GERAÇÃO DE NERGIA LIMPA

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

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"Parabens a Geraflex que assim como muitas empresas genuinamente nacionais, tem tido iniciativas de desenvolvimento sustentável na geração de energia limpa."

MEIO-AMBIENTE

A preservação do nosso planeta deve ser uma preocupação de todos. A Geraflex é consciente de seu papel e também faz a sua parte, produzindo somente equipamentos que utilizem combustível renovável.
Em paralelo a isto estamos preparando um programa para redução de resíduos industriais em nosso processo de produção.

INOVAÇÃO

Repensando a geração de energia - assim a Geraflex se posiciona neste mercado. A inovação, seja no combustível, seja nos motores ou mesmo no arranjo físico de seus produtos, é uma constante em todos seus produtos. Em um mercado global e competitivo, não há mais lugar para continuar fazendo as mesmas coisas, da mesma forma. É necessário mudar, quebrar paradigmas, ousar. Aplicar a tecnologia e novas ideias para beneficio comum.
http://www.geraflex.com.br/inovacao.html

POTENCIALIDADE PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA COM ÁLCOOL DE FAZENDA

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

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Juarez de Sousa e Silva/ Roberto Precci Lopes
         Transformar a agricultura de pequeno e de médio porte em produtora de energia pode parecer, para muitos, utopia ou uma ideia descabida. Quem domina as técnicas de produção de álcool combustível em pequenas escalas pode, com segurança, afirmar ser viável e competitiva a produção de energia elétrica usando álcool de fazenda, com a energia das fornecedoras, cobrada nos preços atuais. Para atingir essa meta, basta formar, em determinado município, uma cooperativa de produtores com capacidade para fornecer, por exemplo, vinte mil litros de etanol por dia.
Se forem verificados os cálculos de produção, seria necessária uma área de aproximadamente 800 hectares cultivados com cana-de-açúcar. Para executar esse empreendimento, haveria necessidade da produção de apenas 25 microdestilarias, com produção média, por unidade produtiva, de mil litros de etanol por dia e ao custo de R$ 0,85 por litro.
Pensando no Brasil, em particular, verifica-se que a maioria dos nossos municípios situa-se distante das usinas geradoras de energia elétrica. Para atender grande parte dos produtores rurais, o País é obrigado a fazer grandes investimentos, cujo retorno, em muitos casos, é apenas social. Como não é muito lucrativo, devido ao baixo consumo no meio rural, os serviços prestados pelas concessionárias de energia elétrica são, em geral, de qualidade questionável, o que, em conseqüência, inviabiliza as atividades produtivas de impacto econômico significativo.
A geração descentralizada de energia elétrica, em sistema cooperativo, poderia suprir as demandas regionais, e o excedente poderia ser comercializado segundo normas oficiais. No caso de comunidades isoladas, poder-se-ia, com base no álcool de fazenda, gerar energia elétrica suficiente para o atendimento à população dessas comunidades.
Numa avaliação do uso do etanol como fonte de energia para produção de eletricidade, considerando consumo de 0,43 L de etanol por kW (EMBRAPA, s/d), a geração de energia, por esse meio, forneceria 1 kWh ao custo de R$ 0,36. Esse valor é compatível com o subgrupo tarifário B2 da Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG, que é de R$ 0,33 por 1 kWh (tarifa rural acrescida de impostos).
Se for considerado que a geração de energia localizada dispensa as linhas de transmissão e sua manutenção, fica mais evidente a vantagem da geração descentralizada. Coelho (2004), citado por INOUE (2008), trabalhando com um grupo gerador de 115 kW e usando óleo de dendê, produziu energia elétrica durante seis horas diárias a um custo de R$ 0,38 R$ por kWh. Por outro lado, INOUE (2008), utilizando óleo diesel em um grupo gerador com potência de 6 kVA, obteve o custo de R$ 1,29 por kWh – muito superior ao praticado pelas concessionárias de energia elétrica.
A produção de etanol como combustível para consumo próprio na propriedade rural constitui um anseio de muitos agricultores. A ausência de uma política de incentivo à produção do etanol para esse fim tem dificultado o desenvolvimento da agricultura familiar em diversas regiões do Brasil e, particularmente, em Minas Gerais, que tem, nos vales do Jequitinhonha e Mucuri, grande potencialidade.
Como comentado no artigo: “Álcool combustível para todos? Por que não? , a produção de etanol para uso restrito na fazenda ou em localidades afastadas dos grandes centros não compete com a produção de etanol em larga escala, realizada pelas usinas brasileiras. Pelo contrário, aliviaria a demanda, geraria emprego e renda no meio rural, contribuindo para a redução das tensões sociais entre o campo e a cidade, e facilitaria o mercado de exportação.
Para exemplificar a geração descentralizada com etanol, um motor a álcool com potência útil de 120 cv, acoplado a um gerador (com fator de potência igual a 0,8 e rendimento de 90%) disponibilizaria uma potência de 110 kVA, suficiente para eletrificar 20 pequenas propriedades ou uma pequena agroindústria. Adotando os mesmos índices técnicos contratados pelo Programa Luz para Todos a R$ 24.472,00 por quilômetro de linha (BETIOL JR. et al., 2006) e considerando o núcleo dos consumidores situado a 30 km da linha-tronco, o custo da rede seria de R$ 734.160,00. Por outro lado, dois conjuntos motor-gerador instalados e com acessórios (um conjunto como reserva) para a potência citada tem custo estimado em R$ 150.000,00.
Supondo que a operação do grupo gerador seja de 16 horas por dia a plena carga e de 8 horas por dia com 50% da carga (à noite), o consumo de etanol ao longo de um ano seria de, aproximadamente, 252.000 L. Uma microdestilaria de fazenda, produzindo 150 L por hora, operando 10 horas por dia, durante 200 dias por ano, produziria 300.000 L, com custo de instalação de cerca de R$ 370.000,00. A área de cana-de-açúcar necessária a um empreendimento desse porte, para uma produtividade média de 80 toneladas de colmo por hectare, seria de aproximadamente 66 ha, que poderiam ser distribuídos entre as vinte pequenas propriedades (4 ha de cana-de-açúcar por propriedade).
A implantação da cultura de cana-de-açúcar em pequenas propriedades possibilita também seu uso para outras atividades lucrativas. Essas atividades incluem a produção de aguardente de boa qualidade (com utilização da “cabeça” e da “cauda” para produção de etanol), o aproveitamento da ponta da cana para alimentação de gado e do bagaço como combustível para a fornalha e a produção de melado, rapadura e açúcar mascavo.
O mercado para os produtos supracitados é amplo, sendo constituído, sobretudo, por lojas de produtos naturais, laboratórios farmacêuticos, indústria de alimentos e de bebidas, merenda escolar, feiras livres e comércio em geral (SOUZA et al., 1998). Entretanto, uma pequena unidade de processamento de cana-de-açúcar (para atender à produção diária) requer energia e potência instalada de, no mínimo, 7 cv. Considerando ainda o consumo da casa do produtor (sede) e de outras edificações da propriedade, uma potência de 10 kVA seria o recomendado, o que, salvo exceções, não é atendido pelo programa Luz para Todos. Com a geração exemplificada, dez proprietários poderiam operacionalizar uma agroindústria artesanal em suas terras.
A geração de energia elétrica a partir do etanol em pequenas propriedades rurais, com demanda de até 10 kVA já é realidade com equipamentos fornecidos pela industria brasileira. Adicionalmente, pesquisadores do setor de energia do DEA/UFV, em parceria com a empresa “Biogás Motores”, estão viabilizando a utilização de motores veiculares na produção de energia elétrica a partir de álcool produzido na fazenda.

Grupo gerador a etanol para 40 kVA.

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Outros aspectos positivos da utilização do etanol como fonte de energia para uso no meio rural ou em localidades isoladas são:
ü Alívio do sistema elétrico, principalmente no horário de ponta.
ü Economia para os setores que, podendo gerar energia no horário de ponta, deixam de adquiri-la a um custo elevado.
ü Atendimento da demanda do usuário na medida certa de sua necessidade, evitando desperdício.
ü Geração de emprego e renda no local da produção de energia e no seu entorno.
ü Promoção do espírito cooperativista e do desenvolvimento integrado de forma economicamente igual.
ü Contribuição para a redução de emissão de gases de efeito estufa, ao substituir a geração com óleo diesel por um combustível renovável.
ü O plantio de cana-de-açúcar, por meio da fotossíntese, contribui para o sequestro de carbono na atmosfera.
ü Menor custo de manutenção com redes elétricas.
ü Contribuição para o fortalecimento de empresas nacionais na fabricação de motores e grupos geradores a álcool, e a consolidação de tecnologia nacional para esse tipo de geração.
ü Permite a produção de energia elétrica independentemente de reservatórios e barragens e a continuidade de fornecimento ao longo do ano.
ü Não fica suscetível às frequentes quedas no fornecimento de energia.
ü O combustível pode ser armazenado com facilidade e segurança para fins estratégicos.
ü O custo da energia não ficaria sujeito a variações cambiais, como acontece com os combustíveis fósseis ou o etanol industrial vinculado à gasolina.
ü Favorece a preservação do meio ambiente, pelo aproveitamento dos resíduos gerados em processos agrícolas.
ü Permitirá a inclusão de um novo agente de produção de energia elétrica, contribuindo assim para a consolidação de um novo modelo de mercado competitivo (ORTEGA FILHO, 2003).
ü É notório o freqüente desabastecimento de óleo diesel em nossas fronteiras agrícolas. Assim, a produção localizada de etanol e sua utilização em máquinas agrícolas podem contribuir para redução dos custos de produção, uma vez que o óleo diesel é um dos grandes responsáveis pelo aumento desses custos.
ü O domínio da tecnologia, desde o desenvolvimento de variedades de cana-de-açúcar com alta resistência a pragas e doenças e alta produtividade até a produção de grupos geradores a álcool, colocará o Brasil em condições de exportá-los para países das regiões tropicais (África, América Latina, Caribe, entre outras).
Adicionalmente, uma termoelétrica, projetada para uso do etanol, poderia, em cidades isoladas como nos Estados da região Norte, ser ecologicamente alimentada com etanol produzido por agricultores locais. Esse fato mostra ser o etanol um combustível estratégico para o fornecimento de energia elétrica para o País (em casos emergenciais) e um substituto em potencial para o óleo combustível e o carvão mineral utilizado em termoelétricas. Países como Haiti e Cuba, que já são produtores de cana-de-açúcar, poderiam ser amplamente beneficiados. Indiretamente, o Brasil, que já domina a tecnologia de motores e geradores, se beneficiaria com a exportação desses equipamentos.
Os impactos positivos da disponibilidade de energia em qualquer comunidade são facilmente observados. Para isso, basta comparar os aspectos sociais, econômicos e culturais antes e depois da chegada da energia. Uma das causas do empobrecimento, do êxodo rural e da falta de perspectiva de quem vive no meio rural é a falta de energia elétrica. Com a implantação de culturas energéticas, como a da cana-de-açúcar, para produção de energia e alimentos, novas oportunidades de negócio aparecerão, devido à possibilidade do desenvolvimento de atividades agrícolas e pecuárias, dependentes de energia.
Acreditamos que a produção de álcool combustível em microdestilarias, seja em sistemas cooperativos ou individuais, poderá transformar a realidade de milhares de brasileiros. Para isso, é necessário o financiamento e desenvolvimento de tecnologia de baixo custo, ambientalmente correta e eficiente, compatível com o nível socioeconômico do homem do campo, como aqui proposto.
Havendo vontade e decisão política, o Brasil será, inevitavelmente, o exemplo que os países tropicais precisam para fortalecer a agricultura familiar, com a implantação de um programa de incentivo à produção de álcool em microdestilarias e suas aplicações na propriedade rural.

BETIOL JUNIOR, G., STRAZZI, P. E., CARMO, J. R. do. Metodologia de análise técnica para redução de custo no planejamento das obras do programa "Luz Para Todos" em São Paulo. In: ENCONTRO DE ENERGIA NO MEIO RURAL, 6., 2006, Campinas
EMBRAPA. Sistema rural de bioenergia: microdestilaria, biodigestor e gerador de eletricidade. Sete Lagoas: EMBRAPA/Centro Nacional de Pesquisa de Milho e Sorgo, s/d. 15 p.
INOUE, G. H. Uso do óleo vegetal em motor estacionário de ciclo diesel. 92 f. 2008. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, MG.
ORTEGA FILHO, S. O potencial da agroindústria canavieira do Brasil. Serrana: PHB Industrial S.A. 2003, 9p.
SOUZA, C. M. de; BRAGANÇA, M. da G. LIMA; SILVA, V. Z. Projeto casa de máquinas: como implantar uma unidade de processamento de cana-de-açúcar; fabricação de melado, rapadura e açúcar mascavo. Belo Horizonte: CEMIG/GTZ/EMATER-MG, 1998. 18 p

POTENCIALIDADE PARA GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA COM ÁLCOOL DE FAZENDA

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Juarez de Sousa e Silva/Roberto Precci Lopes
           Transformar a agricultura de pequeno e de médio porte em produtora de energia pode parecer, para muitos, utopia ou uma ideia descabida. Quem domina as técnicas de produção de álcool combustível em pequenas escalas pode, com segurança, afirmar ser viável e competitiva a produção de energia elétrica usando álcool de fazenda, com a energia das fornecedoras, cobrada nos preços atuais. Para atingir essa meta, basta formar, em determinado município, uma cooperativa de produtores com capacidade para fornecer, por exemplo, vinte mil litros de etanol por dia.
Se forem verificados os cálculos de produção, seria necessária uma área de aproximadamente 800 hectares cultivados com cana-de-açúcar. Para executar esse empreendimento, haveria necessidade da produção de apenas 25 microdestilarias, com produção média, por unidade produtiva, de mil litros de etanol por dia e ao custo de R$ 0,85 por litro.
Pensando no Brasil, em particular, verifica-se que a maioria dos nossos municípios situa-se distante das usinas geradoras de energia elétrica. Para atender grande parte dos produtores rurais, o País é obrigado a fazer grandes investimentos, cujo retorno, em muitos casos, é apenas social. Como não é muito lucrativo, devido ao baixo consumo no meio rural, os serviços prestados pelas concessionárias de energia elétrica são, em geral, de qualidade questionável, o que, em conseqüência, inviabiliza as atividades produtivas de impacto econômico significativo.
A geração descentralizada de energia elétrica, em sistema cooperativo, poderia suprir as demandas regionais, e o excedente poderia ser comercializado segundo normas oficiais. No caso de comunidades isoladas, poder-se-ia, com base no álcool de fazenda, gerar energia elétrica suficiente para o atendimento à população dessas comunidades.
Numa avaliação do uso do etanol como fonte de energia para produção de eletricidade, considerando consumo de 0,43 L de etanol por kW (EMBRAPA, s/d), a geração de energia, por esse meio, forneceria 1 kWh ao custo de R$ 0,36. Esse valor é compatível com o subgrupo tarifário B2 da Companhia Energética de Minas Gerais – CEMIG, que é de R$ 0,33 por 1 kWh (tarifa rural acrescida de impostos).
Se for considerado que a geração de energia localizada dispensa as linhas de transmissão e sua manutenção, fica mais evidente a vantagem da geração descentralizada. Coelho (2004), citado por INOUE (2008), trabalhando com um grupo gerador de 115 kW e usando óleo de dendê, produziu energia elétrica durante seis horas diárias a um custo de R$ 0,38 R$ por kWh. Por outro lado, INOUE (2008), utilizando óleo diesel em um grupo gerador com potência de 6 kVA, obteve o custo de R$ 1,29 por kWh – muito superior ao praticado pelas concessionárias de energia elétrica.
A produção de etanol como combustível para consumo próprio na propriedade rural constitui um anseio de muitos agricultores. A ausência de uma política de incentivo à produção do etanol para esse fim tem dificultado o desenvolvimento da agricultura familiar em diversas regiões do Brasil e, particularmente, em Minas Gerais, que tem, nos vales do Jequitinhonha e Mucuri, grande potencialidade.
Como comentado no artigo: “Álcool combustível para todos? Por que não? , a produção de etanol para uso restrito na fazenda ou em localidades afastadas dos grandes centros não compete com a produção de etanol em larga escala, realizada pelas usinas brasileiras. Pelo contrário, aliviaria a demanda, geraria emprego e renda no meio rural, contribuindo para a redução das tensões sociais entre o campo e a cidade, e facilitaria o mercado de exportação.
Para exemplificar a geração descentralizada com etanol, um motor a álcool com potência útil de 120 cv, acoplado a um gerador (com fator de potência igual a 0,8 e rendimento de 90%) disponibilizaria uma potência de 110 kVA, suficiente para eletrificar 20 pequenas propriedades ou uma pequena agroindústria. Adotando os mesmos índices técnicos contratados pelo Programa Luz para Todos a R$ 24.472,00 por quilômetro de linha (BETIOL JR. et al., 2006) e considerando o núcleo dos consumidores situado a 30 km da linha-tronco, o custo da rede seria de R$ 734.160,00. Por outro lado, dois conjuntos motor-gerador instalados e com acessórios (um conjunto como reserva) para a potência citada tem custo estimado em R$ 150.000,00.
Supondo que a operação do grupo gerador seja de 16 horas por dia a plena carga e de 8 horas por dia com 50% da carga (à noite), o consumo de etanol ao longo de um ano seria de, aproximadamente, 252.000 L. Uma microdestilaria de fazenda, produzindo 150 L por hora, operando 10 horas por dia, durante 200 dias por ano, produziria 300.000 L, com custo de instalação de cerca de R$ 370.000,00. A área de cana-de-açúcar necessária a um empreendimento desse porte, para uma produtividade média de 80 toneladas de colmo por hectare, seria de aproximadamente 66 ha, que poderiam ser distribuídos entre as vinte pequenas propriedades (4 ha de cana-de-açúcar por propriedade).
A implantação da cultura de cana-de-açúcar em pequenas propriedades possibilita também seu uso para outras atividades lucrativas. Essas atividades incluem a produção de aguardente de boa qualidade (com utilização da “cabeça” e da “cauda” para produção de etanol), o aproveitamento da ponta da cana para alimentação de gado e do bagaço como combustível para a fornalha e a produção de melado, rapadura e açúcar mascavo.
O mercado para os produtos supracitados é amplo, sendo constituído, sobretudo, por lojas de produtos naturais, laboratórios farmacêuticos, indústria de alimentos e de bebidas, merenda escolar, feiras livres e comércio em geral (SOUZA et al., 1998). Entretanto, uma pequena unidade de processamento de cana-de-açúcar (para atender à produção diária) requer energia e potência instalada de, no mínimo, 7 cv. Considerando ainda o consumo da casa do produtor (sede) e de outras edificações da propriedade, uma potência de 10 kVA seria o recomendado, o que, salvo exceções, não é atendido pelo programa Luz para Todos. Com a geração exemplificada, dez proprietários poderiam operacionalizar uma agroindústria artesanal em suas terras.
A geração de energia elétrica a partir do etanol em pequenas propriedades rurais, com demanda de até 10 kVA já é realidade com equipamentos fornecidos pela industria brasileira. Adicionalmente, pesquisadores do setor de energia do DEA/UFV, em parceria com a empresa “Biogás Motores”, estão viabilizando a utilização de motores veiculares na produção de energia elétrica a partir de álcool produzido na fazenda.                    

FUNDOS DE VALE E MARGENS DE RIO ( ONDE FICA A LEI )

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

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Dr. Rosinha defende o banimento do amianto no Brasil

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do Blog do Dr. Rosinha, via site da Liderança do PT na Câmara
O deputado Dr. Rosinha (PT-PR) cobrou, no plenário da Câmara, a proibição do uso do amianto no país. Ao justificar a necessidade da medida, o parlamentar citou a recente decisão da justiça italiana que condenou a 16 anos de prisão os fundadores e proprietários da empresa italiana Eternit, e os responsabilizou pela morte de cerca de três mil pessoas contaminadas por causa do amianto.
“Essa condenação do Tribunal de Turim – sobre os proprietários da Eternit- é extremamente importante porque ajuda na tramitação de projetos de lei no parlamento brasileiro que proíbem o uso de amianto no país”, destacou Dr. Rosinha. O parlamentar também observou que, desde 1999, primeiro ano de seu mandato na Câmara, tem conhecimento de propostas que tramitam no Congresso sobre este tema. Mas, até hoje, segundo ele, nenhuma ainda foi aprovada.
Segundo o estudo Vigilância do Câncer Ocupacional, publicado em 2005 pelo Instituto Nacional do Câncer (Inca), a exposição ao amianto está relacionada à ocorrência da asbestose, enfermidade que causa inflamação pulmonar seguida de fibrose, além de estar associada ao aparecimento de câncer no intestino, pulmão e ovário. Além desses problemas, a publicação afirma que pessoas expostas ao produto também podem desenvolver a mesotelioma, espécie de tumor raro e de difícil diagnóstico.
De acordo com o deputado Dr. Rosinha, além de proibir o uso do amianto, também deve haver uma reforma na legislação trabalhista para proteger os trabalhadores expostos a esse minério. “Na última reforma do Código Civil, reduziu-se para cinco anos o tempo para entrar com recurso ou ação judicial por doença do trabalho. Nós sabemos que a asbestose e o mesotelioma, que é o câncer causado pelo amianto, às vezes aparece 20 anos após o contato. Por isso, apresentei um projeto para prorrogar para 20 anos esse prazo, como era no antigo Código Civil. Infelizmente, o Senado rejeitou a proposta”, lamentou. O deputado lembrou que o projeto foi aprovado na Câmara.
O deputado Dr. Rosinha disse ainda que o Senado, nesse caso, “defendeu as indústrias, a Eternit, e os péssimos empresários que prejudicam a saúde dos trabalhadores brasileiros”. Para reparar esse mal, segundo ele, “o país precisa de uma legislação voltada para a defesa dos trabalhadores e não uma legislação que defenda o capital”.
Condenação
Na sentença histórica da justiça italiana, o Tribunal de Turim condenou os donos da empresa Eternit, o magnata suíço Stephan Schmidheiny, 65 anos e o barão belga Louis de Cartier de Marchienne, 92 anos, a pena de 16 anos de reclusão por crimes causados pela omissão intencional (dolosa) de cautelas e desastre ambiental doloso. Além da condenação criminal, a Eternit terá de pagar 95 milhões de euros em indenizações a vítimas do amianto.
Amianto no Brasil
O uso do amianto é proibido em 52 países. No Brasil, apesar das restrições ao uso de alguns tipos, o amianto ainda é usado, principalmente, em produtos destinados a construção civil. Segundo informações do INCA, o Brasil está entre os cinco maiores produtores, consumidores e exportadores mundiais de amianto crisotila (amianto branco). A única mina de amianto ainda em atividade no Brasil situa-se no município de Minaçu, no Estado de Goiás.

Eólicas: conceito de web verde

sábado, 11 de fevereiro de 2012

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Da Agência Ambiente Enegia – A fabricante de equipamentos eólicos Wobben reformulou sua página na internet utilizando conceitos de responsabilidade ambiental. As modifiações fizeram com que todas as figuras e os ícones de menus usados se concentrem em uma só imagem, diminuindo o número de itens a serem carregados e o consumo de energia demandada para essa ação.
Segundo a companhia, a navegação na internet contribui para o aquecimento global, já que cada página é repleta de informações que são armazenadas em servidores que, por sua vez, precisam de energia para funcionar. Consequentemente, com essa ação, é liberada uma grande quantidade de CO2 e, quanto maior o tamanho da página na internet, mais energia ela consumirá e mais CO2 será liberado.
A Wobben considera adequado que os sites sejam construídos utilizando ferramentas de programação que colaboram no tempo de carregamento das páginas e ajudem também a reduzir sensivelmente o tráfego. De acordo om a gerente de Marketing da Wobben, Elaine Sala, o conceito de ‘Web Verde’ reforça a preocupação e responsabilidade com a utilização consciente da energia no planeta.

Sustentabilidade: novos rumos

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Da Agência Ambiente Energia – O jornalista André Trigueiro lança, nesta segunda-feira, 6 de fevereiro, o livro “Mundo sustentável 2 – Novos rumos para um planeta em crise”. A publicação discute soluções para o meio ambiente, passando por temas como energia, lixo e planejamento urbano. A obra, publicada pela editora Globo, conta com artigos inéditos de pesquisadores e especialistas, como os professores da Coppe/UFRJ Suzana Kahn Ribeiro, do Programa de Engenharia de Transportes; e Roberto Schaeffer, do Programa de Planejamento Energético.
O “Mundo sustentável 2″reúne reportagens veiculadas na Globo News e na rádio CBN, além de textos publicados em jornais, revistas e sites. O livro, com cerca de 400 páginas, conta ainda com temas como biodiversidade, água, meios de produção e de consumo, saúde, educação e comunicação. O lançamento será às 19 horas, na Livraria da Travessa do Shopping Leblon, no Rio de Janeiro.
O jornalista André Trigueiro dedica-se à cobertura de temas ambientais e de desenvolvimento sustentável. Desde 1996 é repórter e apresentador do “Jornal das Dez”, e editor-chefe do programa “Cidades e Soluções”, ambos da Globo News. Atua também como comentarista da Rádio CBN. É autor/organizador dos livros “Mundo Sustentável”, “Meio ambiente no século 21” e “Espiritismo e ecologia”. O jornalista cedeu 100% dos direitos autorais do livro para o Centro de Valorização da Vida (CVV). A Livraria da Travessa do Shopping Leblon fica na Avenida Afrânio de Melo Franco, 290, loja 205A.

MEIO AMBIENTE - ECONOMIA

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Faça sua parte e economize
Atualmente, muito se fala sobre reciclagem, desperdício de água e luz e qualidade do ar. Apesar de toda a divulgação, muitas pessoas acham que o cuidado com a natureza é obrigação apenas do governo e não fazem nada para ajudar. Você sabia que com medidas simples você faz a diferença?
Confira algumas ações que colaboram com a preservação da natureza, evitam o desperdício e ainda ajudam você a economizar.

Água
• Atenção aos vazamentos. Consertando os vazamentos de canos e torneiras você economiza cerca de 45 litros de água por dia.
Acumule as roupas para lavar e passar. Desta maneira, você economiza água, luz e seu tempo.
Não desperdice água. Deixe a torneira fechada quando estiver escovando os dentes, ensaboando as mãos e fazendo a barba.
Limpe a calçada com vassoura. A vassoura é mais rápida e prática. Esqueça a mangueira nessa hora.
• Balde para o carro. Quando for lavar o carro, utilize um balde e um pano, em vez da mangueira.
• Aposte no regador. Para economizar água na hora de regar as plantas, prefira um regador. Para quem busca mais economia, uma outra opção é armazenar a água da chuva para regar as plantas.
• Desligue a mangueira quando ela não estiver sendo utilizada.
Você sabia que...
Escovar os dentes com a torneira aberta utiliza cerca de 80 litros de água.
Lavar a louça com a torneira aberta equivale a 100 litros.
Lavar o carro com a torneira aberta por 30 minutos consome 560 litros.
Lavar a calçada com mangueira utiliza 280 litros.
Banhos longos equivalem ao consumo de 95 a 180 litros de água.

Energia
Evite o desperdício. Não deixe luzes acesas sem necessidade. Durante o dia, utilize a luz natural.
Desligue os aparelhos da tomada. Mesmo não estando ligados, só de estarem conectados à tomada gastam energia. Isso vale também para os eletrodomésticos em stand by (quando fica acessa a luzinha vermelha ou relógio digital).
Prefira as lâmpadas eficientes. Elas consomem até 75% a menos de energia e duram cerca de 10 vezes mais do que as lâmpadas convencionais.
Tome banhos rápidos. Controlando o tempo do seu banho, você economiza energia e água.
Cuide da geladeira. Troque sempre que for preciso a borracha da sua geladeira e evite ao máximo colocar alimentos quentes dentro dela. Desse modo você impede a perda de calor e economiza energia.
Prefira a escada. Para descer e subir um ou dois andares, prefira utilizar a escada. Assim, você evita o desperdício de energia e ainda mantém a forma.
Dica: Fios mal emendados, desencapados e mal isolados causam a fuga de corrente e, consequentemente, desperdício de energia, além de serem muito perigosos. Fique atento.

Lixo
Não jogue lixo na rua. Caso não tenha uma lixeira perto, guarde seu lixo até que encontre um local adequado ou até que chegue em casa.
Separe seu lixo. Divida o lixo em materiais orgânicos e recicláveis. Dessa forma, você colabora com a geração de emprego para os catadores e ONGs, além de incentivar a coleta seletiva no seu bairro e a reciclagem de materiais.
Faça um depósito de materiais orgânicos. Com um espaço reservado para o depósito de materiais orgânicos como cascas de frutas, legumes e folhas, você produzirá adubo natural que pode ser utilizado em jardins e plantas.
Seja solidário. Não jogue fora aqueles aparelhos, roupas e sapatos que você não usa mais, doe, eles podem ser úteis para outras pessoas.
Prefira pratos e copos de louça. O plástico, material utilizado nos produtos descartáveis, é um dos maiores poluentes e demora a se decompor no meio ambiente.
Atenção com pilhas e baterias. Pilhas, baterias e aparelhos celulares não devem ser colocados com o lixo comum, pois são compostos por metais perigosos à saúde humana. Procure sempre um posto de coleta. Alguns bancos, lojas de celulares, escolas, postos de gasolina e supermercados possuem espaço destinado ao recolhimento desses produtos.
Saiba mais
Confira o tempo que a natureza leva para decompor alguns produtos
Papel: de 3 a 6 meses; Pano: de 6 meses a 1 ano;
Filtro de cigarro: 5 anos; Chiclete: 5 anos;
Madeira pintada: 13 anos; Nylon: mais de 30 anos;
Plástico: mais de 100 anos; Metal: mais de 100 anos;
Borracha: tempo indeterminado; Vidro: 1 milhão de anos.
Não há como deixar de produzir lixo, mas você pode diminuir essa produção reduzindo o desperdício, reutilizando produtos sempre que possível e separando os materiais recicláveis para a coleta seletiva. Colabore.

Transporte
• Transporte público. Por levar muita gente ao mesmo tempo, o transporte público é uma opção menos poluente.
• Dê e pegue carona. Compartilhar com amigos, parentes e vizinhos o caminho até o trabalho, além de ser mais econômico e tornar o trajeto mais agradável, também ajuda a diminuir a emissão de gases poluentes na atmosfera.
• Regule seu carro. Faça revisões regulares no seu carro. Assim, ele consome menos combustível, polui menos e você economiza mais.
• Fique dê olho nos pneus. Andar com os pneus bem calibrados também é uma ótima forma de economizar combustível, dinheiro e diminuir a emissão de gases. Quando os pneus não forem mais úteis, lembre-se de descartá-los em locais adequados: borracharias, algumas lojas de material esportivo e ONGs já fazem o recolhimento desse material.
• Carro parado, motor desligado. Ao parar o carro por mais de dois minutos, desligue-o. Não há necessidade de ficar queimando combustível com o carro parado.
• Prefira carros flex. Comparado à gasolina, o álcool polui menos o meio ambiente e é melhor para o clima da Terra.
 
Compras
• Aposte na listinha. Fazendo uma listinha de compras antes de ir ao supermercado, além de economizar ou comprando apenas o que realmente precisa, não gera lixo desnecessário.
• Não exagere nas sacolas. Um dos grandes problemas mundiais para o meio ambiente é a sacolinha plástica dada nos supermercados. Para colaborar com a natureza, não pegue sacolinhas a mais, utilize apenas o necessário, assim você gera menos lixo. Se puder leve a sua própria sacola para as compras.
• Prefira os alimentos orgânicos. Dessa maneira, além de ajudar o meio ambiente, você ainda cuida da sua saúde. Optar também por alimentos da estação é uma ótima maneira de economizar na feira e no supermercado.
• Se possível, opte por embalagens econômicas. Por serem menores, o lixo produzido por elas também será.
• Use pilhas recarregáveis. Elas duram muito mais tempo e, por isso, produzem menos lixo.
• Prefira guardanapos de pano aos de papel.
• Economize papel. Sempre que possível, utilize os dois lados da folha e só imprima documentos quando for realmente necessário.
• Panfletos na rua. Aceite só quando estiver interessado nas informações. E não se esqueça de jogá-los no lixo, nunca na rua.

Trabalho
• Apague as luzes. Sempre que for sair do trabalho, apague as luzes ou verifique se estão apagadas. Caso não seja o último a deixar o local, lembre seu companheiro de fazer isso.
• Ar condicionado. Mantenha sempre o ar condicionado do seu local de trabalho a 25º C, verifique se as janelas do ambiente estão fechadas e se os aparelhos de ar condicionado estão na sombra, pois assim eles consomem cerca de 5% a menos de energia e o ar fresquinho não se mistura com o calor externo.
• Computador. Desligue o computador sempre que for ficar mais de 2 horas sem utilizá-lo e o monitor por até quinze minutos. O maior responsável pelo consumo de energia de um computador é o monitor.
• Impressão. Imprima apenas o necessário e corrija os erros ainda na tela do computador. Use o recurso “Visualizar impressão” para verificar os documentos antes de imprimir e, sempre que possível, imprima dos dois lados do papel.
• Reutilize. Os versos de folhas impressas ou já utilizadas podem servir para anotações. Etiquetas adesivas podem cobrir endereços em envelopes antigos. Além de extremamente ecológico, é uma atitude que gera uma economia considerável.
• Seja ativo. Organize-se com seus colegas e veja quais medidas podem ser adotadas dentro da empresa para beneficiar o meio ambiente.
• Passe essas dicas adiante.

SUSTENTABILIDADE E MEIO AMBIENTE

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Nunca antes se debateu tanto sobre o meio ambiente e sustentabilidade. As graves alterações climáticas, as crises no fornecimento de água devido a falta de chuva e da destruição dos mananciais e a constatação clara e cristalina de que, se não fizermos nada para mudar, o planeta será alterado de tal forma que a vida como a conhecemos deixará de existir.
Cientistas, pesquisadores amadores e membros de organizações não governamentais se unem, ao redor do planeta, para discutir e levantar sugestões que possam trazer a solução definitiva ou, pelo menos, encontrar um ponto de equilíbrio que desacelere a destruição que experimentamos nos dias atuais. A conclusão, praticamente unânime, é de que políticas que visem a conservação do meio ambiente e a sustentabilidade de projetos econômicos de qualquer natureza deve sempre ser a idéia principal e a meta a ser alcançada para qualquer governante.
Em paralelo as ações governamentais, todos os cidadãos devem ser constantemente instruídos e chamados à razão para os perigos ocultos nas intervenções mais inocentes que realizam no meio ambiente a sua volta; e para a adoção de práticas que garantam a sustentabilidade de todos os seus atos e ações. Destinar corretamente os resíduos domésticos; a proteção dos mananciais que se encontrem em áreas urbanas e a prática de medidas simples que estabeleçam a cultura da sustentabilidade em cada família.
Assim, reduzindo-se os desperdícios, os despejos de esgoto doméstico nos rios e as demais práticas ambientais irresponsáveis; os danos causados ao meio ambiente serão drasticamente minimizados e a sustentabilidade dos assentamentos humanos e atividades econômicas de qualquer natureza estará assegurada.

Estimular o plantio de árvores, a reciclagem de lixo, a coleta seletiva, o aproveitamento de partes normalmente descartadas dos alimentos como cascas, folhas e talos; assim como o desenvolvimento de cursos, palestras e estudos que informem e orientem todos os cidadãos para a importância da participação e do engajamento nesses projetos e nessas soluções simples para fomentar a sustentabilidade e a conservação do meio ambiente.
Uma medida bem interessante é ensinar cada família a calcular sua influência negativa sobre o meio ambiente (suas emissões) e orientá-las a proceder de forma a neutralizá-las; garantindo a sustentabilidade da família e contribuindo enormemente para a conservação do meio ambiente em que vivem. Mas, como se faz par calcular essas emissões? Na verdade é uma conta bem simples; basta calcular a energia elétrica consumida pela família; o número de carros e outros veículos que ela utilize e a forma como o faz e os resíduos que ela produza. A partir daí; cada família poderá dar a sua contribuição para promover práticas e procedimentos que garantam a devolução à natureza de tudo o que usaram e, com essa ação, gerar novas oportunidades de redá e de bem estar social para sua própria comunidade.
O mais importante de tudo é educar e fazer com que o cidadão comum entenda que tudo o que ele faz ou fará; gerará um impacto no meio ambiente que o cerca. E que só com práticas e ações que visem a sustentabilidade dessas práticas; estará garantindo uma vida melhor e mais satisfatória, para ela mesma, e para as gerações futuras.

Teoria de Gaia

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Teoria de Gaia: o planeta Terra é um ser vivoO que é

Teoria de Gaia, também conhecida como Hipótese de Gaia, é uma tese que afirma que o planeta Terra é um ser vivo. De acordo com esta teoria, nosso planeta possui a capacidade de auto-sustentação, ou seja é capaz de gerar, manter e alterar suas condições ambientais.
A Teoria de Gaia foi criada pelo cientista e ambientalista inglês James Ephraim Lovelock, no ano de 1969. Contou com os estudos da bióloga norte-americana Lynn Margulis. O nome da teoria é uma homenagem a deusa Gaia, divindade que representava a Terra na mitologia grega.
Quando foi lançada, esta teoria não conseguiu agradar a comunidade de cientistas tradicionais. Foi, primeiramente, aceita por ambientalistas e defensores da ecologia. Porém, atualmente, com o problema do aquecimento global, esta teoria está sendo revista e muitos cientistas tradicionais já aceitam algumas idéias da Teoria de Gaia.


Espécies Brasileiras Ameaçadas de Extinção, Sobreexplotadas ou Ameaçadas de Sobreexplotação

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O processo de extinção está relacionado ao desaparecimento de espécies ou grupos de espécies em um determinado ambiente ou ecossistema. Semelhante ao surgimento de novas espécies, a extinção é um evento natural: espécies surgem por meio de eventos de especiação (longo isolamento geográfico, seguido de diferenciação genética) e desaparecem devido a eventos de extinção (catástrofes naturais, surgimento de competidores mais eficientes).
Normalmente, porém, o surgimento e a extinção de espécies são eventos extremamente lentos, demandando milhares ou mesmo milhões de anos para ocorrer. Um exemplo disso foi a extinção dos dinossauros, ocorrida naturalmente há milhões de anos, muito antes do surgimento da espécie humana, ao que tudo indica devido à alterações climáticas decorrentes da queda de um grande meteorito.
Ao longo do tempo, porém, o homem vem acelerando muito a taxa de extinção de espécies, a ponto de ter-se tornado, atualmente, o principal agente do processo de extinção. Em parte, essa situação deve-se ao mau uso dos recursos naturais, o que tem provocado um novo ciclo de extinção de espécies, agora sem precedentes na história geológica da terra.
Atualmente, as principais causas de extinção são a degradação e a fragmentação de ambientes naturais, resultado da abertura de grandes áreas para implantação de pastagens ou agricultura convencional, extrativismo desordenado, expansão urbana, ampliação da malha viária, poluição, incêndios florestais, formação de lagos para hidrelétricas e mineração de superfície. Estes fatores reduzem o total de habitats disponíveis às espécies e aumentam o grau de isolamento entre suas populações, diminuindo o fluxo gênico entre estas, o que pode acarretar perdas de variabilidade genética e, eventualmente, a extinção de espécies.
Outra causa importante que leva espécies à extinção é a introdução de espécies exóticas, ou seja, aquelas que são levadas para além dos limites de sua área de ocorrência original. Estas espécies, por suas vantagens competitivas e favorecidas pela ausência de predadores e pela degradação dos ambientes naturais, dominam os nichos ocupados pelas espécies nativas. Com o aumento do comércio internacional, muitas vezes indivíduos são translocados para áreas onde não encontram predadores naturais, ou ainda são mais eficientes que as espécies nativas no uso dos recursos. Dessa forma, multiplicam-se rapidamente, ocasionando o empobrecimento dos ambientes, a simplificação dos ecossistemas e a extinção de espécies nativas.
Espécies ameaçadas são aquelas cujas populações e habitats estão desaparecendo rapidamente, de forma a colocá-las em risco de tornarem-se extintas. A conservação dos ecossistemas naturais, sua flora, fauna e os microrganismos, garante a sustentabilidade dos recursos naturais e permite a manutenção de vários serviços essenciais à manutenção da biodiversidade, como, por exemplo: a polinização; reciclagem de nutrientes; fixação de nitrogênio no solo; dispersão de propágulos e sementes; purificação da água e o controle biológico de populações de plantas, animais, insetos e microorganismos, entre outros. Esses serviços garantem o bem estar das populações humanas e raramente são valorados economicamente.
A conservação da biodiversidade brasileira para as gerações presentes e futuras e a administração do conflito entre a conservação e o desenvolvimento não sustentável são, na atualidade, os maiores desafios do Ministério do Meio Ambiente.
O MMA tem, portanto, enormes responsabilidades em relação às espécies ameaçadas de extinção. Em primeiro lugar, destaca-se a elaboração das listas das espécies ameaçadas, com a finalidade de quantificar o problema e permitir o direcionamento de ações para solucioná-lo; em segundo, a proteção e a recuperação dessas espécies; e em terceiro, e talvez o mais complexo, o desenho de um modelo de desenvolvimento que assegure a utilização sustentável dos componentes da biodiversidade.
Estes objetivos não podem, entretanto, ser alcançados individualmente por um Ministério ou isoladamente pelo governo mas, tão somente, por meio de uma efetiva aliança e de uma concertada ação nacional, que deve envolver as esferas de governo federal, estadual e municipal, além dos setores acadêmico-científico, não-governamental e empresarial.

CATADORES DE RECICLADOS - ESSES PODEM FALAR

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

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