THINNER RECICLADO

domingo, 15 de maio de 2011

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Calcule os benefícios de reciclar esse produto usado para limpar utensílios da área de pintura
Para calcular a viabilidade da reciclagem do thinner de limpeza em sua oficina, em primeiro lugar é necessário estimar a quantidade do produto consumida mensalmente pelo trabalho dos pintores. Utilize a tabela abaixo para avaliar os resultados em cada caso. Após efetuar este cálculo, você saberá, com pequena margem de erro, a variação entre o custo de utilização de thinner novo e o custo de utilização de thinner de limpeza reciclado.
A - Custo mensal de compra de thinner novo - É o valor gasto mensalmente (média) pela oficina na compra de thinner de limpeza, somado ao custo da operação de compra (quanto tempo alguém gasta para realizar a operação de compra).
B - Custo mensal para descarte de 100% do volume de thinner comprado - Quando o thinner é utilizado em uma operação de limpeza de resíduos de tinta, seu volume aumenta pela adição do resíduo, mas parte do solvente evapora, reduzindo, assim, seu volume. Então consideramos que o aumento de volume pelo resíduo de tinta e a redução pela evaporação natural do solvente se anulam, mantendo o volume do resíduo igual ao volume de thinner comprado inicialmente.
C - 15% do custo mensal de compra de thinner novo - Em função dos resultados obtidos nos trabalhos do CESVI BRASIL nos últimos anos, sabemos que a quantidade média de thinner obtida após a reciclagem é de 85% do volume de thinner sujo, e que os demais 15% saem na forma de borra (ou parte é evaporada durante o processo de reciclagem). Portanto, para manter a quantidade de solvente consumido mensalmente, será necessário comprar 15% do volume que era adquirido anteriormente, para reposição das perdas no processo de reciclagem. Considere para este item também o custo da operação de compra.
D - Custo de energia elétrica para reciclar o resíduo de thinner - Cada modelo de reciclador possui um rendimento e um consumo elétrico diferente. Assim, sugerimos a obtenção deste custo junto ao fornecedor do equipamento.
E - Custo de descarte da borra - Toda reciclagem gera uma borra de tinta que deve ser descartada; porém, após a reciclagem, o volume desta borra passa a girar em torno de 15% do volume de thinner reciclado. Ou seja, considere o custo de descarte sem reciclagem do solvente como 100%, e o custo de descarte da borra após a reciclagem como 15% deste valor.
F - Custo de consumíveis - É preciso considerar o custo mensal de manutenção do equipamento (geralmente composto pela reposição do óleo térmico feita a cada seis meses), somado ao custo dos sacos plásticos necessários para retenção da borra na cuba do equipamento.
G - Custo de depreciação do reciclador - Todo equipamento possui uma vida útil, e um dia terá que ser substituído. Sendo assim, é necessário depositar este valor em uma conta de depreciação do equipamento. Por isto, deve-se adicionar o custo de depreciação do equipamento no cálculo do custo de reciclagem. Este dado também pode ser obtido junto ao fornecedor do equipamento.
Cálculo de custo com thinner novo
Cálculo de custo reciclando o thinner
A
Custo mensal de compra de thinner novo
C
Apenas 15% do custo mensal de compra de thinner novo
B
Custo mensal para descarte de 100% do volume de thinner comprado
D
Custo de energia elétrica para reciclar o resíduo de thinner
=
Custo mensal para utilização de thinner de limpeza novo
E
Custo de descarte da borra após reciclagem
Obs.: Fatores como o estoque do thinner novo, de resíduos e os custos de segurança (aterramento, brigada anti-incêndio, etc.) podem ser considerados para ambas as situações.
F
Custo de consumíveis
G
Custo de depreciação do reciclador
=
Custo mensal para utilização de thinner reciclado

Particularidades do thinner reciclado - Há diferenças significativas no thinner de limpeza reciclado em relação ao novo. Confira:
Poder de limpeza - O thinner reciclado perde algumas de suas características a cada reciclagem. Este comportamento varia para cada marca de thinner, porque cada uma possui uma composição diferente. O desequilíbrio da fórmula do thinner ocorre pela perda dos solventes mais leves (a evaporação natural não ocorre de maneira uniforme).
Fazendo a reposição das perdas mensais com thinner novo, este processo fica mais lento, fazendo com que o poder de limpeza do thinner mantenha-se satisfatório por várias reciclagens. Não há uma definição de quantas reciclagens podem ser feitas com um thinner, pelo fato de cada um possui uma composição diferente.

Segurança - Existem normas para estoque e utilização dos equipamentos de reciclagem que devem ser rigorosamente seguidas. O dimensionamento das instalações de estocagem de thinner novo e de resíduos, bem como a área de reciclagem, devem seguir as recomendações de um engenheiro de segurança.
Dicas para o uso de thinner reciclado - Mantenha separadas as sobras de tinta do resíduo de thinner. O thinner reciclado só deve ser utilizado para limpeza dos utensílios e não para diluição de tinta ou outra atividade. Utilize uma caixa com thinner para a limpeza. Não recicle o thinner com resíduos de wash-primer. Como o ativador do wash-primer tem base de ácido fosfórico, o solvente se tornará mais agressivo. Utilize pissetas durante a limpeza de utensílios, para diminuir a quantidade de thinner envolvida.

Descontaminação de Lâmpadas

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Por que Descontaminar?
As lâmpadas de descarga contêm o MERCÚRIO METÁLICO, substância tóxica nociva ao ser humano e ao meio ambiente. Ainda que o impacto sobre o meio ambiente causado por uma única lâmpada seja desprezível, o somatório das lâmpadas descartadas anualmente (cerca de 70 milhões só no Brasil) terá efeito sensível sobre os locais onde são dispostas.
Países do Primeiro Mundo incluem as lâmpadas fluorescentes usadas na lista de resíduos nocivos ao meio-ambiente, pois essas lâmpadas contêm substâncias químicas que afetam o ser humano, como o Mercúrio, um metal pesado que uma vez ingerido ou inalado, causa efeitos desastrosos ao sistema nervoso.
Enquanto intacta a lâmpada não oferece risco. Entretanto ao ser rompida liberará vapor de mercúrio que será aspirado por quem a manuseia. A contaminação do organismo se dá principalmente através dos pulmões. Quando se rompe uma lâmpada fluorescente o mercúrio existente em seu interior se libera sob a forma de vapor, por um período de tempo variável em função da temperatura e que pode se estender por várias semanas. Além das lâmpadas fluorescentes também contêm mercúrio as lâmpadas de vapor de mercúrio propriamente ditas, as de vapor de sódio e as de luz mista. Se forem lançadas diretamente em aterros, as lâmpadas contaminam o solo e, mais tarde, os cursos d’água, chegando à cadeia alimentar.
Ao romper-se, quando descartada inadequadamente no meio ambiente, uma lâmpada fluorescente emite vapores de mercúrio que são absorvidos pelos organismos vivos, contaminando-os; se forem lançadas em aterro as lâmpadas contaminam o solo e, mais tarde, os cursos d’agua, chegando à cadeia alimentar.
No Brasil, muitos usuários dessas lâmpadas, conscientes do fato e já alertados pela norma brasileira NBR 10004 que impõe limites rigorosos à presença de mercúrio nos resíduos sólidos, já estão evitando mais essa contaminação do meio ambiente.
Desde 1993 a APLIQUIM realiza a descontaminação das lâmpadas descartadas, tabalho pelo qual recebeu o Prêmio ECO 94 das Câmaras Americanas de Comércio na modalidade Preservação Ambiental. O processo desenvolvido e utilizado pela APLIQUIM recupera completamente o mercúrio, ao contrário de alguns processos utilizados em outros países, que apenas retêm o mercúrio sob a forma de compostos não voláteis, gerando-se assim um passivo ambiental.
A busca de uma solução integrada para um problema ambiental, antecipando-se à criação de leis específicas sobre a matéria, incorpora uma outra vantagem: todo o sistema já implantado, testado e em plena operação poderá servir de paradigma para as iniciativas legais e normativas que venham a ser tomadas pelos órgãos disciplinadores da política ambiental. Resoluções normativas que venham a ser exaradas sobra a destinação das lâmpadas usadas poderão adotar, como base, procedimentos já comprovados e testados, compatíveis com a realidade brasileira.