NOSSO PLANETA - TODOS SOMOS RESPONSÁVEIS

domingo, 22 de abril de 2012

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As mudanças climáticas são a maior ameaça ambiental do século XXI, com consequências profundas e transversais a várias áreas da sociedade: económica, social e ambiental.
 Todos nós, sem excepção, estamos a ser afectados por esta questão: cidadãos comuns, empresas, governos, economias e, mais importante de todos, a natureza.
Mudanças climáticas sempre foram registadas ao longo dos milhares de anos que o planeta Terra tem. O problema prende-se com o facto de, no último século, o ritmo entre estas variações climáticas ter sofrido uma forte aceleração e a tendência é que tome proporções ainda mais caóticas se não forem tomadas medidas.
A ocorrência de ondas de calor e secas são fenómenos cada vez mais frequentes, e as consequentes perdas agrícolas representam uma ameaça real para as economias mundiais.
No cerne destas mudanças estão os chamados gases de efeito estufa, cujas emissões têm sofrido um aumento acentuado. O CO2 (dióxido de carbono) é o principal gás negativo desses designados de efeito estufa, e são consequência directa do uso/queima de combustíveis fósseis como o carbono, o petróleo e o gás com fins de produção energética.
É, por isso, imprescindível reduzir as emissões deste tipo de gases. Como? Eliminando, progressivamente, o uso massivo dos combustíveis fósseis, substituindo-os pelas energias renováveis, fomentando a poupança de energia e eficiência energética.
A actividade humana foi apontada, em 2007, por cientistas especializados nesta área e reunidos sob o Painel Intergovernamental de Alterações Climáticas, como sendo a principal causa destas mudanças do clima.
Ao mantermos uma atitude inerte e apática perante esta questão, corremos o risco de sermos expostos a eventos climáticos extremos e imprevisíveis (como os que têm vindo a ser noticiados nos últimos tempos) e com efeitos nefastos para todo o mundo!
A temperatura, no século passado, registou um acréscimo de 0,76ºC. A previsão é que no presente suba entre 1,1 a 6,4ºC, dependendo das medidas mitigadoras que sejam encetadas.
Este incremento da temperatura média tida como normal em mais 2ºC pode induzir respostas céleres, imprevistas e não-lineares que podem desencadear danos irreversíveis nos ecossistemas terrestres.

Dia da Terra

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Domingo é o Dia da Terra 2012              Filipa Alves (20-04-2012)
O mote das comemorações de 2012 desta data, criada em 1970 por um senador norte-americano e que se considera ter estado na origem do movimento ambientalista, é “Mobilizar a Terra” e tem como objetivo conseguir que todos, desde os indivíduos às organizações, passando pelos governos atuem para garantir um futuro sustentável.
No próximo domingo, dia 22 de abril, comemora-se pela 42ª vez o Dia da Terra. Trata-se de uma celebração que surgiu pela mão do senador norte-americano Gaylord Nelson em 1970, que teve como objetivo colocar as questões ambientais na agenda política.
A data, que é considerada o nascimento do movimento ambientalista tornou-se um evento à escala mundial em 1990, quando mobilizou 200 milhões de pessoas em 141 países.
Em 2012, o mote é “Mobilizar a Terra” e a celebração deste ano pretende reunir as vozes de todos os que estão insatisfeitos com a inércia dos governos no que toca à proteção e preservação do Ambiente num apelo global para que todos, desde os indivíduos às organizações, passando pelos governos atuem no sentido de garantir um futuro sustentável.
Nesta sua missão de “Mobilizar a Terra”, Earth Day Network, que gere as comemorações do dia da Terra a nível global contando com 22 mil parceiros em 192 países, apoia várias campanhas entre as quais se inclui uma iniciativa que pretende a generalização do recurso às energias limpas.
Intitulada “Renewable Energy for All”, esta campanha aproveitará o Dia da Terra para promover o aproveitamento das energias renováveis e reunir o apoio necessário para exigir que da cimeira Rio +20, que terá lugar em junho próximo, resultem avanços significativos nesse sentido.
http://naturlink.sapo.pt/Noticias/Noticias/content/Domingo-e-o-Dia-da-Terra-2012?bl=1

IDENTIFICAÇÃO PRÁTICA DOS PLÁSTCOS

sábado, 7 de abril de 2012

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Todos os plásticos devem receber o símbolo do material com qual foram fabricados a fim de facilitar sua destinação final.
Porém não é raro acontecer casos em que os materiais não apresentam o símbolo, e um fator que colabora para que isto
ocorra se deve a algumas industrias não colocarem em seus produtos qual o tipo de resina usada no produto.É muito comum também que os materiais cheguem à recicladora aos pedaços, quando fica praticamente impossível
determinar o tipo de resina com que o produto foi fabricado independentemente da experiência do operador ou profissional encarregado pela separação do material.
Uma forma muito comum e prática de identificar o tipo de resina é através da queima do material.
Ao queimar o material pode-se observar a cor e o tipo da chama, o odor e algumas características sutis.
Apresentamos abaixo uma tabela para auxilia-lo neste tipo de teste.
Resina Teste de chama Obsevação Odor Ponto de Fusão Amadurecimento Densidade
Polietileno de baixa densidade Chama Azul
Vértice amarelo
Pinga como vela Cheiro de vela 105 0,89
0,93
Polietileno de alta densidade Chama Azul
Vértice amarelo
Pinga como vela Cheiro de vela 130 0,94
0,98
Polipropileno Chama amarela, crepita ao queimar, fumaça fuliginosa Pinga como vela Cheiro Agressivo 165 0,85
0,92
ABS Chama amarela, crepita ao queimar, fumaça fuliginosa Amolece e pinga Monômero de estireno 230 1,04
1,06
SAN Tal qual PS e ABS, porém fumaça menos fuliginosa Amolece e Pinga Borracha queimada 175 1,04
1,06
Poliacetal Chama azul sem fumaça com centelha Amolece e borbulha Monômero de estireno 130 1,08
Acetato de celulose Chama amarela, centelhas queimando Cuidado ao cheirar Formaldeído 175 1,42
1,43
Acetato de butirato de celulose Chama azul faiscando - Ácido acético 230 1,25
1,35
PET Chama amarela, fumaça mas centelha - Manteiga rançosa 180 1,15
1.25
Acetato de vinila Chama amarela esverdeada - - 255 1,38
1,41
PVC rígido Chama amarela, vértice verde Chama auto extinguível - 127 1,34
1,37
PVC flexível Chama amarela, vértice verde Chama auto extinguível Cheiro de cloro 150 1,19
1,35
Policarbonato Decompõe-se, fumaça fuliginosa com brilho Chama auto extinguível Cheiro de cloro 150 1,19
1,35
Poliuretanos Bastante fumaça - Acre 230 1,20
1,22
PTFE Deforma-se Chama auto extinguível - 205
327
1,21
2,14
2,17
Nylon-6 Chama azul, vértice amarelo, centelhas, difíceis de queimar Formam bolas na ponta - 215 1,12
1,16
Nylon-66 Chama azul, vértice amarelo, centelhas, difíceis de queimar Formam bolas na ponta Pena e cabelo queimado 260 1,12
1,16
Nylon - 6,10 Chama azul, vértice amarelo, centelhas, difíceis de queimar Formam bolas na ponta Pena e cabelo queimado 215 1,09
Nylon - 11 Chama azul, vértice amarelo, centelhas, difíceis de queimar Formam bolas na ponta Pena e cabelo queimado 180 1,04
Poli (metacrilato de metila) Queima lentamente, mantendo a chama, chama amarela em cima, azul em baixo. Amolece e quase não apresenta carbonização Não pinga Cheiro de alho ou resina de dentista 160 1,16
1,20

CLASSIFICAÇÃO DOS PLÁSTICOS

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Os plásticos são representados por um triângulo eqüilátero, composto por três setas e o numero de identificação ao centro.
Em tese todos os materiais plásticos deveriam conter tal simbologia gravada em algum lugar da peça ou
embalagem a fim de facilitar o processo de reciclagem, porem não é raro encontrarmos algum produto ou
embalagem que não possui tal simbologia.
A maioria dos profissionais quando não a detecta utiliza um método prático, que produz resultados satisfatórios na maioria dos casos... (saiba mais sobre este método)
PET Transparente e inquebrável o PET é uma material extremamente leve.
Usado principalmente na fabricação de embalagens de bebidas carbonatadas (refrigerantes), além da Indústria alimentícia esta presente também nos setores hospitalar, cosméticos, têxteis, etc.
PEADMaterial leve, inquebrável, rígido e com excelente resistência química.
Muito usado em embalagens de produtos para uso domiciliar tais como:
Detergentes, amaciantes, sacos e sacolas de supermercado, potes, utilidades domesticas, etc.
Seu uso em outros setores também é muito grande tais como:
Embalagens de óleo, bombonas para produtos químicos, tambores de tinta, peças técnicas, etc.
PVC Material transparente, leve, resistente a temperatura, inquebrável.
Normalmente usado em embalagens para água mineral, óleos comestíveis, etc.
Além da indústria alimentícia é muito encontrado nos setores farmacêuticos em bolsas de soro, sangue, material hospitalar, etc.
Uma forte presença também no setor de construção civil, principalmente em tubos e esquadrias.
PEBDMaterial flexível, leve, transparente e impermeável.
Pelas suas qualidades é muito usado em embalagens flexíveis tais como:
Sacolas e saquinhos para supermercados, leites e iogurtes, sacaria industrial, sacos de lixo, mudas de plantas, plasticultura, embalagens têxteis, etc.
PP Material rígido, brilhante com capacidade de conservar o aroma e resistente às mudanças de temperatura.
Normalmente é encontrado em pecas técnicas, caixarias em geral, utilidades domesticas, fios e cabos , etc.
Potes e embalagens mais resistentes
PS
Material impermeável, leve, transparente, rígido e brilhante.
Usado e potes para iogurtes, sorvetes, doces, pratos, tampas, aparelhos de barbear descartáveis, revestimento interno de geladeiras, etc.
OUTROS Neste grupo estão classificados os outros tipos de plásticos.
Entre eles:
ABS/SAN, EVA, PA, etc.
Normalmente são encontrados em peças técnicas e de engenharia, soldados de calçados, material esportivo, corpos de computadores e telefones, CD'S, etc.

RECICLAGEM DE TECIDOS

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Apesar de ser pequena no Brasil, a reciclagem de resíduos têxteis existe, principalmente com o uso de restos de tecido no artesanato. A impossibilidade de reciclagem industrial pós-consumo é conseqüência do estado em que os tecidos se encontram após serem descartados (sujos, rasgados e parcialmente degradados) e também pelo pouco volume concentrado, o que inviabiliza comercialmente a reciclagem. É possível que fábricas utilizem aparas têxteis de outras empresas, que seriam incorporadas ao processo produtivo, evitando que se tornem resíduos, mas esta não é uma prática comum no país.
Dessa forma, a reciclagem industrial transforma o tecido em matéria prima para indústrias de tecido não-tecido, colchões, papel moeda, produtos medicinais, automobilísticos, mobiliário e metalurgia. Mas, o processo de reciclagem de resíduos têxteis é complexo. Para que volte a ser fio novamente, esse material deve ser separado por matéria-prima e comprimento de fibra e depende de uma separação eficiente.
Uma sugestão para o aproveitamento desses resíduos, sem muita complexidade, seria na produção de estopas, em que não é necessário a eliminação dos tingimentos, mas só a fragmentação dos retalhos. Logo, deve-se procurar reutilizar ao máximo todos os panos e restos de tecidos antes de serem descartados. Roupas velhas devem ser doadas ou consertadas. Quando não puder mais ser utilizada como vestimenta, ainda encontra uso como pano de chão e de limpeza bruta.
A reciclagem artesanal ou reutilização das sobras de tecido para artesanato é economicamente viável e tem forte efeito de conscientização. Os artesãos confeccionam bonecas de pano, ecobags, colchas, tapetes, roupas, porta documentos, capas de caderno, marcadores de livros e uma infinidade de objetos, se valendo de talento e criatividade.
Na verdade, para se produzir um tecido, é necessário algum tipo de matéria prima, como o algodão, por exemplo. A primeira etapa da industrialização consiste em transformar essa matéria prima bruta em beneficiada, de modo que a torne adequada para começar o processo de industrialização do tecido. Neste processo já há desperdício, considerando as impurezas que são descartadas no beneficiamento da matéria prima.
A segunda etapa é a fiação e consiste em transformar o algodão, por exemplo, em fio (um conjunto de fibras entrelaçadas), tendo como desperdício a sobra de fios devido às emendas, o que geralmente é chamado de estopas. A tecelagem é a terceira etapa e consiste na transformação do fio em tecido. Nessa etapa, há perdas como: pontas de tecidos e ourela falsa, que é a rebarba que sobra no tear quando confeccionado o tecido.
A quarta etapa consiste no beneficiamento. Através de processos físicos e químicos, o beneficiamento confere aos tecidos suas características definitivas, tais como cor, encolhimento, largura, etc. É nesta etapa que se controla o encolhimento, o peso, a resistência, o toque, fios/cm, títulos e solidez de cor à lavagem, ao atrito, à luz e ao cloro.
Após todos os processos, o tecido é tingido quando necessário. Tingimento é o ato de colorir o tecido em toda sua superfície e em ambos os lados. No processo de tingimento, há desperdícios de tintas, produtos químicos entre outros, quando o operador não confia na receita do laboratório e acrescenta mais tinta. Atualmente, muitas empresas optam por fazer a solução de cada tingimento em laboratórios para que não haja desperdício e nem poluição ao meio ambiente.
Depois de acabada a industrialização do tecido, este é embalado para evitar que acumule sujeira ou fique molhado. As perdas nesse momento são as embalagens danificadas. Após ser embalado, o tecido é etiquetado de acordo com a descrição, qualidade, comprimento, largura entre outros. Neste processo o desperdício pode ser a etiqueta com falhas ou até mesmo rasgadas.
Portanto, em todo o processo de industrialização do tecido, há perdas variadas. Para se produzir uma camisa, por exemplo, são necessários, além do tecido, a linha, entretela, botões, etiquetas, etc. Muitas vezes, o processo desta industrialização envolve o tingimento de botões. Tudo é projetado com o objetivo de minimizar os desperdícios, porém sabe-se que em qualquer processo produtivo existem variações e, perdas são inevitáveis. As embalagens danificadas, as caixas de papelão, os restos de tecidos, os botões quebrados, as etiquetas com falhas são alguns exemplos de resíduos gerados no processo de industrialização de uma camisa.
Já existem no país, algumas empresas que reciclam tecidos. Normalmente estas empresas compram resíduos de tecidos já separados por cor. O processo de reciclagem do tecido é feito da seguinte maneira: máquina trituradora (rasga o tecido em vários pedacinhos até quase se desmanchar, ficando sem fibra); adiciona-se poliéster ao tecido em uma nova máquina que mistura os dois produtos formando fibras mistas; a maçaroqueira enrola a fibra de algodão em uma bobina; o filatório faz o fio/barbante. Nota-se que neste processo de reciclagem, o tecido passa a ser novamente a matéria prima que dá continuidade ao novo processo de industrialização.
Várias fábricas e lojas já se preocupam em ter peças com tecidos sustentáveis, desde camisetas feitas com garrafas PET recicladas até tecidos inovadores, como fibras de bambu ou o Ecosimple. O Ecosimple surgiu da reciclagem de retalhos de tecido. Para isso, os retalhos são recolhidos nas indústrias e levados para cooperativas, onde são separados por cor. Depois disso, passam por vários processos, todos livres de tratamentos químicos, para serem fiados novamente e formar outro tecido, novo.