SOCIEDADE CONSUMIDORA - LIXO DOMÉSTICO

quarta-feira, 22 de junho de 2011

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A SOCIEDADE CONSUMIDORA

Muitos dos recursos da Terra são usados para permitir à sociedade
Muitos dos recursos da Terra são usados para permitir à sociedade 
consumidora radionalidade em seu trabalho.
Vivemos numa sociedade que consome, ou usa, muitos recursos. É a chamada "sociedade de consumo", existente nos paises capitalistas. Esses países desenvolveram um estilo de vida que exige muitos produtos, como carros, televisores, móveis, refrigeradores, livros e cosméticos. Esse estilo de vida consome muitos recursos naturais.
Mas nem sempre foi assim. Durante a Segunda Guerra Mundial, os materiais e recursos eram escassos, porque os sistemas de comércio não funcionavam – ou não podiam funcionar. Os países tiveram de racionar alimentos e outros produtos, como o petróleo, e o povo foi encorajado a conservar e reciclar materiais. Por exemplo, muitas mulheres reutilizavam o tecido de antigas roupas para confeccionar novas.
Em muitos países, há pessoas que sobrevivem com
Em muitos países, há pessoas que sobrevivem com
a reutilização do lixo de outros. A fotografia mostra 
um depósito de lixo nas Filipinas.
Depois da Segunda Guerra Mundial, a população do mundo aumentou consideravelmente. As cidades cresceram porque houve uma tendência à urbanização: a população rural deixou o campo em busca da vida na cidade. Esse aumento de população urbana exigiu um aumento no abastecimento de alimentos e bens nas cidades. As pessoas desejam ter uma boa alimentação e artigos de luxo, como freezers e videocassetes. Usam e depois se desfazem de grande quantidade desses materiais, principalmente embalagens. Na cidade, os sistemas naturais de reciclagem não funcionam adequadamente. Há uma enorme quantidade de lixo que os sobrecarrega.

JOGANDO O LIXO FORA

A coleta de lixo doméstico é vital à saúde da comunidade.
A coleta de lixo doméstico é vital à saúde da comunidade. 
Os coletores recolhem-no e jogam-no num caminhão como esse.
Observe o que você joga fora todos os dias. Latas de bebidas, saquinhos de adoçante, restos de comida, papéis e garrafas são apenas alguns dos itens que podemos encontrar numa lata de lixo comum. Você pode achar que tudo isso é refugo, mas eles são aproveitáveis – papel, vidro, plástico, metal.
Grande parte do conteúdo de uma lata de lixo é formada por embalagens. O papelão, o papel e os recipientes plásticos que envolvem um produto são desenhados para torná-lo mais atraente ao comprador, mas não passam de pacotes descartáveis. Papel e cartão constituem dois terços do lixo das residências.
Mas a embalagem não é apenas decorativa. Algumas são necessárias para conservar o alimento limpo e livre de contaminação. Além disso, muitas estão sendo feitas com produtos reciclados. Por exemplo, o papelão é feito com papel reciclado.
Outro método para a destinação do lixo é a incineração ou queima,Outro método para a destinação do lixo é a incineração ou queima, que gera energia como subproduto, mas que pode poluir o ar.
Fonte: www.conhecimentosgerais.com.br
LIXO DOMÉSTICO
Os resíduos domésticos mais destacados deste segmento são: restos de alimentos, papel higiênico, carbono, plastificados; fraldas descartáveis, absorventes femininos, tubos de creme dental, barbear, hidratantes, óleos bronzeadores; grande parte das embalagens longa vida; galhos, folhas e sementes.
Este tipo de lixo normalmente não recebe nenhum tipo de tratamento específico. Vai para grandes depósitos - os lixões - onde será deixado para a decomposição, servirá de alimentação para ratos e urubus durante cerca de 60 dias.
Após esse período será aterrado onde as reações envolvidas na fermentação irão gerar principalmente gás metano e o chorume (líquido preto composto por produtos da decomposição do lixo).
Uma pequena parte do lixo orgânico é preparado para a produção de fertilizantes naturais. Através de aterros, o lixo é deixado para decompor sob condições controladas, produzindo húmus.
Fonte: www.sobrelixo.hpg.ig.com.br
LIXO DOMÉSTICO

JÁ OLHARAM EM TORNO DE SI, NAS ATIVIDADES DEVIDAS AO HOMEM, QUANTO LIXO É GERADO?

A atividade mais tranqüila, como sentar-se em frente à televisão, acarretará a geração de um resíduo, que será um resto de um tira-gosto ou uma ponta de cigarro; esses resíduos, pode-se dizer que são devidos ao consumo final de bens. Pensem, agora, que, para produzir esses mesmos bens, quantos resíduos foram gerados nas fábricas de tira-gostos a nas de cigarros.
Pode-se afirmar, com certeza, que o homem é um gerador contínuo de resíduos extra-naturais, se comparado a outros animais.
Dos lixos urbanos, há aqueles chamados lixos domésticos, que são os resíduos gerados no dia-a-dia nas residências dos cidadãos e por extensão, nos restaurantes, hospitais e nos locais de trabalho (neste caso, somente considerando aqueles assemelhados aos gerados nas residências).
Dos lixos domésticos se excluem, para facilitar o entendimento, os pós de varrição, os restos de obras e os líquidos que vão esgoto abaixo, entre outros que não ficam bem caracterizados.
Dessa forma, pode-se dizer que nossos lixos domésticos se constituem basicamente de papéis em geral, embalagens diversas em vidro, metal, plásticos e caixas, além de restos de alimentos (que são a parte orgânica do lixo) e outros eventuais, como utensílios descartáveis com o uso.
Nos países adiantados e em algumas cidades brasileiras de "primeiro mundo", são feitas, nas residências, segregações primárias do lixo, normalmente utilizando dois recipientes, um para "úmidos", que são os restos de alimentação e papéis molhados e aqueles na fronteira da dúvida como fraldas, canetas e aparelhos de barbear descartáveis. No outro recipiente, para "secos", vão as embalagens e jornais. A coleta dos "úmidos" é feita diariamente e a dos "secos", uma ou duas vezes por semana, por outra equipe.
Evidente é que, quanto mais rico um país ou cidade, maior é o volume de lixo doméstico gerado. Em média, uma família de quatro pessoas nos E.U.A. – como é mostrado em interessante museu em Cincinnati (Ohio) – gera, um lixo úmido por mês correspondente a uma pilha de 3 metros de altura de sacos de 100 litros e com certeza, estão ali misturados, a cada ano, 16 bilhões de fraldas descartáveis, 2 bilhões de lâminas de barbear e 1,6 bilhão de canetas plásticas.
A destinação correta dos lixos domésticos é uma incógnita, porque depende de muitos fatores a serem considerados na decisão. Nos próprios países adiantados, por exemplo, há aterros sanitários para orgânicos (Pittsburgh), onde nem se cogita do aproveitamento dos gases gerados (são queimados) ou de produzir adubos (compostagem), dando-se, todavia, extremo cuidado à proteção do solo e ao tratamento do chorume (caldo orgânico gerado na decomposição) que é altamente poluidor dos corpos hídricos.
Vê-se então que, só no caso dos lixos "úmidos" (orgânicos), há vários caminhos a serem considerados numa decisão: utilizar o gás? fazer a compostagem para produzir adubos? ou simplesmente não fazer nada disso. Para as duas primeiras perguntas serem respondidas, necessário se faz que outras duas também o sejam com relação à demanda: quem vai utilizar gás e como? quem vai utilizar o adubo e vai haver consumo permanente?
Abordando, agora, o caso do apelidado "lixo seco", muitas variantes também se apresentam e que têm que ser levadas em consideração:
os lixos "úmidos" e "secos" devem ser segregados na fonte ou na usina de lixo? 
as donas de casa aceitariam segregar seus lixos? 
a municipalidade garantiria a coleta? 
o mercado comprador é firme?
Como conclusão, temos a certeza que as soluções para o lixo doméstico não podem ser padronizadas, haja vista que cada região e cada município têm suas características de cultura e potenciais geradores diferentes e isso ocorre até dentro de um mesmo município. Dessa forma, ao se lançar um projeto de coleta seletiva, esse deve ser previamente muito bem debatido com a população alvo, para que se sinta o que será melhor aceito por ela e também muito bem analisada a demanda, caso contrário, haverá o risco de se gerar outras pilhas de "lixo".
Fonte: www.gpca.com.br
LIXO DOMÉSTICO
Em praticamente todas as cidades do Brasil, as pessoas aprenderam a jogar fora os restos orgânicos da casa, sem a menor preocupação. Esses materiais são responsáveis pelo péssimo odor produzido no lixo, e consequentemente pelo seu acúmulo de animais e insetos. Mas de uma forma geral, as pessoas são pouco orientadas, e nesse caso não imaginariam que o lixo orgânico de sua casa, pode-se ter muito valor.
Graças a um processo chamado compostagem, os restos de comida, cascas de frutas, papéis muito úmidos, grama, restos de folhagens, pó de café e estrume de animais domésticos, podem virar adubo na sua casa. O mais importante de todo esse processo, é só um pouquinho de boa vontade, e seu lixo nunca mais ficará com mal cheiro e não mais precisará gastar dinheiro comprando adubos artificiais.
Esse processo de reciclagem de materiais orgânicos, chamado de compostagem permite a você, que tenha em casa um pequeno espaço de terra, ou se no seu prédio existir um pequeno reservado para esse cuidado, que além de ajudar a salvar a natureza, a melhorar as condições de trabalho de catadores de lixo, você possa ter adubo sem muito esforço e custo. Esse adubo, servirá para as suas plantas em casa, suas flores, folhagens e mini hortas. Veja agora alguns motivos para se fazer a compostagem.
" O adubo orgânico vai deixar as suas plantas mais fortes e saudáveis.
" O resto orgânico de lixo, contribui muito para a poluição do solo e para a contaminação de manançiais de água e do lençol freático.
" O odor mal cheiroso do lixo de sua casa e dos lixões, é produzido por um processo de fermentação anaeróbico, onde por causa de grande acúmulo de material orgânico e por falta de oxigênio, gera-se essa decomposição química.
" O acúmulo de ratos, baratas, moscas, mosquitos e outros animais ou insetos, é resultante de material orgânico, onde estes são atraídos por comida fácil.
" Muitas doenças se proliferam e se criam no acúmulo de lixo em decomposição.
Agora que já temos muitas razões para fazer o processo de compostagem, veja como é fácil e rápido cuidar dos nossos restos alimentícios e de nossos descartes.
Escolha um local de mais ou menos 1 x 1 m, no seu quintal, onde haja contato com o solo, não deve ser sobre um piso ou laje. Coloque primeiro os materiais mais secos, como pão velho, pó de café, galhos de árvores, e folhas secas, deixando assim uma camada considerável de mais ou menos 10 cm. Depois você já pode colocar materiais úmidos, como restos de legumes, frutas, estrume, e papel muito molhado.
Também essa camada deve ser controlada na espessura. Apenas um cuidado especial com o fechamento (última camada), que deve ser de material mais seco. Esse cuidado se deve a uma pequena mosca (Drosophila) que transmite algumas doenças e também por causa do mal cheiro.
Esteticamente falamos agora, que esse local onde você escolheu para fazer a sua compostagem, para visitas, ou para visinhos, deve ser um pouco estranho, claro se ele não tiver a consciência ambiental que você tem. Mas mesmo assim, é aconselhável que se faça, uma caixa de madeira, ou simplesmente ponha uma tela fina em torno da pilha de compostagem. Melhorando o aspecto, estará melhorando a aceitação, por parte daqueles que não entendem por que você separa e cuida dos seus resíduos.
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-reciclagem/lixo-domestico.php

CRÉDITOS DE CARBONO

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Apenas em 2006, o mercado de compra e venda de certificados de redução de emissões de gases de efeito-estufa movimentou 26 bilhões de dólares.
Isso significa um aumento de 100% com relação aos valores de 2005.
Esse mercado algo próximo e acessível, extremamente viável e concreto se realizado dentro das condições estabelecidas pelo Mecanismo de Desenvolvimento Limpo, que é parte do grande Acordo Multilateral que ficou conhecido como "Protocolo de Kioto".
Segundo esse Acordo, do qual o Brasil e mais 173 nações do mundo são signatários, são reconhecidas como merecedoras de Certificados de Redução de Emissões as seguintes iniciativas:
Em primeiro lugar, as iniciativas que reduzam "in loco" emissões de gases de efeito estufa na industria, na agricultura, nas residências, ou em qualquer atividade. ( É o caso da instalação de filtros em fornos a carvão, na captura de metano do esterco das pocilgas e dos aviários, da queima controlada de resíduos florestais e madeireiros antes deixados ao tempo, etc) ;
Em segundo lugar os empreendimentos de geração de energia de fontes renováveis, que substituam quantidades de energia gerada de fontes fósseis. (É o caso das Pequenas Centrais Hidroelétricas, das Termoelétricas movidas a biomassa, das Centrais Eólicas e solares que substituam energia das grandes centrais, das centrais a carvão ou a gás, a óleo diesel ou a óleo combustível);
Em terceiro lugar os projetos e iniciativas que melhorem a eficiência energética de instalações industriais, comerciais, de serviços ou residenciais ( é o caso da troca de motores, aparelhos de ar condicionado e lâmpadas obsoletas por outros equipamentos mais modernos e eficientes)
Em quarto lugar, os projetos de reflorestamento, com árvores nativas ou exóticas, que impliquem na retirada de gases de efeito estufa do ambiente.
As condições de enquadramento do ou admissibilidade dispostas no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo são as seguintes:
• A redução de emissões obtida com a implementação do Projeto deve poder ser medida ou quantificada de acordo com uma das 52 metodologias científicas de avaliação já aprovadas pela ONU.
• A implementação do projeto deve trazer benefícios para o país e a comunidade local, favorecendo ao desenvolvimento sustentável da economia e das condições de vida população local.
• A implementação do projeto não pode ser algo obrigatório, já determinado por leis ou regulamentos locais, mas algo voluntário, derivado da vontade livre do empreendedor;
• A implementação do projeto não pode ter sido sustentada por outra atividade de reconhecido retorno ou lucratividade, mas depender do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo para poder ser viabilizada economicamente.