Sacolas de supermercado

domingo, 29 de janeiro de 2012

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Está aqui uma coisa legal que depende apenas de atitude: abandonar, de uma vez por todas, as sacolas plásticas de supermercado. Elas infestam os rios, os lixos, as ruas, matam vacas e tartarugas sufocadas e geram uma quantidade imensa de plástico inútil.
Alguns estados estão criando leis para substituir as sacolinhas por outras de material biodegradável, mas é uma ação emergencial. O ideal seria se, como já acontece em vários outros países, nós simplesmente abandonássemos esse hábito.
Reuni algumas soluções e abaixo está uma lista passo-a-passo de como perder esse vício. Veja também, no final do texto, uma pesquisa que fiz para saber como os maiores supermercados de São Paulo lidam - ou não lidam - com esse problema.
COMO ABANDONAR A SACOLINHA
1. Mãos são feitas para carregar: Quando a compra é pequena, dá pra levar na mão. É um absurdo aceitar sacolinhas de locadoras e farmácias.
2. Sem vergonha de ser feliz: Muita gente coloca a compra na sacolinha porque sente vergonha de sair mostrando por aí o que comprou. Chega disso. A humanidade inteira usa papel higiênico, camisinha e absorvente.

Sacolas plásticas X meio ambiente

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As sacolas plásticas ou saquinhos de supermercado são uma "praga" moderna que deve ser aos poucos abandonada por todos nós. Saiba mais sobre seus malefícios e como eliminá-la de sua vida.

A maioria das invenções estão diretamente relacionadas com nosso conforto e praticidade, porém muitas delas são colocadas no mercado sem nenhuma pesquisa mais profunda de seu impacto, principalmente ambiental. A regra é o lucro imediato. Este é o caso das sacolas plásticas ou "saquinhos de supermercado". Que nos últimos tempos ela virou uma "praga" ninguém pode negar. Uma praga digo no sentido de que qualquer coisa que compramos, até mesmo uma cartela com 4 comprimidos, é embalada nela.
Origem
Sua invenção data de 1862 e foi uma revolução para o comércio por sua praticidade e por ser barata. Apesar de antiga a invenção veio explodir no Brasil a partir da década de 80, contribuindo para a filosofia do "tudo descartável". Mas agora sabemos (e os Europeus já sabem há um bom tempo) que elas são um dos grandes vilões do meio ambiente e apenas agora nos demos conta disto, bem como várias outras coisas que antes utilizávamos sem nenhum peso na consciência.
Motivos de sobra para abandoná-la
Mas porque ele é assim tão prejudicial para o meio ambiente? Bem, em primeiro lugar o saquinho plástico é um derivado do petróleo, substância não renovável, feita de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD) e sua degradação no ambiente pode levar séculos, ou seja, seu tataraneto pode no futuro se deparar com o saquinho que você jogou fora hoje. No Brasil aproximadamente 9,7% de todo o lixo é composto por saquinhos plásticos, além disso a produção do plástico é ambientalmente nociva. Para produzir uma toneada de plástico são necessários 1.140 kw/hora (esta energia daria para manter aproximadamente 7600 residências iluminadas com lâmpadas econômicas por 1 hora), sem contar a água utilizada no processo e os degetos resultantes.
Há um outro grande problema: a poluição dos mares por este tipo de lixo. Saquinhos plásticos no mar são confundidos por peixes e, principalmente, pelas tartarugas marinhas como águas vivas, um de seus alimentos. Assim ao ingerir o saquinhos as tartarugas morrem por obstrução do aparelho digestivo. Se você tiver oportunidade de um dia visitar o Projeto Tamar, verá que lá estão expostos vários cadáveres de tartarugas que morreram desta forma.
Os saquinhos também são uma das causas do entupimento da passagem de água em bueiros e córregos, contribuindo para as inundações e retenção de mais lixo. Quando incinerado libera toxinas perigosas para a saúde.
O que fazer então?
A grande idéia é aos poucos substituirmos as sacolas plásticas descartáveis, ou por sacolas realmente biodegradáveis (pesquisas estão sendo feitas no Brasil para a produção de plásticos a partir da cana de açúcar e milho) ou por sacolas não descartáveis. Lembra daquelas antigas sacolas de feira? Isto mesmo, elas aos poucos estão voltando e com força total. Nós aqui do Ser Melhor já temos a nossa!
Seguem algumas dicas de como começar a diminuir o uso das sacolas descartáveis:
--Comece a levar uma sacola própria para fazer as compras, seja no supermercado, na venda, quitanda ou feira. Não importa que nela não caibam todas as suas compras, pelo menos uma parte delas vai para a sua casa sem utilizar o saquinhos;
--As famosas "sacolas de feira" são uma grande dica, seja ela de plástico resistente, seja de pano;
--Se a quantidade de compras seja muito grande, peça no supermercado caixas de papelão para transportar as compras. Algumas redes de supermercados já oferecem esta opção;
--Caso seu supermercado utilize sacolas biodegradáveis, de preferência para estas;
--Cuidado com as sacolas Oxibiodegradáveis. Apesar delas se "desfazerem" no ambiente, diferentemente de uma sacola biodegradável, que é consumida por microorganismos, a sacolas Oxidegradáveis se utilizam de componentes químicos nocivos para decompô-la, continuando a poluir o ambiente, apenas não serão visíveis aos nossos olhos (para mais detalhes consulte http://www.ambiente.sp.gov.br/artigos/270707%5Fengodo%5Fplastificado.htm);
  • De preferência pelos sacos de papel;
  • Verifique as datas de validade dos produtos. Você poderá estar levando um produto que irá para o lixo. Além do desperdício de dinheiro você terá utilizado um ou vários saquinhos a toa;
  • Repense suas compras. Será que tudo que você está comprando será utilizado ou boa parte irá estragar e ir para o lixo? Você precisa mesmo do que está comprando ou foi a propaganda que lhe disse para comprar? Quanto menos compras, menos saquinhos serão utilizados.
Movimentações em torno do tema
Na Europa os costumes já começam a mudar. Na Alemanha se você não levar sua própria sacola ao supermercado tem que pagar um preço salgado por cada saquinho que utiliza, além de outras medidas adotadas pelo governo. A Irlanda segue o mesmo caminho e na Inglaterra redes de supermercados já oferecem saquinhos totalmente biodegradáveis.
No estado de São Paulo, o governo e entidades já estão se movimentando para reduzir o número de sacolas plásticas, incentivando com campanhas de esclarecimento a população, visando utilizar suas próprias sacolas para fazer as compras.
Mas sei que é difícil desvenciliar-se de um costume, de algo tão prático quanto as sacolinhas plásticas,
porém temos que começar algum dia. Que tal hoje!?
http://www.ambiente.sp.gov.br/artigos/270707%5Fengodo%5Fplastificado.htm);

Ministra do Meio Ambiente defende debate sobre emprego verde no FST

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Izabella Teixeira disse que Brasil é o país que mais consome agrotóxicos. Governo quer levar Bolsa Verde a até 400 mil famílias no país.
Governador Tarso Genro e a ministra do Meio-Ambiente, Izabella Teixeira, participam de seminário na Assembleia Legislativa (Foto: Tatiana Lopes/G1)Ministra participou de seminário na Assembleia
Legislativa (Foto: Tatiana Lopes/G1)
Meses antes da conferência Rio+20, que será realizada em junho, o Ministério do Meio Ambiente já tem uma pauta prioritária para o evento: a discussão sobre o 'emprego verde', conceito que fala em empresas sustentáveis, redução da pobreza e recuperação econômica centrada no trabalho. Durante participação em um dos encontros do Fórum Social Temático 2012, no Rio Grande do Sul, a ministra Izabella Teixeira propõe uma mesa de discussão sobre o tema.
"Teremos uma mesa para esses empregos, isso tudo é meio ambiente", afirmou, lembrando a situação dos catadores de lixo. "Sou de uma geração em que a União não cuidava das cidades. Hoje passa a se ter debate sobre alimentos, código florestal, empregos, segurança hídrica, energética, ecológica, tecnológica. Todas as crises estão na agenda da Rio+20", afirmou.  
Izabella disse que cancelou sua ida ao Fórum de Davos, na Suíça, para vir a Porto Alegre debater com a sociedade o que será colocado em pauta na Rio+20. "Tenho certeza que minha escolha de estar aqui foi a mais correta. O Brasil é o único país que reúne todas as condições para discutir o futuro do planeta", comentou. No evento realizado na manhã desta quarta (25), a ministra ressaltou que pretende ampliar o projeto Bolsa Verde no país nos próximos anos. A atual meta do Governo Federal é de atender 73 mil famílias com o benefício até 2014, mas pode haver revisão dos planos. "Quero chegar a 300, 400 mil famílias nos próximos anos. Temos de ir atrás dessas pessoas. Vamos cruzar com o Bolsa Família, vamos pensar como essas pessoas podem ser incluídas", destacou.
O fortalecimento da segurança alimentar dos brasileiros foi outros assuntos ressaltados, Segundo a ministra, o Brasil é o país que mais consome agrotóxicos, algo que julga "inaceitável".
"Por que a classe média alta pode consumir produtos orgânicos e os outros não?", questionou. No entendimento da ministra, tem de haver uma briga pelo alimento saudável. "Isso dá emprego, dá proteção ambiental, uma série de coisas", completou.
Para que o objetivo seja alcançado, Izabella pede um debate mais abrangente com a sociedade. "Temos que pensar na agenda social, pensar nas relações sociais, é isso que simboliza o Rio+20", salientou. "Tem que haver mobilização para se entender a realidade dos municípios, que não está só na indústria, está no campo.
http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2012/01/ministra-do-meio-ambiente-defende-debate-sobre-emprego-verde-no-fst.html