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Todos os plásticos devem receber o símbolo do material com qual foram fabricados a fim de facilitar sua destinação final. Porém não é raro acontecer casos em que os materiais não apresentam o símbolo, e um fator que colabora para que isto ocorra se deve a algumas industrias não colocarem em seus produtos qual o tipo de resina usada no produto.É muito comum também que os materiais cheguem à recicladora aos pedaços, quando fica praticamente impossível determinar o tipo de resina com que o produto foi fabricado independentemente da experiência do operador ou profissional encarregado pela separação do material. Uma forma muito comum e prática de identificar o tipo de resina é através da queima do material. Ao queimar o material pode-se observar a cor e o tipo da chama, o odor e algumas características sutis. Apresentamos abaixo uma tabela para auxilia-lo neste tipo de teste. | ||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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IDENTIFICAÇÃO PRÁTICA DOS PLÁSTCOS
sábado, 7 de abril de 2012
0 comentáriosCLASSIFICAÇÃO DOS PLÁSTICOS
Os plásticos são representados por um triângulo eqüilátero, composto por três setas e o numero de identificação ao centro. Em tese todos os materiais plásticos deveriam conter tal simbologia gravada em algum lugar da peça ou embalagem a fim de facilitar o processo de reciclagem, porem não é raro encontrarmos algum produto ou embalagem que não possui tal simbologia. A maioria dos profissionais quando não a detecta utiliza um método prático, que produz resultados satisfatórios na maioria dos casos... (saiba mais sobre este método) | |||
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RECICLAGEM DE TECIDOS
Apesar de ser pequena no Brasil, a reciclagem de resíduos têxteis existe, principalmente com o uso de restos de tecido no artesanato. A impossibilidade de reciclagem industrial pós-consumo é conseqüência do estado em que os tecidos se encontram após serem descartados (sujos, rasgados e parcialmente degradados) e também pelo pouco volume concentrado, o que inviabiliza comercialmente a reciclagem. É possível que fábricas utilizem aparas têxteis de outras empresas, que seriam incorporadas ao processo produtivo, evitando que se tornem resíduos, mas esta não é uma prática comum no país.
Dessa forma, a reciclagem industrial transforma o tecido em matéria prima para indústrias de tecido não-tecido, colchões, papel moeda, produtos medicinais, automobilísticos, mobiliário e metalurgia. Mas, o processo de reciclagem de resíduos têxteis é complexo. Para que volte a ser fio novamente, esse material deve ser separado por matéria-prima e comprimento de fibra e depende de uma separação eficiente.
Uma sugestão para o aproveitamento desses resíduos, sem muita complexidade, seria na produção de estopas, em que não é necessário a eliminação dos tingimentos, mas só a fragmentação dos retalhos. Logo, deve-se procurar reutilizar ao máximo todos os panos e restos de tecidos antes de serem descartados. Roupas velhas devem ser doadas ou consertadas. Quando não puder mais ser utilizada como vestimenta, ainda encontra uso como pano de chão e de limpeza bruta.
A reciclagem artesanal ou reutilização das sobras de tecido para artesanato é economicamente viável e tem forte efeito de conscientização. Os artesãos confeccionam bonecas de pano, ecobags, colchas, tapetes, roupas, porta documentos, capas de caderno, marcadores de livros e uma infinidade de objetos, se valendo de talento e criatividade.
Na verdade, para se produzir um tecido, é necessário algum tipo de matéria prima, como o algodão, por exemplo. A primeira etapa da industrialização consiste em transformar essa matéria prima bruta em beneficiada, de modo que a torne adequada para começar o processo de industrialização do tecido. Neste processo já há desperdício, considerando as impurezas que são descartadas no beneficiamento da matéria prima.
A segunda etapa é a fiação e consiste em transformar o algodão, por exemplo, em fio (um conjunto de fibras entrelaçadas), tendo como desperdício a sobra de fios devido às emendas, o que geralmente é chamado de estopas. A tecelagem é a terceira etapa e consiste na transformação do fio em tecido. Nessa etapa, há perdas como: pontas de tecidos e ourela falsa, que é a rebarba que sobra no tear quando confeccionado o tecido.
A quarta etapa consiste no beneficiamento. Através de processos físicos e químicos, o beneficiamento confere aos tecidos suas características definitivas, tais como cor, encolhimento, largura, etc. É nesta etapa que se controla o encolhimento, o peso, a resistência, o toque, fios/cm, títulos e solidez de cor à lavagem, ao atrito, à luz e ao cloro.
Após todos os processos, o tecido é tingido quando necessário. Tingimento é o ato de colorir o tecido em toda sua superfície e em ambos os lados. No processo de tingimento, há desperdícios de tintas, produtos químicos entre outros, quando o operador não confia na receita do laboratório e acrescenta mais tinta. Atualmente, muitas empresas optam por fazer a solução de cada tingimento em laboratórios para que não haja desperdício e nem poluição ao meio ambiente.
Depois de acabada a industrialização do tecido, este é embalado para evitar que acumule sujeira ou fique molhado. As perdas nesse momento são as embalagens danificadas. Após ser embalado, o tecido é etiquetado de acordo com a descrição, qualidade, comprimento, largura entre outros. Neste processo o desperdício pode ser a etiqueta com falhas ou até mesmo rasgadas.
Portanto, em todo o processo de industrialização do tecido, há perdas variadas. Para se produzir uma camisa, por exemplo, são necessários, além do tecido, a linha, entretela, botões, etiquetas, etc. Muitas vezes, o processo desta industrialização envolve o tingimento de botões. Tudo é projetado com o objetivo de minimizar os desperdícios, porém sabe-se que em qualquer processo produtivo existem variações e, perdas são inevitáveis. As embalagens danificadas, as caixas de papelão, os restos de tecidos, os botões quebrados, as etiquetas com falhas são alguns exemplos de resíduos gerados no processo de industrialização de uma camisa.
Já existem no país, algumas empresas que reciclam tecidos. Normalmente estas empresas compram resíduos de tecidos já separados por cor. O processo de reciclagem do tecido é feito da seguinte maneira: máquina trituradora (rasga o tecido em vários pedacinhos até quase se desmanchar, ficando sem fibra); adiciona-se poliéster ao tecido em uma nova máquina que mistura os dois produtos formando fibras mistas; a maçaroqueira enrola a fibra de algodão em uma bobina; o filatório faz o fio/barbante. Nota-se que neste processo de reciclagem, o tecido passa a ser novamente a matéria prima que dá continuidade ao novo processo de industrialização.
Várias fábricas e lojas já se preocupam em ter peças com tecidos sustentáveis, desde camisetas feitas com garrafas PET recicladas até tecidos inovadores, como fibras de bambu ou o Ecosimple. O Ecosimple surgiu da reciclagem de retalhos de tecido. Para isso, os retalhos são recolhidos nas indústrias e levados para cooperativas, onde são separados por cor. Depois disso, passam por vários processos, todos livres de tratamentos químicos, para serem fiados novamente e formar outro tecido, novo.
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