismo biológico - estão cada vez mais subordinadas às necessidades secundárias, como um elemento contido no metabolismo social.

A atual forma de organização das sociedades em grandes aglomerações não se diferencia muito da realidade observada nos países visitados por Lacoste (1985). Essa forma de organização faz aflorar necessidades que estão diretamente ligadas à vida urbana e que raramente são satisfeitas, tais como a necessidade de saneamento e de habitat adaptado à vida urbana. Pelo fato de essas necessidades objetivas resultarem da acumulação de população sobre espaços restritos e/ou disputados, somam-se necessidades secundárias que resultam, em última análise, das modernizações.

Por isso, optamos por utilizar o termo metabolismo urbano, esboçado por Wolman (1972), como o termo que sintetiza as relações entre oferta de espaço e serviços e demanda de necessidades e bem-estar.

Ademais, preferimos utilizar esse termo sintético por entender a sociedade como um organismo; um organismo que se apropria de ambientes. Concordando com Ab’Saber (1995), é no metabolismo urbano onde se processam o dia-a-dia dos homens em suas funções biológicas, assim como as multivariadas funções de trabalho, circulação, consumo e, também, as práticas sociais e culturais.

De qualquer forma, ambos os tipos de metabolismo geram um produto final, um excremento ou uma matéria residual proveniente de diversos processos de apropriação e reprodução da natureza. No caso do metabolismo urbano, o que temos é uma dinamização desta lógica e um produto final rico em materiais potencialmente reutilizáveis em outros processos.

É importante frisar que essa relação natureza-sociedade sofre importantes modificações ao longo do tempo. Segundo Eiseley (1969), as informações que um depósito de lixo pré-histórico apresenta ao arqueólogo, e que podem em muito ser comparadas às análises estratigráficas dos paleontólogos, são exemplo disso. Assim, algumas análises dos resíduos gerados permitem remontar ao tipo de organização de uma sociedade, quais eram os seus conhecimentos tecnológicos e qual a disponibilidade dos recursos naturais, entre outras características.

De modo geral, uma análise do passado aponta que as primeiras comunidades humanas eram bastante pequenas: grupos nômades que coletavam diretamente os alimentos e ferramentas, em função das suas necessidades básicas, de um lado, e da disponibilidade e da proximidade espacial em relação aos recursos, de outro. Essas comunidades geravam resíduos. No entanto, parecia haver um equilíbrio entre a disposição de rejeitos e a capacidade de sua absorção e transmutação pelo ambiente. Sobre este período, entendemos que o metabolismo estava em harmonia com a capacidade da natureza. Nas palavras de Alves (1999: 9): “o lixo estava integrado à vida”.

Com o passar do tempo, através da crescente manipulação tecnológica da natureza e das relações desequilibradas dos homens organizados em sociedade, as formas de utilização dos recursos têm impulsionado o crescimento dos impactos ambientais negativos.

Muitos se referiam às divisões de tempo passado como Era da pedra lascada, Era da pedra polida e Era dos metais e assim sucessivamente. Para os dias de hoje alguns autores, entre eles Mari (2000), propõem a denominação de “era do descartável” ou “era do plástico”, dado que a característica dos tempos atuais é a problemática que se estabelece quando novos e “fantásticos” materiais produzidos pela ciência e pela indústria invadem o nosso cotidiano. Outros autores, como Liebmann (1976), mais radicais ante o processo tecnológico, têm chamado este período de “era do lixo”.

A produção em massa de bens é, ao mesmo tempo, causa e conseqüência do consumo em massa, e esta relação engendrou modificações na maneira de se pensar os objetos. Diariamente são criados tantos tipos de necessidades quanto aquelas que a indústria resolve determinar, caracterizando o que a Associação dos Ex-Bolsistas da Alemanha (1989) considerou de um aprimoramento da “engenharia de obsolescência”. Uma engenharia que alcança seus objetivos ao propor-se ao que o filósofo Ortega y Gasset (1961 apud WATSON, 1997) chamou de “produção do supérfluo”.

Através da criatividade e da propaganda, consegue-se fazer crer à população que os bens que as empresas desejam produzir sejam imprescindíveis à sua existência. Segundo Galeano (1994), a criação de novas necessidades de consumo, de lazer, entre outras, vem acompanhada de datas específicas para a renovação deste ritual, e a valorização crescente da propriedade, em detrimento do ser e sentir humanos, tem alimentado um pensamento de que “consumindo mais, teremos nossa vida enriquecida”.

Pelo fato de vivermos hoje em um mundo desigual, o resíduo entendido como resultado do metabolismo urbano expõe as diferenças de acesso aos bens de consumo como marcas da desigualdade socioeconômica. O que ocorre, segundo Lacoste (1985) é que nem todos podem consumir igualmente e, mesmo se conseguissem, nosso planeta não suportaria. Devido a restrições ambientais cada vez mais fortes, os padrões atuais de consumo dos países desenvolvidos não poderão ser estendidos ao conjunto da humanidade nos países subdesenvolvidos.

Alguns setores da sociedade dos países desenvolvidos estão convencidos disto e já aceitaram que o desenvolvimento a qualquer custo, nos padrões que conhecemos, está com os dias contados. Uma alteração nos modos de vida parece estar em andamento. Neste sentido é que ganha força a idéia de Montibeller (2000) de considerar o “desenvolvimento sustentável” como sendo o desenvolvimento de um novo modo de vida e ou de produção baseado em cinco sustentabilidades básicas: a social, a econômica, a cultural, a espacial e a ambiental.

No tema que tratamos aqui o desenvolvimento sustentável da reciclagem deve ser entendido como um arranjo, nos padrões pensados por Herrera et al. (1976), entre a produção industrial baseada em tecnologias alternativas – que alguns, atualmente, denominam tecnologias limpas -, a utilização e a reutilização de insumos e matéria-prima e, a gestação de uma ciência e tecnologia apropriada para o desenvolvimento da igualdade entre os homens.

É neste contexto que vem ganhando força a iniciativa de buscar incorporar os trabalhadores catadores, mediante a elaboração de políticas públicas, na atividade de reciclagem, em direção a um desenvolvimento sustentável. Para que isso seja possível num futuro próximo, entendemos que deve haver uma caracterização do que é o resíduo inservível e o que pode ser reutilizado como matéria-prima em outros processos