Reciclagem de Garrafas PET

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

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O que fazer com as Garrafas PET?
Essa é uma pergunta que muita gente têm feito. Pensando nisso, criei essa página para reunir vários links sobre artesanatos, móveis e utensílios que podemos criar com as garrafas PET que tanto usamos no nosso dia-a-dia.
Quais as vantagens da Reciclagem das Garrafas PET?
• Redução do volume de lixo nos aterros sanitários e melhoria nos processos de decomposição de matérias orgânicas nos mesmos. O PET acaba por prejudicar a decomposição pois impermeabiliza certas camadas de lixo, não deixando circularem gases e líquidos.
• Economia de petróleo pois o plástico é um derivado.
• Economia de energia na produção de novo plástico.
• Geração de renda e empregos.
• Redução dos preços para produtos que têm como base materiais reciclados.
• No caso do PET de 2 litros, a relação entre o peso da garrafa (cerca de 54g) e o conteúdo é uma das mais favoráveis entre os descartáveis. Por esse motivo torna-se rentável sua reciclagem.
• O material não pode ser transformado em adubo. Plástico e derivados não podem ser usados como adubo, pois não há bactéria na natureza capaz de degradar rapidamente o plástico.
• É altamente combustível, com valor de cerca de 20 Megajoules/quilo , e libera gases residuais como monóxido e dióxido de carbono, acetaldeído, benzoato de vinila e ácido benzóico. Esses gases podem ser usados na indústria química.
• É muito difícil a sua degradação em aterros sanitários.
O que é PET?
Reciclagem das Garrafas PET
Confecção de Camisas
A fibra têxtil feita de garrafa PET reciclada é o mesmo que poliéster reciclado. Na produção (transformação) do poliéster reciclado utiliza-se 30% da energia utilizada na produção da fibra virgem, ou seja, além da própria reciclagem que contribui para reduzir o lixo no meio-ambiente, a economia no uso de energia também é um ativo ambiental desse produto.
Em média, para se confeccionar uma camiseta, utiliza-se uma quantidade de fibra reciclada que corresponde a duas garrafas PET.
As etapas do processo até chegar na camiseta, basicamente, são:
CADEIA DIRETA CADEIA REVERSA
1) Extração do petróleo 2) Processo de refinamento
3) Resina virgem
4) Pré-forma
5) Garrafa
6) Uso pelo consumidor 7) Descarte
8) Coleta Seletiva
9) Moagem e descontaminação
10) Transformação em fibra
11) Fiação
12) Tecelagem
13) Confecção
O gráfico, a seguir, mostra que o maior mercado para o floco de PET reciclado é a produção de fibras para a indústria têxtil (Fonte ABEPET):
Fonte: Ecotece
→ Móveis feitos de PET
→ Usos para Casa
  • Aquecedor Solar com Garrafas PET de baixo custo (Link)
  • Coletores de Água da Chuva (Link)
  • Iluminação interna aproveitando a luz solar (Link e Vídeo)
  • Regador Automático para Plantas (Link)
  • Sustentação para Casas (Link)
→ Ferramentas e Utensílios de PET
    100% PET
  • Vassoura com tiras de PET (Link e Vídeo)
  • Saquinhos para guardar coisas (Link)
  • Luminárias e Artesanato (Link)
  • Porta Guardanapo (Link)
  • Porta Lápis (Link)
  • Potinhos, Embalagens (Link)
  • Outros objetos (Link)
→ Empresas que fabricam produtos feitos de PET

Novo Código Florestal: na contramão dos alertas, PT quer urgência na aprovação

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Na contramão dos alertas feitos por cientistas e ambientalistas, o Partido dos Trabalhadores concluiu, após plenária que discutiu a questão ambiental, que o Novo Código Florestal é uma das ações urgentes para que o Brasil tenha desenvolvimento ambiental.
Segundo o secretário nacional de Meio Ambiente do PT, Júlio Barbosa, é preciso empenho do Congresso Nacional para que o novo Código Florestal seja aprovado, com a urgência que a questão merece.
A posição do partido pode abrir espaço para uma nova discussão sobre a questão, já que o partido não se posicionou quanto às críticas relativas às propostas de alterações no Código Florestal feitas por Aldo Rebelo (PCdoB/SP), mas decidiu que em fevereiro acontecerá outro encontro e que, na ocasião, serão apontadas sugestões específicas para o novo Código Florestal, que já foi aprovado por uma comissão especial e deve ser votada pelo plenário da Câmara em março deste ano. Se aprovada, a proposta vai para o Senado.
Para cientistas e ambientalistas que lutam pela não aprovação das alterações propostas por Rebelo, a revisão do código pode piorar a situação ambiental do País, já que, se aprovado, deixarão de ser áreas de preservação os topos de morros e as margens dos rios que ficarão espremidas com a diminuição da faixa de preservação ambiental, que atualmente é de 30 metros.
A legislação atual proíbe a ocupação em áreas de encostas a partir de 45° de inclinação, em topo de morro e a 30 metros a partir das margens dos rios. Se há ocupações em áreas de risco, não é por falta de diretriz e, segundo ambientalistas, também não apenas culpa da natureza, mas, sim, da mão do homem sobre os recursos naturais.
Neste contexto, alterar as diretrizes seria legitimar a omissão do poder público durante décadas e permitir que em áreas onde o solo, a mata e os rios deveriam ser preservados, haja, no futuro, habitações perfeitamente legalizadas, segundo ambientalistas.
Membro da Comissão Especial da Câmara dos Deputados, o deputado federal Ivan Valente também  alertou, neste final de semana, para os riscos que a nova versão da legislação trará não apenas para as florestas, mas também para a população que hoje vive irregularmente em topos de morros e encostas. Áreas como aquelas em que ocorreu o desastre em Santa Catarina em 2008 e no Rio de Janeiro nos últimos anos (Angra dos Reis e região Serrana) serão legalizadas com a aprovação do novo código.
No Estado, o governador Renato Casagrande também é contra a reforma no Código Florestal, como propõe a bancada ruralista em Brasília. Entretanto, ele não descartou alterações no Código Florestal. Para ele, as mudanças podem ser feitas através de decreto presidencial ou por resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama).
Para o presidente da Associação Brasileira de Ciência Ecológica e Conservação (Abeco), Thomas Lewinsohn, as alterações propostas por Rebelo provocarão um revés ambiental de proporções irreversíveis para o País. Através de um artigo publicado pela revista Sciense, ele afirma que há equívocos no projeto de Lei de Rebelo.
O artigo rebate os pontos da discussão em que as críticas feitas à matéria são apresentadas como visões retrógradas sobre o agronegócio e que é preciso deixar claro que a atual legislação não sufoca a agricultura, não ameaça a soberania alimentar do País, como tenta justificar o setor ruralista.
A adoção de técnicas mais eficientes já proporcionaria avanços à agricultura, sem promover a destruição de áreas de florestas, conforme estudo apresentado pela Escola Superior de Agricultura Luiz Queiroz (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP).
Outro ponto polêmico no processo de construção de um novo Código Florestal é a reclamação da comunidade científica, que afirma não ter sido ouvida durante o trabalho de formulação da proposta de reforma do Código.

http://www.seculodiario.com.br/exibir_not.asp?id=7637

SOBRE AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS

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MDL

O MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo) é um dos mecanismos de flexibilização previstos pelo Protocolo de Quioto para que empresas ou países atinjam suas metas de redução de emissões de gases de efeito estufa e. ao mesmo tempo. incentivar países emergentes na busca da sustentabilidade.
O MDL tem duas funções:
  1. Ajudar os países do Anexo-I a cumprirem suas metas de redução de emissão
  2. Promover desenvolvimento sustentável nos países do Não-Anexo I.
O MDL gera unidades de redução certificada de emissões (RCE). originadas em projetos nos países em desenvolvimento. com as quais os países industrializados poderão contar para cumprir seus compromissos de redução de emissão. As reduções de emissões promovidas por estes projetos devem ser certificadas por entidades operacionais nacionais e internacionais.
O MDL pressupõe
  • participação voluntária das partes envolvidas;
  • benefícios de longo-prazo reais. mensuráveis e relativos à mitigação de mudança climática;
  • reduções de emissão que são adicionais àquelas que ocorreriam na ausência de tal projeto certificado (adicionalidade);
Alguns links
www.cdm.unfccc.int/
Página oficial que fornece o passo-a-passo para a aprovação de projetos de MDL.
www.bmf.com.br/2004/pages/mbre/
Site da Bolsa de Mercadorias e de Futuros. que acaba de lançar o primeiro Banco de Projetos de MDL na Bolsa do Rio.
www.chicagoclimatex.com
Já existe um mercado voluntário com créditos de carbono na Bolsa de Chicago.
www.europeanclimateexchange.com
O European Union Emissions Trading Scheme (ETS) é fundamental para a formação de um mercado internacional de carbono.
www.lchclearnet.com
Clearing House
www.pointcarbon.com
Análises e previsões.

Compreensão da neutralização dos gases do efeito estufa

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Compreensão da neutralização.
Tomar banho, publicar um livro ou fabricar um automóvel são vetores de emissão de gases do efeito estufa (GEE). A utilização de recursos naturais, principalmente os não renováveis, para a realização de atividades como estas é responsável pelo acúmulo de GEE na atmosfera e conseqüentemente pelo aquecimento global.
Uma das modalidades previstas no Protocolo de Quioto para abrandar o efeito estufa é o plantio de florestas. As árvores, durante seu crescimento, absorvem o dióxido de carbono (CO2) da atmosfera através da fotossíntese e o fixam na matéria orgânica. No entanto são raros os projetos de créditos de carbono baseados no plantio de florestas heterogêneas. Projetos de restauro florestal representam grandes investimentos logo no seu início, e como a geração de créditos está vinculada ao crescimento da floresta, o recebimento deles se estende por décadas tornando-os assim pouco atraentes para investidores. Por outro lado, as queimadas constituem a maior fonte emissora de GEE no Brasil colocando o país entre os maiores emissores do mundo. Neste contexto fica evidente que a questão florestal é peça chave no cenário das mudanças climáticas no Brasil e que é necessário desenvolver modelos para fomentar a restauração florestal e combater o desmatamento. A neutralização é um mecanismo voluntário de compensação de emissões de gases de efeito estufa através de restauros florestais.
O restauro de mata ciliar nativa é estratégico e traz vários benefícios: o direto é a neutralização do CO2 através da retirada de dióxido de carbono da atmosfera e a conversão do mesmo em biomassa florestal. Um dos benefícios indiretos, e talvez o mais importante, é a educação ambiental. A mudança de comportamento em relação ao meio ambiente representa a única maneira possível de revertermos sua degradação e, no processo de neutralização, a mudança de comportamento se faz presente em todas as etapas.
O ponto de partida para qualquer plano de gestão ambiental, e também no caso da neutralização, é a elaboração de um inventário de emissões. Nesse inventário são caracterizadas as emissões de GEE vinculadas ao evento em análise. A elaboração do inventário é conduzida por normas internacionais, sendo o GHG Protocol a mais utilizada. Esta norma é fruto de uma parceria entre empresas, ONG’s e governos de diversos países e foi estabelecido pelo World Resources Institute (WRI), com o objetivo de desenvolver um padrão internacionalmente aceito de contabilização de emissões de GEE e promover sua ampla adoção.
Durante a elaboração do inventário, todas as fontes de emissão de GEE são identificadas e quantificadas. Essa etapa é o ponto de partida para a adoção de medidas conhecidas como os 3Rs: Redução de consumo, Reutilização e Reciclagem de materiais. Desta forma, o objetivo é identificar possibilidades para tornar o sistema em análise cada vez mais ambientalmente eficiente e economicamente viável. A neutralização vem depois.
A partir dos resultados dessa etapa e da adoção das medidas dos 3Rs, a quantidade de CO2 que será neutralizada é definida. Utilizando metodologias aprovadas pela UNFCCC, sigla em inglês para Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, é determinada então a quantidade de árvores necessárias para, durante o seu crescimento, absorver o CO2 a ser neutralizado. A estimativa de absorção de carbono da atmosfera pelo crescimento das árvores é feita a partir da determinação do estoque de carbono potencial do tipo de floresta que será restaurada. Cada tipo de floresta possui quantidades diferentes de carbono por hectare, que é proporcional à quantidade e tamanho de suas árvores.
Uma vez determinado o tamanho e as características do restauro, se inicia a fase de projeto e implantação. O restauro é projetado buscando reproduzir as condições originais da cobertura vegetal típica da região. Uma vez escolhida a área e concluído o projeto, é feita uma análise do solo, correção de pH e adubação. As mudas são plantadas e mantidas através de um programa de manutenção contínuo durante pelo menos dois anos. A partir do terceiro ano, a floresta atinge a sua adolescência e adquire condições de seguir naturalmente seu ciclo de evolução. As pioneiras crescerão mais rapidamente e fornecerão as condições necessárias para que as secundárias se desenvolvam no ritmo típico deste sistema. Inicia-se então o monitoramento que é anual e serve para determinar a taxa de absorção de carbono e verificar as condições do restauro. É importante ressaltar que, pelo fato de serem implantados em áreas de preservação permanente, os restauros são protegidos por lei. O Código Florestal, embora não obrigue a recuperação das matas ciliares, caracteriza como crime as ações que acarretem em supressão das mesmas, estando seus responsáveis sujeitos as penas da lei.
O esgotamento da capacidade da Terra em suportar os confortos do homem atingiu escala global e crítica. Não existe uma solução singular, porém, a única alternativa é a mudança de comportamento e conseqüente mudança de toda a sociedade. Aderir à uma iniciativa como a de neutralização indica a opção do indivíduo em realizar suas atividades dentro de um outro nível de relacionamento com o meio ambiente. É uma atitude voluntária, consistente com práticas internacionais, e que proporciona múltiplos benefícios: conscientização ambiental, preservação dos recursos hídricos e da biodiversidade e, finalmente, a absorção de carbono da atmosfera pelas árvores plantadas.
Só no estado de São Paulo existe uma área estimada de 800.000 hectares de área ciliar de preservação permanente sem cobertura vegetal. No ritmo atual de restauração florestal, seria necessário mais de mil anos para acabar com este passivo ambiental.
Iniciativa Verde.
http://www.forumclima.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=31

Resíduos elevam em 69% emissão de gases do efeito estufa no Paran

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Resíduos elevam em 69% emissão de gases do efeito estufa no Paraná
O 'Inventário de Gases de Efeito Estufa/GEE de Resíduos do Estado do Paraná' avaliou a emissão anual do gás metano no efeito estufa entre os anos de 1990 a 2005, considerando os setores de resíduos sólidos (lixo), esgoto doméstico, esgoto comercial e os efluentes industriais.

O crescimento populacional e o consequente aumento na geração de resíduos, bem como a forma de tratamento e disposição dos resíduos estão aumentando cada vez mais a emissão de gases de efeito estufa. Em um intervalo de 15 anos os três setores emitiram 1.542,39 gigagramas (Gg) de gás metano (CH4), sendo que, em 1990, a emissão era de 93,55 Gg e em 2005 aumentou para 129,11 Gg.

O setor que mais emite metano no Paraná é o de resíduos sólidos com 61,7% do total. O esgoto doméstico e comercial é responsável por 28% das emissões e os efluentes industriais emitem 10,3% do total. Estes índices se devem à disposição final dos resíduos - em aterros sanitários - e aos processos de tratamento de esgotos domésticos serem, predominantemente, sistemas anaeróbios, ou seja, sem a presença de ar.

O QUE É - Os inventários traçam o perfil de emissão dos setores, territórios, empresas ou instituições, baseado nos quais se podem formular cenários futuros de emissão e identificar atividades com maior potencial de redução de emissão. É o primeiro passo para reduzir e controlar as emissões, bem como implementar ações para monitoramento do carbono.

'É muito importante saber da iniciativa do Paraná de estar preocupado com a mudança do clima e de saber que estão trabalhando no sentindo de entender suas emissões com um inventário bem feito e bem organizado, para poder pensar políticas públicas que sejam efetivas.', informa o engenheiro Mauro Meirelles de Oliveira Santos, que é revisor dos Inventários de Emissões de Gases de Efeito-Estufa dos países Anexo I da Convenção-Quatro das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (UNFCCC).

Ele esteve em Curitiba para a apresentação do inventário paranaense que integra o 2º Inventário Nacional de Emissões de GEE. 'O grande desafio do Brasil hoje é criar caminhos alternativos para não alterar tanto a atmosfera e, para isso, é necessário quantificar o volume de gases gerado pelos diversos setores da sociedade', disse Meirelles que também integra a equipe responsável pelo Inventário Brasileiro de Gases de Efeito Estufa.

METODOLOGIA - A metodologia usada para calcular as emissões do setor de resíduos é mesma do Painel Intergovernamental de Mudança do Clima (IPCC). As informações coletadas para o cálculo das emissões foram quantitativas e qualitativas, com foco nas operações de aterros sanitários, tratamento de esgotos domésticos e efluentes industriais. A publicação apresenta ainda as metodologias de cálculo de sua evolução por subsetores no período estudado, além da indicação de ações que contribuiriam para melhorar a situação das emissões no setor.

De acordo como secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Jorge Augusto Callado Afonso, além de controlar a emissão de gases, o objetivo do inventário é criar políticas e medidas que visem combater a geração de efeitos futuros. 'O inventário também surge como uma medida preventiva para os próximos anos, com a função de auxiliar no controle do lançamento de resíduos que causam o aquecimento global', declara.

Entre os critérios avaliados na metodologia estão empregos de dados da população, geração de resíduos, qualidade de alocação dos locais de armazenamento de resíduos, tecnologia aplicada para o tratamento de resíduos e tudo que envolve a gestão de resíduos no local.

O apoio técnico para elaboração do inventário foi da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB. 'A Cetesb poderia usar dados do IBGE ou outros estudos, mas os dados locais sempre terão melhor qualidade e serão mais precisos. Por isso, o trabalho do Paraná tem esta importância e o estudo de autoria do estado fará parte do inventário nacional', afirmou o gerente da divisão de Questões Globais da Cetesb, João Wagner Silva Alves.

A coordenadora do Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas da Secretaria, Manyu Chang, diz que os estados devem mapear e monitorar as suas áreas de vulnerabilidade no clima para prever ações de mitigação. Segundo ele, o inventário paranaense é apenas uma das ações do Governo do Paraná. 'Trabalhamos para capacitar os municípios paranaenses para que elaborem os seus inventários de emissão de gases e proponham ações locais. Além disso, a sensibilização e educação da sociedade também tem papel fundamental na elaboração da política estadual de mudanças climáticas', disse. Ao todo, nove municípios do estado promovem ações na párea de mudanças climáticas, sendo que o projeto piloto foi implantado na Lapa.

O Inventário das Emissões foi feito pela Secretaria do Meio Ambiente e suas autarquias (IAP, Suderhsa e ITCG), em parceria com a Sanepar, Consórcio Intermunicipal para Gestão de Resíduos Sólidos Urbanos (Conresol) e Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC/PR). A articulação institucional foi do Fórum Paranaense de Mudanças Climáticas Globais e o apoio metodológico da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) e da Rede Nacional de Inventários de Gases de Efeito Estufa de Resíduos

 http://www.forumclima.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=33

O que é Mata Ciliar

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Programa Mata Ciliar


O governo do Paraná realiza há vários anos um importante trabalho de recuperação da vegetação às margens de rios: o Programa Mata Ciliar.
Até agora, mais de 100 milhões de mudas foram plantadas às margens de rios, lagos e mananciais de abastecimento para garantir a recomposição florestal e a qualidade da água - beneficiando não só o meio ambiente, mas também toda população paranaense.
São duas as principais vertentes com as quais o Programa Mata Ciliar trabalha: a primeira é a recomposição da mata ciliar através do plantio de mudas de espécies nativas, e a segunda, é o abandono de áreas para que a vegetação se recomponha naturalmente.
O Programa Mata Ciliar cumpre também o seu papel no combate ao aquecimento global com o registro, até a presente data, da captura de mais de 1,5 milhões de toneladas de CO2.

O que é Mata Ciliar

Mata ciliar é a formação vegetal nas margens dos rios, córregos, lagos, represas e nascentes. Também é conhecida como mata de galeria, mata de várzea, vegetação ou floresta ripária. Considerada pelo Código Florestal Federal como "área de preservação permanente", com diversas funções ambientais, devendo respeitar uma extensão específica de acordo com a largura dos rios, lagos, represas e nascentes.

PARANÁ = NOVO SECRETÁRIO , NOVAS EXPECTATIVAS.

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Jonel Iurk assume a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos

O novo secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Paraná, Jonel Nazareno Iurk, assumiu o cargo, nesta segunda-feira (03), em Curitiba. Na mesma solenidade foi empossado o presidente do Instituto das Águas do Paraná, Marcio Nunes.

Em seu discurso o secretário do Meio Ambiente disse que a justa medida de sustentabilidade para o Paraná do governador Beto Richa, propõe a maior integração possível com todos os agentes e arranjos produtivos, nas suas mais diferentes formas de organização para o campo e a cidade, e uma gestão ambiental compartilhada entre União, Estado e Municípios.

'O Sistema SEMA é dotado de um corpo de servidores de altíssima qualificação e comprometimento com a sociedade paranaense. Desta forma, vamos interagir com todas as forças da sociedade capazes de contribuir para a proteção e a melhoria do meio ambiente de forma transversal e participativa', declarou o secretário Jonel Iurk.

Para Jonel, a política ambiental mais apropriada é aquela que mantém um diálogo permanente com os representantes do setor produtivo, do terceiro setor, e do governo.

'A execução da política ambiental para o atendimento ao anseio de todos os paranaenses se dará por meio dos Institutos vinculados a SEMA: IAP, Instituto das Águas do Paraná e Instituto de Terras, Cartografia e Geociências (ITCG)', completou o secretário que irá acumular temporariamente a presidência do ITCG.

Durante a transmissão de cargo, Jonel Iurk, parabenizou a nomeação de Tarcísio Mossato Pinto para o IAP e Marcelo Nunes para o Instituto das Águas do Paraná. 'Não lhes faltará apoio da minha parte, seja como dirigente ou como técnico, para juntos, cumprirmos com os compromissos assumidos pelo governador Beto Richa com o povo do Paraná', finalizou o secretário.

A transmissão de posse contou com a presença do secretário da Indústria e Comércio, Ricardo Barros; do secretário do Desenvolvimento Urbano, César Silvestre, do deputado estadual, César Silvestre Filho, entre outras autoridades e funcionários do Sistema SEMA.

Currículo Resumido - Jonel Nazareno Iurk tem 55 anos, é natural de Ponta Grossa, engenheiro civil e mestre em Ciência do Solo. Tem experiência na área de meio ambiente, com ênfase em conservação da natureza e desenvolvimento sustentado, atuando principalmente nos seguintes temas: ecoturismo, unidades de conservação, gestão ambiental e licenciamento ambiental. Foi superintendente do Ibama no Paraná entre 1995 e 1999. Tem diversos trabalhos técnicos sobre meio ambiente publicados.

INSTITUTO DAS ÁGUAS - Márcio Nunes tem 44 anos, é natural de Campo Mourão e engenheiro agrônomo. Foi vice-prefeito e secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente de Campo Mourão, onde implantou programas de coleta seletiva e reciclagem de lixo. Também foi chefe regional da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento na região Noroeste e diretor administrativo e financeiro do Emater