ENERGIAS LIMPAS

domingo, 20 de março de 2011

Eólica

A geração de energia eólica vem crescendo a um ritmo acelerado nos últimos anos, principalmente em países como a Alemanha e Espanha. O que foi a saída para suprir a falta de energia elétrica provocada pela primeira crise do petróleo nos anos 70, hoje possui tecnologia avançada e já compete com outras fontes em todo o mundo.

Em 2001, foi desenvolvido pelo CRESESB/CEPEL o “Atlas do Potencial Eólico Brasileiro”, sinalizando um potencial indicativo promissor para o Brasil de 143 mil MW, em especial nas regiões Nordeste e Sul.

A energia eólica representou a maior fatia da geração de energias renováveis em 2007, com um crescimento de 28% no mundo, alcançando estimados 95GW, demonstra o relatório Renewables 2007 Global Status (Estado global das renováveis em 2007, na tradução livre), produzido pela Rede de Energias Renováveis para o século 21 (REN21, na sigla em inglês) em colaboração com Worldwatch Institute.

O presidente do Instituto Acende Brasil, Cláudio Sales, ressaltou que o vento gera energia a preço inferior à metade do que é cobrado pela energia gerada pelas termelétricas movidas a óleo combustível.

Energia Eólica no Brasil

A geração de energia a partir dos ventos no Brasil é uma alternativa para a diversificação da matriz energética. O chefe da Divisão de Desenvolvimento Energético das Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), engenheiro Wilson Reguse, ressalta o fato de que estudos já demonstraram que as fontes eólicas e hídricas se complementam em diversas bacias brasileiras.

“Em períodos do ano de baixa precipitação pluviométrica se registram os melhores ventos, dai a complementaridade das fontes”, explica. Especialista em energia eólica pelo Deutsches Windenergie Institut (DEWI) de Wilhelmshaven, na Alemanha, Reguse é responsável por projetos de geração de energia através de fontes não convencionais, como eólica e solar.

A jornalista Alessandra Mathyas explica que a energia eólica tem um custo considerado competitivo, no entanto vários fatores, como o preço dos equipamentos, ainda na mão de poucos fabricantes e a incerteza do mercado, levam a um valor médio de R$ 200 MW/h para a execução de um parque como o que já está em operação em Osório/RS com capacidade  de 150 MW – o que faz dele o maior da América Latina e o segundo maior do mundo em operação atualmente. Na energia solar, este custo é ainda maior, ultrapassando os R$ 900 MW/h. Os últimos leilões de energia nova têm registrado um valor médio de R$ 130 MW/h nas chamadas fontes convencionais – hidro e térmicas.
http://www.institutocarbonobrasil.org.br/energias/eolica

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