Reciclagem de resíduos de construções - Caixa quer estimular reciclagem de resíduos de construções

terça-feira, 28 de junho de 2011

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http://www.dci.com.br/Caixa-quer-estimular-reciclagem-de-residuos-de-construcoes-9-378815.html
BRASÍLIA - A Caixa Econômica Federal lançou nesta segunda-feira (27) chamada pública para implementação de projetos para gestão de resíduos sólidos de construção e demolição, feitos por consórcios públicos e prefeituras municipais. O Fundo Socioambiental Caixa poderá aplicar até R$ 3,8 milhões nos projetos. O investimento contribuirá para a Política Nacional de Resíduos Sólidos.
Segundo comunicado da Caixa, “a seleção tem como objetivo estimular a reciclagem de resíduos de construção e demolição, e seu reaproveitamento nas obras, além de promover a educação ambiental e a mobilização da sociedade”. Os projetos serão recebidos até o dia 26 de agosto de 2011.
A geração de resíduos de construção e demolição é oriunda da construção da infraestrutura urbana e abrange a fase de implantação da obra, execução dos serviços, manutenção, reforma, desocupação e demolição. De acordo com a Caixa, estima-se que de 40% a 70% dos resíduos urbanos sejam de construção e demolição.
De acordo com a Caixa, podem se habilitar aos recursos consórcios públicos para gestão de resíduos sólidos, prefeituras de municípios com mais de 100 mil habitantes ou instituições vinculadas, responsáveis pela gestão de resíduos sólidos. É condição para a seleção a existência de Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil ou Plano de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos, em vigor no município onde o projeto será implantado.
O Fundo Socioambiental Caixa recebe até 2% do lucro anual do banco para realizar investimentos em projetos sociais – de cidadania inclusiva e geração de trabalho e renda; e em projetos ambientais – de proteção da biodiversidade e para cidades mais sustentáveis.
Este mês, o Fundo Nacional do Meio Ambiente, do Ministério do Meio Ambiente, abriu chamada pública, em cooperação com o fundo, para aplicar R$ 6 milhões na biodiversidade da Caatinga. Neste caso, as inscrições estão abertas até 22 de agosto de 2011.

SOCIEDADE CONSUMIDORA - LIXO DOMÉSTICO

quarta-feira, 22 de junho de 2011

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A SOCIEDADE CONSUMIDORA

Muitos dos recursos da Terra são usados para permitir à sociedade
Muitos dos recursos da Terra são usados para permitir à sociedade 
consumidora radionalidade em seu trabalho.
Vivemos numa sociedade que consome, ou usa, muitos recursos. É a chamada "sociedade de consumo", existente nos paises capitalistas. Esses países desenvolveram um estilo de vida que exige muitos produtos, como carros, televisores, móveis, refrigeradores, livros e cosméticos. Esse estilo de vida consome muitos recursos naturais.
Mas nem sempre foi assim. Durante a Segunda Guerra Mundial, os materiais e recursos eram escassos, porque os sistemas de comércio não funcionavam – ou não podiam funcionar. Os países tiveram de racionar alimentos e outros produtos, como o petróleo, e o povo foi encorajado a conservar e reciclar materiais. Por exemplo, muitas mulheres reutilizavam o tecido de antigas roupas para confeccionar novas.
Em muitos países, há pessoas que sobrevivem com
Em muitos países, há pessoas que sobrevivem com
a reutilização do lixo de outros. A fotografia mostra 
um depósito de lixo nas Filipinas.
Depois da Segunda Guerra Mundial, a população do mundo aumentou consideravelmente. As cidades cresceram porque houve uma tendência à urbanização: a população rural deixou o campo em busca da vida na cidade. Esse aumento de população urbana exigiu um aumento no abastecimento de alimentos e bens nas cidades. As pessoas desejam ter uma boa alimentação e artigos de luxo, como freezers e videocassetes. Usam e depois se desfazem de grande quantidade desses materiais, principalmente embalagens. Na cidade, os sistemas naturais de reciclagem não funcionam adequadamente. Há uma enorme quantidade de lixo que os sobrecarrega.

JOGANDO O LIXO FORA

A coleta de lixo doméstico é vital à saúde da comunidade.
A coleta de lixo doméstico é vital à saúde da comunidade. 
Os coletores recolhem-no e jogam-no num caminhão como esse.
Observe o que você joga fora todos os dias. Latas de bebidas, saquinhos de adoçante, restos de comida, papéis e garrafas são apenas alguns dos itens que podemos encontrar numa lata de lixo comum. Você pode achar que tudo isso é refugo, mas eles são aproveitáveis – papel, vidro, plástico, metal.
Grande parte do conteúdo de uma lata de lixo é formada por embalagens. O papelão, o papel e os recipientes plásticos que envolvem um produto são desenhados para torná-lo mais atraente ao comprador, mas não passam de pacotes descartáveis. Papel e cartão constituem dois terços do lixo das residências.
Mas a embalagem não é apenas decorativa. Algumas são necessárias para conservar o alimento limpo e livre de contaminação. Além disso, muitas estão sendo feitas com produtos reciclados. Por exemplo, o papelão é feito com papel reciclado.
Outro método para a destinação do lixo é a incineração ou queima,Outro método para a destinação do lixo é a incineração ou queima, que gera energia como subproduto, mas que pode poluir o ar.
Fonte: www.conhecimentosgerais.com.br
LIXO DOMÉSTICO
Os resíduos domésticos mais destacados deste segmento são: restos de alimentos, papel higiênico, carbono, plastificados; fraldas descartáveis, absorventes femininos, tubos de creme dental, barbear, hidratantes, óleos bronzeadores; grande parte das embalagens longa vida; galhos, folhas e sementes.
Este tipo de lixo normalmente não recebe nenhum tipo de tratamento específico. Vai para grandes depósitos - os lixões - onde será deixado para a decomposição, servirá de alimentação para ratos e urubus durante cerca de 60 dias.
Após esse período será aterrado onde as reações envolvidas na fermentação irão gerar principalmente gás metano e o chorume (líquido preto composto por produtos da decomposição do lixo).
Uma pequena parte do lixo orgânico é preparado para a produção de fertilizantes naturais. Através de aterros, o lixo é deixado para decompor sob condições controladas, produzindo húmus.
Fonte: www.sobrelixo.hpg.ig.com.br
LIXO DOMÉSTICO

JÁ OLHARAM EM TORNO DE SI, NAS ATIVIDADES DEVIDAS AO HOMEM, QUANTO LIXO É GERADO?

A atividade mais tranqüila, como sentar-se em frente à televisão, acarretará a geração de um resíduo, que será um resto de um tira-gosto ou uma ponta de cigarro; esses resíduos, pode-se dizer que são devidos ao consumo final de bens. Pensem, agora, que, para produzir esses mesmos bens, quantos resíduos foram gerados nas fábricas de tira-gostos a nas de cigarros.
Pode-se afirmar, com certeza, que o homem é um gerador contínuo de resíduos extra-naturais, se comparado a outros animais.
Dos lixos urbanos, há aqueles chamados lixos domésticos, que são os resíduos gerados no dia-a-dia nas residências dos cidadãos e por extensão, nos restaurantes, hospitais e nos locais de trabalho (neste caso, somente considerando aqueles assemelhados aos gerados nas residências).
Dos lixos domésticos se excluem, para facilitar o entendimento, os pós de varrição, os restos de obras e os líquidos que vão esgoto abaixo, entre outros que não ficam bem caracterizados.
Dessa forma, pode-se dizer que nossos lixos domésticos se constituem basicamente de papéis em geral, embalagens diversas em vidro, metal, plásticos e caixas, além de restos de alimentos (que são a parte orgânica do lixo) e outros eventuais, como utensílios descartáveis com o uso.
Nos países adiantados e em algumas cidades brasileiras de "primeiro mundo", são feitas, nas residências, segregações primárias do lixo, normalmente utilizando dois recipientes, um para "úmidos", que são os restos de alimentação e papéis molhados e aqueles na fronteira da dúvida como fraldas, canetas e aparelhos de barbear descartáveis. No outro recipiente, para "secos", vão as embalagens e jornais. A coleta dos "úmidos" é feita diariamente e a dos "secos", uma ou duas vezes por semana, por outra equipe.
Evidente é que, quanto mais rico um país ou cidade, maior é o volume de lixo doméstico gerado. Em média, uma família de quatro pessoas nos E.U.A. – como é mostrado em interessante museu em Cincinnati (Ohio) – gera, um lixo úmido por mês correspondente a uma pilha de 3 metros de altura de sacos de 100 litros e com certeza, estão ali misturados, a cada ano, 16 bilhões de fraldas descartáveis, 2 bilhões de lâminas de barbear e 1,6 bilhão de canetas plásticas.
A destinação correta dos lixos domésticos é uma incógnita, porque depende de muitos fatores a serem considerados na decisão. Nos próprios países adiantados, por exemplo, há aterros sanitários para orgânicos (Pittsburgh), onde nem se cogita do aproveitamento dos gases gerados (são queimados) ou de produzir adubos (compostagem), dando-se, todavia, extremo cuidado à proteção do solo e ao tratamento do chorume (caldo orgânico gerado na decomposição) que é altamente poluidor dos corpos hídricos.
Vê-se então que, só no caso dos lixos "úmidos" (orgânicos), há vários caminhos a serem considerados numa decisão: utilizar o gás? fazer a compostagem para produzir adubos? ou simplesmente não fazer nada disso. Para as duas primeiras perguntas serem respondidas, necessário se faz que outras duas também o sejam com relação à demanda: quem vai utilizar gás e como? quem vai utilizar o adubo e vai haver consumo permanente?
Abordando, agora, o caso do apelidado "lixo seco", muitas variantes também se apresentam e que têm que ser levadas em consideração:
os lixos "úmidos" e "secos" devem ser segregados na fonte ou na usina de lixo? 
as donas de casa aceitariam segregar seus lixos? 
a municipalidade garantiria a coleta? 
o mercado comprador é firme?
Como conclusão, temos a certeza que as soluções para o lixo doméstico não podem ser padronizadas, haja vista que cada região e cada município têm suas características de cultura e potenciais geradores diferentes e isso ocorre até dentro de um mesmo município. Dessa forma, ao se lançar um projeto de coleta seletiva, esse deve ser previamente muito bem debatido com a população alvo, para que se sinta o que será melhor aceito por ela e também muito bem analisada a demanda, caso contrário, haverá o risco de se gerar outras pilhas de "lixo".
Fonte: www.gpca.com.br
LIXO DOMÉSTICO
Em praticamente todas as cidades do Brasil, as pessoas aprenderam a jogar fora os restos orgânicos da casa, sem a menor preocupação. Esses materiais são responsáveis pelo péssimo odor produzido no lixo, e consequentemente pelo seu acúmulo de animais e insetos. Mas de uma forma geral, as pessoas são pouco orientadas, e nesse caso não imaginariam que o lixo orgânico de sua casa, pode-se ter muito valor.
Graças a um processo chamado compostagem, os restos de comida, cascas de frutas, papéis muito úmidos, grama, restos de folhagens, pó de café e estrume de animais domésticos, podem virar adubo na sua casa. O mais importante de todo esse processo, é só um pouquinho de boa vontade, e seu lixo nunca mais ficará com mal cheiro e não mais precisará gastar dinheiro comprando adubos artificiais.
Esse processo de reciclagem de materiais orgânicos, chamado de compostagem permite a você, que tenha em casa um pequeno espaço de terra, ou se no seu prédio existir um pequeno reservado para esse cuidado, que além de ajudar a salvar a natureza, a melhorar as condições de trabalho de catadores de lixo, você possa ter adubo sem muito esforço e custo. Esse adubo, servirá para as suas plantas em casa, suas flores, folhagens e mini hortas. Veja agora alguns motivos para se fazer a compostagem.
" O adubo orgânico vai deixar as suas plantas mais fortes e saudáveis.
" O resto orgânico de lixo, contribui muito para a poluição do solo e para a contaminação de manançiais de água e do lençol freático.
" O odor mal cheiroso do lixo de sua casa e dos lixões, é produzido por um processo de fermentação anaeróbico, onde por causa de grande acúmulo de material orgânico e por falta de oxigênio, gera-se essa decomposição química.
" O acúmulo de ratos, baratas, moscas, mosquitos e outros animais ou insetos, é resultante de material orgânico, onde estes são atraídos por comida fácil.
" Muitas doenças se proliferam e se criam no acúmulo de lixo em decomposição.
Agora que já temos muitas razões para fazer o processo de compostagem, veja como é fácil e rápido cuidar dos nossos restos alimentícios e de nossos descartes.
Escolha um local de mais ou menos 1 x 1 m, no seu quintal, onde haja contato com o solo, não deve ser sobre um piso ou laje. Coloque primeiro os materiais mais secos, como pão velho, pó de café, galhos de árvores, e folhas secas, deixando assim uma camada considerável de mais ou menos 10 cm. Depois você já pode colocar materiais úmidos, como restos de legumes, frutas, estrume, e papel muito molhado.
Também essa camada deve ser controlada na espessura. Apenas um cuidado especial com o fechamento (última camada), que deve ser de material mais seco. Esse cuidado se deve a uma pequena mosca (Drosophila) que transmite algumas doenças e também por causa do mal cheiro.
Esteticamente falamos agora, que esse local onde você escolheu para fazer a sua compostagem, para visitas, ou para visinhos, deve ser um pouco estranho, claro se ele não tiver a consciência ambiental que você tem. Mas mesmo assim, é aconselhável que se faça, uma caixa de madeira, ou simplesmente ponha uma tela fina em torno da pilha de compostagem. Melhorando o aspecto, estará melhorando a aceitação, por parte daqueles que não entendem por que você separa e cuida dos seus resíduos.
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-reciclagem/lixo-domestico.php

CRÉDITOS DE CARBONO

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Apenas em 2006, o mercado de compra e venda de certificados de redução de emissões de gases de efeito-estufa movimentou 26 bilhões de dólares.
Isso significa um aumento de 100% com relação aos valores de 2005.
Esse mercado algo próximo e acessível, extremamente viável e concreto se realizado dentro das condições estabelecidas pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, que é parte do grande Acordo Multilateral que ficou conhecido como "Protocolo de Kioto".
Segundo esse Acordo, do qual o Brasil e mais 173 nações do mundo são signatários, são reconhecidas como merecedoras de Certificados de Redução de Emissões as seguintes iniciativas:
Em primeiro lugar, as iniciativas que reduzam "in loco" emissões de gases de efeito estufa na industria, na agricultura, nas residências, ou em qualquer atividade. ( É o caso da instalação de filtros em fornos a carvão, na captura de metano do esterco das pocilgas e dos aviários, da queima controlada de resíduos florestais e madeireiros antes deixados ao tempo, etc) ;
Em segundo lugar os empreendimentos de geração de energia de fontes renováveis, que substituam quantidades de energia gerada de fontes fósseis. (É o caso das Pequenas Centrais Hidroelétricas, das Termoelétricas movidas a biomassa, das Centrais Eólicas e solares que substituam energia das grandes centrais, das centrais a carvão ou a gás, a óleo diesel ou a óleo combustível);
Em terceiro lugar os projetos e iniciativas que melhorem a eficiência energética de instalações industriais, comerciais, de serviços ou residenciais ( é o caso da troca de motores, aparelhos de ar condicionado e lâmpadas obsoletas por outros equipamentos mais modernos e eficientes)
Em quarto lugar, os projetos de reflorestamento, com árvores nativas ou exóticas, que impliquem na retirada de gases de efeito estufa do ambiente.
As condições de enquadramento do ou admissibilidade dispostas no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo são as seguintes:
• A redução de emissões obtida com a implementação do Projeto deve poder ser medida ou quantificada de acordo com uma das 52 metodologias científicas de avaliação já aprovadas pela ONU.
• A implementação do projeto deve trazer benefícios para o país e a comunidade local, favorecendo ao desenvolvimento sustentável da economia e das condições de vida população local.
• A implementação do projeto não pode ser algo obrigatório, já determinado por leis ou regulamentos locais, mas algo voluntário, derivado da vontade livre do empreendedor;
• A implementação do projeto não pode ter sido sustentada por outra atividade de reconhecido retorno ou lucratividade, mas depender do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo para poder ser viabilizada economicamente.

Metano liberado nos lixões gera energia elétrica

sexta-feira, 17 de junho de 2011

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Fernando Stankuns / Creative Commons

Vista aérea do aterro Bandeirantes em Perus - São Paulo/SP

lixo produtivo

Metano liberado nos lixões gera energia elétrica

Na cidade de São Paulo, as usinas de metano implantadas nos aterros Bandeirantes e São João transformam o gás liberado pela decomposição do lixo em eletricidade, reduzindo em 20% as emissões de poluentes do município

 
Transformar montes de lixo em algo produtivo, que diminui a quantidade de gases tóxicos lançados na atmosfera e ainda gera energia: essa é a ideia por trás das usinas de metano em funcionamento na cidade de São Paulo. Até 2007, cerca de 25% das emissões de gases de efeito estufa de São Paulo vinham dos aterros Bandeirantes (foto), ativo entre 1979 e 2006 e o maior da América Latina, e São João, que funcionou entre 1992 e 2007.

Hoje, o metano (gás 21 vezes mais nocivo que o CO2) liberado pelos lixões é usado para gerar energia elétrica. Um acordo feito com a prefeitura permitiu que os dois lixões fossem explorados para produzir energia. As empresas responsáveis por eles (Loga e EcoUrbis - que cuidam do Bandeirantes e do São João, respectivamente) fecharam uma parceira com a Biogás para que o metano captado seja queimado e transformado em eletricidade.

Os dois locais acumularam juntos 64 milhões de toneladas de lixo. O produto gerado por essa biomassa abastece 800 mil pessoas e reduz em 20% as emissões na cidade.

CRÉDITOS DE CARBONOS - PROTOCOLO DE QUIOTO

domingo, 12 de junho de 2011

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Na Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, a partir de estudos científicos, estabeleceu-se que a principal causa da elevação da temperatura do Planeta estava no aumento das concentrações de gases com alto teor de compostos de enxofre, resultantes, principalmente, da queima de combustíveis fósseis.
A partir desta Convenção e com objetivos de se encontrar saídas para o problema ambiental do aquecimento global, diversas conferências têm sido realizadas, sendo que a de maior destaque foi a COP-3 (Conferência das Partes nº 3), realizada em dezembro de 1997, na cidade de Quioto no Japão, que resultou no estabelecimento do Protocolo de Quioto.
Contudo, apenas em 16 de fevereiro de 2005 o Protocolo entrou em vigor, 90 dias após sua assinatura pelo presidente da Rússia, Vladmir Putin, quando então foi possível cumprir os requisitos para tal, ou seja, ter sido ratificado por 55 nações-parte que respondam por pelo menos 55% das emissões globais, tornado-se norma internacional (Tratado) de observância obrigatória pelos países signatários que o ratificaram, que são mais de 140 países, em todo o mundo, correspondendo a 61,6% das emissões globais.
O Protocolo de Quioto, em linhas gerais, tem como objetivo frear a elevação da temperatura do planeta, através da diminuição da emissão do Dióxido de Carbono (CO2) e de cinco outros gases causadores do efeito estufa, provenientes principalmente da queima de combustíveis fósseis e da destruição dos ambientes naturais.
Diante do atual cenário mundial, em que a geração de energia é amplamente baseada em petróleo e carvão, esse é um árduo desafio, contudo, necessário para proteger o sistema climático e preservar a sadia qualidade de vida, para as gerações atuais e futuras.
Neste instrumento foram estabelecidas metas específicas de redução de emissão de gases causadores do efeito estufa (GEEs) em pelo menos 5% em relação aos níveis emitidos pelos países em 1990. Estas metas, somente obrigatórias para os países do Anexo I, os países mais industrializados, também chamados de desenvolvidos, deverão ser atingidas no decorrer do chamado primeiro período de compromisso, que corresponde aos anos de 2008 a 2012. Para o segundo período, isto é pós-2012, ainda não foram estabelecidas metas de redução de emissões.
Para atingir os objetivos firmados, cada um dos países, cuja conduta se pretende regular através desta norma, deverá:
- formular programas nacionais e regionais adequados para melhorar a qualidade dos fatores de emissão, e que contenham medidas para mitigar a mudança do clima bem como medidas para facilitar uma adaptação adequada à mudança do clima;
- cooperar na promoção de modalidades efetivas para o desenvolvimento, a aplicação e a difusão, destes programas e tomar as medidas possíveis para promovê-los;
- facilitar e financiar, conforme o caso a transferência ou o acesso a tecnologias, Know-how, práticas e processos ambientalmente seguros relativos à mudança do clima, dentre outras práticas previstas no artigo 10, do Protocolo de Quioto.
Também restaram estabelecidos os meios para o cumprimento destas metas, também chamados de mecanismos de flexibilização, que são arranjos técnico-operacionais para utilização por parte de empreses ou países. Eles oferecem facilidades para que as partes (países) incluídas no Anexo I possam atingir seus limites e metas de redução de emissões.
Tais instrumentos também têm o propósito de incentivar os países em desenvolvimento a alcançar um modelo adequado de desenvolvimento sustentável. São três os mecanismos de flexibilização previstos: Comércio de Emissões, realizado entre os países listados no Anexo I, de maneira que um país, que tenha diminuído suas emissões para abaixo de sua meta, transfira o excesso de suas reduções para outro país que não tenha alcançado tal condição; Mecanismo de Desenvolvimento Limpo; e Implementação Conjunta, ou seja, implantação de projetos de redução de emissões de GEEs em países que apresentam metas no âmbito do protocolo. Apenas o MDL aplica-se ao Brasil.

CRÉDITO DE CARBONO - Mecanismo de Desenvolvimento Limpo – MDL

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 O artigo 12 do Protocolo de Quioto, prevê um mecanismo flexível, ou seja, uma alternativa, ou forma subsidiária, para que os países do Anexo I que não tenham condições de promover a necessária redução de gases em seu território possam atingir suas metas de redução de emissão de gases de efeito estufa, estimulando, ao mesmo tempo, o desenvolvimento estruturado daqueles países que não tenham atingido níveis alarmantes de emissão de poluentes.
Consiste basicamente na utilização das reduções atingidas pelos países em desenvolvimento (entre os quais está o Brasil) pelos países desenvolvidos para o cumprimento de suas metas obrigatórias.
Beneficia tanto os países desenvolvidos – do Anexo I - como os não listados neste que são os países em desenvolvimento, por meio do mecanismo denominado Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), onde a tentativa de reversão do aquecimento global ganha contornos de um negócio lucrativo.
Neste mecanismo são confeccionados projetos que auxiliam a redução de emissão de carbono gerando créditos. Estas Reduções Certificadas de Emissões ou Certificados de Redução, conhecidos popularmente com "créditos de carbono" podem ser usados por empresas, entidades ou países do Anexo I para atingir suas metas de redução de emissões, ou seja, poderão ser comercializados.
Constata-se que o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo será realmente capaz de proporcionar benefícios substanciais para o desenvolvimento sustentável em conformidade com o próprio propósito do mecanismo. Para os países em desenvolvimento, pode ocorrer a preocupação com necessidades econômicas e ambientais imediatas, e a perspectiva de tais benefícios devem proporcionar um forte estímulo para participar da implementação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo.
De acordo com as normas estabelecidas os projetos de MDL devem atender concomitantemente as seguintes condições:
a) participação voluntária;
b) implicar em redução adicional à que ocorreria sem a sua implementação;
c) contribuir para o desenvolvimento sustentável do país em que seja implementada;
d) demonstrar benefícios reais, mensuráveis a longo prazo relacionados com a mitigação da mudança do clima.
Ou seja, as atividades de projeto do MDL, bem como as reduções de emissões de gases de efeito estufa ou aumento de remoção do CO2 a estas atribuídas deverão ser submetidas a um processo de aferição e verificação por meio de instituições e procedimentos estabelecidos na COP-7.
Foi determinado ainda que somente poderão ser elegíveis projetos de MDL relacionados à:
a) investimentos em tecnologia mais eficientes;
b) substituição de fontes de energia fósseis por renováveis;
c) racionalização do uso de energia;
d) florestamento e reflorestamento.
Estão excluídas atividades ligadas ao manejo agro-postoril, como por exemplo, plantio direto e outras formas mais "sadias" de manejo agrícola, e também não são elegíveis atividades de manejo florestal (desmatamento evitado).

CRÉDITOS DE CARBONOS - OPORTUNIDADES

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Frente a esses novos desafios inicialmente estabelecidos em Quioto, as empresas que se encontram nos países enquadrados no grupo dos países industrializados sofreram um significativo impacto, uma vez que deverão atingir metas determinadas de emissão máxima de gases poluentes.
Caso ultrapassem suas respectivas quotas, a alternativa dada a esses países é a utilização do mecanismo de compensação estabelecido no Protocolo, segundo o qual as empresas dos países industrializados poderão comprar os chamados "créditos de carbono" de empresas localizadas em países em desenvolvimento.
Estima-se que a partir de 2008, quando efetivamente passam a valer as regras do Protocolo, aproximadamente 13 bilhões de dólares serão movimentados no mercado internacional para que se financiem projetos de aprisionamento de carbono. O Brasil tem capacidade de absorver uma grande parcela desses investimentos, por meio de empresas que explorem atividades que se enquadrem nos critérios do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) e que viabilizem juridicamente seu projeto.
Tais investimentos aquecem a possibilidade de ampliação de iniciativas sustentáveis na atividade industrial, em diversas áreas. Um dos setores que mais desperta a atenção dos empreendedores, principalmente do setor sucroalcooleiro, é a possibilidade de co-geração de energia elétrica pelo aproveitamento do bagaço de cana. Trata-se de um dos melhores exemplos de aproveitamento de energia renovável para projetos que tenham em vista a injeção monetária externa decorrente das regras do Protocolo de Quioto.
No Brasil, no setor energético, já existe uma gama de projetos para a geração de energia por meio de fontes renováveis e alternativas de co-geração, objetivando-se assim a redução da utilização dos combustíveis fósseis, um dos principais agentes no agravamento do efeito estufa.
Uma atividade também passível de adequação ao Protocolo é a do tratamento de resíduos, com a transformação de lixões em aterros sanitários, aproveitando-se o metano liberado na decomposição do lixo para a produção de energia elétrica. Outro mercado atrativo é o do reflorestamento, já que o Brasil possui grandes reservas naturais em seu território, além da maior floresta tropical do mundo.

CRÉDITOS DE CARBONOS - Redução Certificada de Emissão – RCE

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Os projetos de MDL somente estarão aptos a gerarem Certificados de Emissão Reduzida, se a redução for efetivamente certificada por organismos competentes, o que significa que os projetos de MDL deverão ser submetidos a um processo de aferição e verificação de critérios técnicos rigorosos por meio de procedimentos estabelecidos na COP-7 (Conferência Internacional das Partes nº 7).
A primeira etapa para a aquisição dos "Créditos de Carbono" é a elaboração do projeto de MDL, o qual deve conter obrigatoriamente, a descrição do negócio em todas as suas nuances; a metodologia que será utilizada para "fazer a conta" dos "créditos de carbono" (esta metodologia deve ser previamente aprovada pela ONU); e a forma de monitoramento do projeto.
Feito o projeto este deve ser validado por uma Entidade Operacional Designada (EOD), ente privado, devidamente inscrito na ONU (como por exemplo, a ISO). O projeto já validado deverá receber então uma carta de aprovação concedida pelo país onde se encontra o projeto, através da Autoridade Nacional Designada. No nosso caso, foi formada uma Comissão Interministerial a qual tem como objetivo regular a questão dos "créditos de carbono" no Brasil e emitir a carta de aprovação para os projetos de MDL.
Com a carta de aprovação o projeto é remetido à ONU para que seja registrado no Conselho Executivo do MDL. A próxima etapa é a do monitoramento do projeto e após a realização de verificação, feita, novamente, pela Entidade Operacional, o projeto obterá a Certificação de Emissões Reduzidas, as quais poderão ser vendidas no mercado.
Sendo assim, a Redução Certificada de Emissão (RCE) é uma unidade emitida pelo Conselho Executivo do MDL (ONU), em decorrência da atividade de um projeto de MDL e representa a não-emissão de uma tonelada métrica equivalente de dióxido de carbono pelo empreendimento.
Frisa-se, a partir dos pilares do direito privado que cuida do estudo das coisas, podemos classificar os "Créditos de Carbono", concedidos mediante a entrega das Reduções Certificadas de Emissões (RCEs), como bens incorpóreos, imateriais ou intangíveis, tendo em vista que estes não têm existência física, mas são reconhecidos pela ordem jurídica (Protocolo de Quioto), tendo valor econômico para o homem, uma vez que são passíveis de negociação.

Créditos de carbono - Perguntas & Respostas

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Créditos de carbono

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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Créditos de carbono ou Redução Certificada de Emissões (RCE) são certificados emitidos para uma pessoa ou empresa que reduziu a sua emissão de gases do efeito estufa (GEE).
Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono. Este crédito pode ser negociado no mercado internacional. A redução da emissão de outros gases, igualmente geradores do efeito estufa, também pode ser convertida em créditos de carbono, utilizando-se o conceito de Carbono Equivalente.
Comprar créditos de carbono no mercado corresponde aproximadamente a comprar uma permissão para emitir GEE. O preço dessa permissão, negociado no mercado, deve ser necessariamente inferior ao da multa que o emissor deveria pagar ao poder público, por emitir GEE. Para o emissor, portanto, comprar créditos de carbono no mercado significa, na prática, obter um desconto sobre a multa devida.
Acordos internacionais como o Protocolo de Kyoto determinam uma cota máxima de GEE que os países desenvolvidos podem emitir. Os países, por sua vez, criam leis que restringem as emissões de GEE. Assim, aqueles países ou indústrias que não conseguem atingir as metas de reduções de emissões, tornam-se compradores de créditos de carbono. Por outro lado, aquelas indústrias que conseguiram diminuir suas emissões abaixo das cotas determinadas, podem vender, a preços de mercado, o excedente de "redução de emissão" ou "permissão de emissão" no mercado nacional ou internacional.
Os países desenvolvidos podem estimular a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa (GEE) em países em desenvolvimento através do mercado de carbono, quando adquirem créditos de carbono provenientes destes últimos.

Tipos de mercado

A depender contexto do mercado, os tipos de créditos e a forma de comercialização, os preços variam.

O mercado de carbono e o Protocolo de Kyoto

A preocupação com o meio ambiente levou os países da Organização das Nações Unidas a assinarem um acordo que estipulasse controle sobre as intervenções humanas no clima. Este acordo nasceu em dezembro de 1999 com a assinatura do Protocolo de Kyoto. Desta forma, o Protocolo de Kyoto determina que países desenvolvidos signatários, reduzam suas emissões de gases de efeito estufa em 5,2%, em média, relativas ao ano de 1990, entre 2008 e 2012. Esse período é também conhecido como primeiro período de compromisso. Para não comprometer as economias desses países, o protocolo estabeleceu que parte desta redução pode ser feita através de negociação com nações através dos mecanismos de flexibilização.
Um dos mecanismos de flexibilização é o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). O crédito de carbono do MDL é denominado Redução Certificada de Emissão (RCE) - ou em inglês, Certified Emission Reductions (CER).
Uma RCE corresponde a uma tonelada de Dióxido de carbono equivalente.
Mais informações sobre o processo de geração de CERs e o processo de certificação dos mesmos é apresentado no artigo sobre Mecanismo de Desenvolvimento Limpo.

O mercado da União Europeia

Os países da União Europeia fizeram um acordo para diminuir emissões de GEE no período entre 2002 e 2007, ou seja, além da diminuição de emissões de GEE entre 2008 e 2012 do Protocolo de Kyoto, esses países desenvolveram outras metas para o período anterior ao Protocolo de Kyoto. O Mercado resultante tem o nome de Regime Comunitário de Licenças de Emissão da União Europeia.
As permissões de emissões das diferentes indústrias podem ser negociadas entre elas. Créditos obtidos a partir de projectos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) também podem ser usados para diminuir partes das emissões.

Os mercados voluntários

Grupos e sectores que não precisam diminuir suas emissões de acordo com o Protocolo de Kyoto ou empresas localizadas em países não signatários do Protocolo de Kyoto (como as empresas estadounidenses), tem a alternativa de comercializar reduções de emissões nos chamados mercados voluntários.
Um exemplo de mercado voluntário é o Chicago Climate Exchange (Bolsa do Clima de Chicago).

 GEE e os créditos de carbono

Uma tonelada de CO2 equivalente corresponde a um crédito de carbono.
O CO2 equivalente é o resultado da multiplicação das toneladas emitidas do GEE pelo seu potencial de aquecimento global. O potencial de aquecimento global do CO2 foi estipulado como 1. O potencial de aquecimento global do gás metano é 21 vezes maior do que o potencial do CO2, portanto o CO2 equivalente do metano é igual a 21. Portanto, uma tonelada de metano reduzida corresponde a 21 créditos de carbono.
Potencial de aquecimento global dos GEE:

Contraponto

Algumas correntes defendem a idéia de que os créditos de carbono acabam favorecendo mais ao mercado do que ao ambiente, e outras defendem a idéia de que os mesmos são certificados que autorizam aos países desenvolvidos o direito de poluir. No entanto, cada país tem uma cota máxima de créditos de carbono que pode comprar para cumprir as metas do Protocolo de Kyoto; portanto, o assim chamado "direito de poluir" é limitado.
Para o crédito de carbono as tecnologias reclamadas, pelas nações interessadas, devem passar por uma analise a nível universitário para que fique provado (matematicamente) o que foi ou não lançado na atmosfera.

 Observações

Definição de Créditos de Carbono e das condições para que uma diminuição das emissões ou aumento no sequestro de carbono sejam convertidos em Créditos de Carbono, ou seja em produto de base: conferir Artigo 12.º do Protocololo de Kyoto à Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mundanças no Clima.
O Artigo 12.º, institui o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. O parágrafo 5.º define que "As reduções de emissões resultantes de cada atividade de projeto devem ser certificadas por entidades operacionais a serem designadas pela Conferência das Partes na qualidade de reunião das Partes deste Protocolo, com base em:
  • a)participação voluntária aprovada por cada Parte envolvida;
  • b)benefícios reais, mensuráveis e de longo prazo relacionados com a mitigação da mudança do clima, e
  • c)reduções de emissões que sejam adicionais as que ocorreriam na ausência da atividade certificada de projeto.

Créditos de carbono

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Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Créditos de carbono ou Redução Certificada de Emissões (RCE) são certificados emitidos para uma pessoa ou empresa que reduziu a sua emissão de gases do efeito estufa (GEE).
Por convenção, uma tonelada de dióxido de carbono (CO2) corresponde a um crédito de carbono. Este crédito pode ser negociado no mercado internacional. A redução da emissão de outros gases, igualmente geradores do efeito estufa, também pode ser convertida em créditos de carbono, utilizando-se o conceito de Carbono Equivalente.
Comprar créditos de carbono no mercado corresponde aproximadamente a comprar uma permissão para emitir GEE. O preço dessa permissão, negociado no mercado, deve ser necessariamente inferior ao da multa que o emissor deveria pagar ao poder público, por emitir GEE. Para o emissor, portanto, comprar créditos de carbono no mercado significa, na prática, obter um desconto sobre a multa devida.
Acordos internacionais como o Protocolo de Kyoto determinam uma cota máxima de GEE que os países desenvolvidos podem emitir. Os países, por sua vez, criam leis que restringem as emissões de GEE. Assim, aqueles países ou indústrias que não conseguem atingir as metas de reduções de emissões, tornam-se compradores de créditos de carbono. Por outro lado, aquelas indústrias que conseguiram diminuir suas emissões abaixo das cotas determinadas, podem vender, a preços de mercado, o excedente de "redução de emissão" ou "permissão de emissão" no mercado nacional ou internacional.
Os países desenvolvidos podem estimular a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa (GEE) em países em desenvolvimento através do mercado de carbono, quando adquirem créditos de carbono provenientes destes últimos.

Tipos de mercado

A depender contexto do mercado, os tipos de créditos e a forma de comercialização, os preços variam.

[editar] O mercado de carbono e o Protocolo de Kyoto

A preocupação com o meio ambiente levou os países da Organização das Nações Unidas a assinarem um acordo que estipulasse controle sobre as intervenções humanas no clima. Este acordo nasceu em dezembro de 1999 com a assinatura do Protocolo de Kyoto. Desta forma, o Protocolo de Kyoto determina que países desenvolvidos signatários, reduzam suas emissões de gases de efeito estufa em 5,2%, em média, relativas ao ano de 1990, entre 2008 e 2012. Esse período é também conhecido como primeiro período de compromisso. Para não comprometer as economias desses países, o protocolo estabeleceu que parte desta redução pode ser feita através de negociação com nações através dos mecanismos de flexibilização.
Um dos mecanismos de flexibilização é o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL). O crédito de carbono do MDL é denominado Redução Certificada de Emissão (RCE) - ou em inglês, Certified Emission Reductions (CER).
Uma RCE corresponde a uma tonelada de Dióxido de carbono equivalente.
Mais informações sobre o processo de geração de CERs e o processo de certificação dos mesmos é apresentado no artigo sobre Mecanismo de Desenvolvimento Limpo.

[editar] O mercado da União Europeia

Os países da União Europeia fizeram um acordo para diminuir emissões de GEE no período entre 2002 e 2007, ou seja, além da diminuição de emissões de GEE entre 2008 e 2012 do Protocolo de Kyoto, esses países desenvolveram outras metas para o período anterior ao Protocolo de Kyoto. O Mercado resultante tem o nome de Regime Comunitário de Licenças de Emissão da União Europeia.
As permissões de emissões das diferentes indústrias podem ser negociadas entre elas. Créditos obtidos a partir de projectos de Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL) também podem ser usados para diminuir partes das emissões.

[editar] Os mercados voluntários

Grupos e sectores que não precisam diminuir suas emissões de acordo com o Protocolo de Kyoto ou empresas localizadas em países não signatários do Protocolo de Kyoto (como as empresas estadounidenses), tem a alternativa de comercializar reduções de emissões nos chamados mercados voluntários.
Um exemplo de mercado voluntário é o Chicago Climate Exchange (Bolsa do Clima de Chicago).

[editar] GEE e os créditos de carbono

Uma tonelada de CO2 equivalente corresponde a um crédito de carbono.
O CO2 equivalente é o resultado da multiplicação das toneladas emitidas do GEE pelo seu potencial de aquecimento global. O potencial de aquecimento global do CO2 foi estipulado como 1. O potencial de aquecimento global do gás metano é 21 vezes maior do que o potencial do CO2, portanto o CO2 equivalente do metano é igual a 21. Portanto, uma tonelada de metano reduzida corresponde a 21 créditos de carbono.
Potencial de aquecimento global dos GEE:

[editar] Contraponto

Algumas correntes defendem a idéia de que os créditos de carbono acabam favorecendo mais ao mercado do que ao ambiente, e outras defendem a idéia de que os mesmos são certificados que autorizam aos países desenvolvidos o direito de poluir. No entanto, cada país tem uma cota máxima de créditos de carbono que pode comprar para cumprir as metas do Protocolo de Kyoto; portanto, o assim chamado "direito de poluir" é limitado.
Para o crédito de carbono as tecnologias reclamadas, pelas nações interessadas, devem passar por uma analise a nível universitário para que fique provado (matematicamente) o que foi ou não lançado na atmosfera.

[editar] Observações

Definição de Créditos de Carbono e das condições para que uma diminuição das emissões ou aumento no sequestro de carbono sejam convertidos em Créditos de Carbono, ou seja em produto de base: conferir Artigo 12.º do Protocololo de Kyoto à Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mundanças no Clima.
O Artigo 12.º, institui o Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. O parágrafo 5.º define que "As reduções de emissões resultantes de cada atividade de projeto devem ser certificadas por entidades operacionais a serem designadas pela Conferência das Partes na qualidade de reunião das Partes deste Protocolo, com base em:
  • a)participação voluntária aprovada por cada Parte envolvida;
  • b)benefícios reais, mensuráveis e de longo prazo relacionados com a mitigação da mudança do clima, e
  • c)reduções de emissões que sejam adicionais as que ocorreriam na ausência da atividade certificada de projeto.

Gases do efeito estufa e o Protocolo de Kyoto

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Gases do efeito estufa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os gases do efeito estufa (GEE) ou gases estufa são substâncias gasosas que absorvem parte da radiação infra-vermelha, emitida principalmente pela superfície terrestre, e dificultam seu escape para o espaço. Isso impede que ocorra uma perda demasiada de calor para o espaço, mantendo a Terra aquecida. O efeito estufa é um fenómeno natural. Esse fenómeno acontece desde a formação da Terra e é necessário para a manutenção da vida no planeta, pois sem ele a temperatura média da Terra seria 33 °C mais baixa impossibilitando a vida no planeta,tal como conhecemos hoje. O aumento dos gases estufa na atmosfera têm potencializado esse fenómeno natural, causando um aumento da temperatura (fenómeno denominado mudança climática).
Concentração na atmosfera (ppm) dos cinco gases responsáveis por 97% do efeito estufa antropogênico (período 1976-2003).
A atmosfera é uma camada que envolve o planeta, constituída de vários gases. Os principais são o Nitrogênio (N2) e o Oxigênio (O2) que, juntos, compõem cerca de 99% da atmosfera. Alguns outros gases encontram-se presentes em pequenas quantidades, incluindo os conhecidos como gases de efeito estufa (GEE). Dentre estes gases, estão o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O), Perfluorcarbonetos (PFC's ) e também o vapor de água.
Nos últimos 100 anos, devido a um progressivo incremento na concentração dos gases de efeito estufa, a temperatura global do planeta tem aumentado. Tal incremento tem sido provocado pelas atividades humanas que emitem esses gases. A potencialização do efeito estufa pode resultar em conseqüências sérias para a vida na Terra no futuro próximo.
Ecólogos sugerem que o aquecimento global deve alterar o clima a uma velocidade maior que a capacidade de adaptação dos organismos. O efeito pode ser devastador para a biodiversidade e ecossistemas do mundo inteiro (RICKLEFES, 1996; ROMANINI, 2003). Outros cientistas questionam essa hipótese e acreditam que as conseqüências do aumento de CO2 na atmosfera levaria a uma maior produção vegetal, particularmente nas regiões onde o clima e os nutrientes do solo não são fatores limitantes para a fotossíntese (RICKLEFS, 1996). Nesse contexto, a atenção dos cientistas tem sido direcionada às florestas tropicais, por serem possíveis sumidouros naturais de CO2. Dentre as florestas tropicais, a Floresta Amazônica destaca-se por ser a maior floresta tropical do mundo.
Entre os gases do efeito estufa que estão aumentando de concentração o (CO2), o CH4 e o N2O são os mais importantes. Os CFC's também têm a capacidade de reter a radiação infravermelha emitida pela Terra. Contudo, as ações para diminuir suas emissões estão num estágio bem mais avançado, quando comparado com as emissões dos outros gases.
Historicamente, os países industrializados têm sido responsáveis pela maior parte das emissões globais de gases de efeito estufa. Contudo, na atualidade, vários países em desenvolvimento, entre eles China, Índia e Brasil, também se encontram entre os grandes emissores. No entanto, numa base per capita, os países em desenvolvimento continuam tendo emissões consideravelmente mais baixas do que os países industrializados. Na fonte da emissão também pode se observar um padrão global. Enquanto a maior parte das emissões decorrentes da queima de combustíveis fósseis (75% das emissões globais de CO2) provém dos países industrializados, as emissões decorrentes das mudanças no uso da terra (25% das emissões globais de CO2) tem como seus maiores responsáveis os países em desenvolvimento.
Mecanismo de redução das emissões de gases do efeito estufa (GEE) como o sequestro de carbono estão sendo feitos no contexto do mercado de carbono (estabelecido pelo Protocolo de Quioto e por outros acordos).
O Protocolo de Quioto determina sete gases cujas emissões devem ser reduzidas:

Gases do efeito estufa e o Protocolo de Kyoto

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Gases do efeito estufa

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Os gases do efeito estufa (GEE) ou gases estufa são substâncias gasosas que absorvem parte da radiação infra-vermelha, emitida principalmente pela superfície terrestre, e dificultam seu escape para o espaço. Isso impede que ocorra uma perda demasiada de calor para o espaço, mantendo a Terra aquecida. O efeito estufa é um fenómeno natural. Esse fenómeno acontece desde a formação da Terra e é necessário para a manutenção da vida no planeta, pois sem ele a temperatura média da Terra seria 33 °C mais baixa impossibilitando a vida no planeta,tal como conhecemos hoje. O aumento dos gases estufa na atmosfera têm potencializado esse fenómeno natural, causando um aumento da temperatura (fenómeno denominado mudança climática).
Concentração na atmosfera (ppm) dos cinco gases responsáveis por 97% do efeito estufa antropogênico (período 1976-2003).
A atmosfera é uma camada que envolve o planeta, constituída de vários gases. Os principais são o Nitrogênio (N2) e o Oxigênio (O2) que, juntos, compõem cerca de 99% da atmosfera. Alguns outros gases encontram-se presentes em pequenas quantidades, incluindo os conhecidos como gases de efeito estufa (GEE). Dentre estes gases, estão o dióxido de carbono (CO2), o metano (CH4), o óxido nitroso (N2O), Perfluorcarbonetos (PFC's ) e também o vapor de água.
Nos últimos 100 anos, devido a um progressivo incremento na concentração dos gases de efeito estufa, a temperatura global do planeta tem aumentado. Tal incremento tem sido provocado pelas atividades humanas que emitem esses gases. A potencialização do efeito estufa pode resultar em conseqüências sérias para a vida na Terra no futuro próximo.
Ecólogos sugerem que o aquecimento global deve alterar o clima a uma velocidade maior que a capacidade de adaptação dos organismos. O efeito pode ser devastador para a biodiversidade e ecossistemas do mundo inteiro (RICKLEFES, 1996; ROMANINI, 2003). Outros cientistas questionam essa hipótese e acreditam que as conseqüências do aumento de CO2 na atmosfera levaria a uma maior produção vegetal, particularmente nas regiões onde o clima e os nutrientes do solo não são fatores limitantes para a fotossíntese (RICKLEFS, 1996). Nesse contexto, a atenção dos cientistas tem sido direcionada às florestas tropicais, por serem possíveis sumidouros naturais de CO2. Dentre as florestas tropicais, a Floresta Amazônica destaca-se por ser a maior floresta tropical do mundo.
Entre os gases do efeito estufa que estão aumentando de concentração o (CO2), o CH4 e o N2O são os mais importantes. Os CFC's também têm a capacidade de reter a radiação infravermelha emitida pela Terra. Contudo, as ações para diminuir suas emissões estão num estágio bem mais avançado, quando comparado com as emissões dos outros gases.
Historicamente, os países industrializados têm sido responsáveis pela maior parte das emissões globais de gases de efeito estufa. Contudo, na atualidade, vários países em desenvolvimento, entre eles China, Índia e Brasil, também se encontram entre os grandes emissores. No entanto, numa base per capita, os países em desenvolvimento continuam tendo emissões consideravelmente mais baixas do que os países industrializados. Na fonte da emissão também pode se observar um padrão global. Enquanto a maior parte das emissões decorrentes da queima de combustíveis fósseis (75% das emissões globais de CO2) provém dos países industrializados, as emissões decorrentes das mudanças no uso da terra (25% das emissões globais de CO2) tem como seus maiores responsáveis os países em desenvolvimento.
Mecanismo de redução das emissões de gases do efeito estufa (GEE) como o sequestro de carbono estão sendo feitos no contexto do mercado de carbono (estabelecido pelo Protocolo de Quioto e por outros acordos).
O Protocolo de Quioto determina sete gases cujas emissões devem ser reduzidas:

O que são gorduras saturadas, insaturadas e gordura trans?

quinta-feira, 2 de junho de 2011

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GORDURA INSATURADA
O que é - Existente principalmente em vegetais, ela é líquida em temperatura ambiente. Há a monoinsaturada (com apenas uma ligação dupla de carbono) e a poliinsaturada (com mais de uma ligação dupla de carbono)
Onde é encontrada? - Azeite de oliva, óleo de canola e de milho, amêndoa, castanha-do-pará, abacate, semente de linhaça, truta e salmão
Consumo máximo por dia* - 44 gramas
Efeitos no corpo - Ajuda a reduzir o colesterol ruim, o triglicérides (tipo de gordura que, em níveis elevados, pode causar doenças coronarianas) e a pressão arterial
Ligação química - Faltam alguns átomos de hidrogênio em sua molécula e, por isso, ocorre uma ligação dupla entre os carbonos
GORDURA SATURADA
O que é - Um tipo de gordura encontrado principalmente em produtos de origem animal e que, em temperatura ambiente, apresenta-se em estado sólido
Onde é encontrada? - Carnes vermelhas e brancas (principalmente gordura da carne e pele das aves), leite e derivados integrais (manteiga, creme de leite, iogurte, nata) e azeite de dendê
Consumo máximo por dia* - 20 gramas
Efeitos no corpo - Aumenta o colesterol ruim (LDL), que se deposita nas artérias, elevando o risco de problemas no coração
Ligação química - Cada átomo de carbono mantém uma ligação simples com outro carbono e está ligado a dois átomos de hidrogênio
GORDURA TRANS
O que é - Um tipo de gordura formada por um processo químico (hidrogenação), no qual óleos vegetais líquidos são transformados em ácido graxo trans, uma gordura sólida
Onde é encontrada? - Margarina, biscoitos, batatas fritas, sorvete e salgadinhos de pacote
Consumo máximo por dia* - 2 gramas
Efeitos no corpo - Não faz nada bem à saúde: aumenta o colesterol ruim e, ao mesmo tempo, reduz o bom
Ligação química - Similar à da gordura saturada, mas os átomos de hidrogênio estão dispostos transversalmente (na diagonal), e não em paralelo, como ocorre com os ácidos graxos encontrados na natureza. Daí vem o nome "trans"
CONSUMA COM MODERAção
Apesar da fama de feias e más, as gorduras são importantes para nosso corpo. Elas são fontes de energia, fornecendo 9 calorias por grama, e têm boas doses de vitaminas e ácidos graxos essenciais, responsáveis por manter as paredes das células funcionando em boas condições. Para saber o tipo e a quantidade de gordura de um alimento, fique de olho na tabela de informação nutricional que vem no rótulo da embalagem. Mas não abuse: na média, nosso consumo diário de gordura não deve ultrapassar 30% da ingestão calórica total.
* NUMA DIETA DE 2 000 CALORIAS DIÁRIAS
CONSULTORIA: Renato Grimaldi, da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp